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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Modificar.

Tenho vivido a mais plena felicidade,
Conheci o amor, sou feliz, realizado,
Percebi que viver não é tão difícil,
Entendi também, que com Deus na frente
Todo nó é desatado, sem aflições,
Mesmo que ainda, nos momentos de luta,
Onde você se vê sem caminho, sem direção
Confia em Deus, que ele te dá a paz necessária,
E você começa a compreender muitas coisas,
Tudo vai acontecendo de uma forma,
Que sem você notar, sua vida foi modificada
Porque Jesus é fiel aquele que vive nele,
E assim tem sido todos esses dias,
Tenho tido o melhor, de mim, por mim,
Meu coração é livre, cheio de amor,
Hoje eu desfruto de tudo o que sempre quis,
Tenho uma mulher incrível, que eu amo,
Durmo tranquilo, porque sei que posso descansar,
Acredite que Deus é o melhor pra você,
Deixe ele tomar sua vida, assim como foi comigo,
Que seu caminho será sim, uma sempre poesia,
De amor, descanso, felicidade e paz.

Amém.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Tempo e espaço.



''Nem a distancia, nem o tempo
Nem toda a dificuldade que vier,
Nada prevalecerá, se não o amor,
O homem não separa o que vem de Deus.''

domingo, 18 de dezembro de 2011

Pontos.

O tempo...
A distancia...
O medo...
A briga...
A reconciliação...
O inicio...
A chegada...
A saudade...
A insegurança...
O infinito...
A noite...
O dia...
O telefone...
É amor.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Pensamentos...

Vontade de sair daqui,
Ter minha casa, sonhar
Acabar os palpites,
Ter a paz que preciso,
Esperar os vaga lumes
O balanço da rede,
Cozinhar pra você,
Tomar banho junto,
Dormir ao teu lado,
Viver, na poesia,
Repousar, no amor.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Simplicidade e amor.

É simples,
Papel de pão
Folhas de jornal
Inverno,
Céu nublado,
As estrelas escondidas,
A noite que cala
Silencia o medo,
As batidas do coração,
Grito, rouco de saudade,
A paz, o colo, o abraço,
Chocolate e telecine,
Duas cobertas,
Aquecem dois corpos,
Dormir de mãos dadas,
Sentir o amor sublime
Simplesmente,
Como acordar ao lado,
Com teu sorriso,
Com meu amor,
Minha vida (você).

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Um toque.

Poeta inseguro
Medo noturno
Amor à dois
Cadê você?

Eu só sei
Ser assim
Amanhã
Não sei,

Escrevo,
Compartilho
Devaneios
Em versos,

Meu amor
Pálido,
Sou saudade
Instante,

Na estante,
Tua foto
Amanhã
Só você,

Uma prosinha
Ou valsinha
Serenata,
Adeus?

Incompreensível,
Insensível as vezes,
Cada qual, jeito
Assim, sendo,

Eu amo,
Você,
Me ama?
Sim ou não?

Se não,
Não sei
O que fazer
Nós dois,

Musica,
Poesia,
Amor,
Saudade,

Sou eu
Sou você
Somos nós
Nós somos,

Partes,
Em partes,
Você, eu
Um pacto,

Casa comigo?
Roupa lavada
Comida na mesa
Noites alegres,

Café da manhã
Férias na praia
Aniversários
Família,

Paro aqui,
Ou ai,
Vem pra cá
Que tá doendo,

Se achegue,
Eu sou saudade,
De viver
Este amor, você.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Minhas Gerais.

Terra minha, do povo caipira
Da fala engraçada, tímida
Um povo quieto, honesto
Forte, que ama o seu lugar

As noites frias, os dias quentes
Este vento, detrás das montanhas
Céu puro, de estrelas que sorriem
Esperando o dia chegar, escondido

A roça, o queijo, o cheiro de mato
As cachoeiras, que nos lavam
Arvores que nos cercam, felizes
Os cascalhos, pés sofridos, negros,

Os inconfidentes, Ouro Preto
Tantas Marianas, Tiradentes
Uma riqueza simples, os contos
Os carnavais, inesquecíveis...

A musica, inconfundível
Os clubes, das esquinas,
Os botecos, o rock regional
Nos Palácios das Artes,

Os tropeiros, os mexidos,
Aos ''uai'', aos ''sô'', ''ué
À ocê que teima sem saber,
Até quando não sabe o que dizer,

As bicas, das cachaças,
Os Vales dos Aços, a pobreza
O chão seco do norte mineiro
Os cavalos, eternos guerreiros,

Somos do mundo, das Gerais,
Dos poetas, dos Guimarães
Dos Drummonds, Das Claras Nunes,
Somos essência, o cheiro da terra,

Minhas Gerais, pátria adorada,
Nossas Gerais, amadas mil,
Todas Gerais, do mundo Gerais,
Somos atemporais, somos Mineiros.






terça-feira, 22 de novembro de 2011

Até o fim.

De repente assim, sem saber de mim
Fui enlaçado por você, com teu verso
Tua musica, tua voz, doce e bonita
Eu, de tanto sofrer, sozinho, sem razão
Perdido, sem caminho, desalinho,
Coração fora de ritmo, pausado, carente,
E como o vento, que vem, sem hora de avisar
Chegaste sem pedir licença, com a primavera
Que eu tanto esperei, que eu tanto sonhei
Um dia, teus versos, era só minha poesia
Hoje é uma verdade imutável, solida, madura
Sou o que mais esperei ser um dia, sou você
Sou a primavera na sua plenitude, as rosas,
Os lírios, os girassóis, sou toda a estação
Sem pressa, relógio sem ponteiros,
Um sonho, de um sonho, que é real, vivo
Sou hoje o conjunto de tudo, o amor real
A vontade de ser sempre mais, sendo...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Reflexão.

O mais difícil no ser humano,
É ser humano nas coisas simples,
Saber dizer no momento certo,
Como dizer no momento certo,
Ter sensibilidade para entender
Que ninguém é igual ninguém
E isto é preciso saber, e compreender
Que não se deve ser só um eu
Deve-se perceber que não é assim,
Que uma palavra pode mudar tudo
Ganha-se ou perde-se por como agir
Temos de ser sábios (ou tentar)
Ainda que seja o mais ignorante
Sentir sem estupidez, sendo ''justo''
Sabendo usar as palavras,
Tentando não pensar só por si,
Sendo um pouco mais o outro (pelo outro).

sábado, 19 de novembro de 2011

Minha linda mulher.

Esta poesia é pra você meu amor,
Tenho vivido tão feliz, que esqueço
As vezes, não lembro de mim,
Penso tanto em você, só por você
Que tudo a minha volta, é teu
Meus livros, meus discos, fotos
Minha saudade egoísta,
De querer só você, pra mim
Sei que não sou o melhor
Nem o mais bonito, o ''príncipe''
Eu sei...eu sei,

Mas sabe meu amor,
Eu te amo tanto, lhe admiro tanto
Tenho vontade de ser você sabe?
Queria ter sua ternura, tua sabedoria
Sei que na relação sou o mais ''fraco''
E não me importo, preciso mesmo de você,
Sou apenas um homem, com defeitos
Que ama, e tenta ser o melhor, e ai erro
É engraçado, porque eu erro querendo acertar
Mas entendo, que as coisas não são assim,

Não quero nunca mais viver sem você,
Quero ter você nas manhãs, nas noites
Fazer do seu dia, um único dia, sempre
Cada nova manhã um novo encontro
O amor, reciclando, como uma poesia
Que sempre fala do amor, de formas diferentes
Mas só sobre o amor, no meu caso, só por você,
Me perdoe, se falo muito, se tenho errado muito
Sei que não é fácil amar um poeta, ainda mais eu
Um poço de insegurança, de duvidas, de medos
Dessa coisa minha de ''pensar demais'', eu sei
É difícil...

Mas vou retribuir minha amada, ou tentar
Mas nunca vou desistir, fazer você me amar
Em todos os momentos, assim como eu te amo
Até naquela hora meio chata, onde você erra
Eu te amo, como nunca amei ninguém,
Tenha paciência meu amor, o melhor virá
E os anjos farão festa, nos céus, por nós
Deus é nosso pai, que nos conduz, que nos guarda
E o amor que eu sinto por você, sereno
É tão calmo sabe? Então, não me deixes,
Que eu não vou te deixar, nunca
Dificuldades virão, tribulações, discussões
Mas eu nunca vou deixar de amar, nem no fim.

(Dedicado à Anny Ellen Carneiro Vasconcelos).


Midia Social.

Eu sou do tempo, do contato
Não dessa forma superficial
Sou inserido mas não sinto
Não gosto de muita novidade
Essa coisa de midia social,
Aprendi que dela tenho que fugir,
Não importo, sou antigo, assim
Prefiro o tato, sem enganos
Sem duplos sentidos, sentindo
A vida de uma forma real
Sem conotação, sem chateação
De uma forma natural.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sentir-se só.

No canto do meu quarto,
Um porta retrato,
A cama ainda, quente
Teu cheiro no ambiente,
Aquela musica, nossa
O resto do café da manhã
Só um pé do seu chinelo
Fios dos teus cabelos,
O papel rasgado do chiclete,
A tv ligada, sem sintonia,
Minha toalha no chão,
O ar condicionado ligado,
Meu celular, com sua foto
Me faz lembrar, momentos
Saudade infinita, saudade
Você foi dormir cedo,
Eu fiquei aqui, sozinho
Sem sono, calado, com medo
Deste sentir-se só, somente.

domingo, 13 de novembro de 2011

Você precisa de saber.

Meu amor não é comum,
É forte, não se abala
Eu te amo tanto...

Te perder, me perder novamente?
Virão dificuldades, tribulações
Mas vou prevalecer...

Não posso deixar, aceitar
O mal imperar, conturbar
Nosso amor é tao bonito...

Me diz, só uma coisa:
Você vai me amar amanha?
Não vai desistir de mim também?

Eu sou apaixonado por você,
Não me deixe te perder
Meu mundo é seu, de saudade...

Não pode ser assim,
Somos manhãs nas noites,
Musica no silêncio, doce...

Prometa, nunca vai me deixar?
Eu sei meu amor, é difícil
Não sou nenhum príncipe encantado...

Mas hoje sou encanto, acalanto,
O que sempre quis ser, sentir
Vou tentar ser melhor, viu?

Te faço um juramento,
Nunca vou te deixar,
Ainda que seja difícil aos olhos...

Você é meu anjo, minha metade
Tudo o que sonhei, na vida
Não sou nada mais sem você,

Eu te amo, em todos os minutos
Nas adversidades, nas alegrias
No balanço infinito da sua rede.



sábado, 12 de novembro de 2011

Mudanças.

Meu coração, era perdido
Fugia dos encontros,
Padecia sem amor, sozinho
O céu escuro, tempestades
Um caminho de só espinhos
As flores, sempre inverno
Meu corpo frio, sem vida
Até que a primavera chegou
Com um sorriso, alegria
Trouxe o calor que precisava
As flores agora, tão belas
O céu claro, as nuvens sorriem
E meu coração, antes sozinho
Transborda de amor e saudade
O tempo é calmo, doce, bonito
Hoje adorno a vida sem pressa
Tenho sido muito você ultimamente
E minha vida, tem sido um sempre
Sem final, sem medo, só alegria
Primavera, poesia e amor.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Amar é uma doce sensação
Leve, serena, amiga, de paz
Um contentamento simples,
Sem necessidades superficiais,
Não ter muita razão, na razão
Fugir das coisas obvias,
Celebrar o amor, novos dias
Um sempre começo, sem fim...



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sentir pra onde ir.

Hoje sou sentir,
Tudo o que faço,
Todos meus atos,
Sou sentimento
Amor, alegria,
Tristeza, saudade
Um turbilhão
Vontade sem fim,
Uma fome sempre
Assim, de repente
Sem saber porque
Só sentindo, enfim
Sentir, não se privar,
Não se esconder
Evitar pensar, calar
Ouvir mais, sonhar
Fazer parte, partilha
Sou sendo assim,
Amando sem fim,
Sem hora de partir,
Uma sempre saudade,
Desse amor infinito
Que eu sinto por nós dois.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Amor sem se ver.

Te livras do passado,
Liberta-se, corra
Não vire refém, só
De um futuro,
Inexistente...

Grite, escancare
Vá as ruas, sem medo
Amar não é medo
É uma entrega continua,
Onde até o cão na rua ouve,

Desprenda, se perca
O amor não é vergonha
Amar é tão bom, sem se ver
Contamine todos ao seu redor,
Entorpeça todos de amor,

Não temas, não pense
Amar é coisa da gente
No cantinho, de uma sala vazia
Esperando a hora de você chegar,

Não te escondas, não me escondas
Amor não é defeito, não é ser feio
Berre, todos tem de ouvir,
EU AMO TODOS OS DIAS!

Até meu ultimo suspiro de vida,
Até onde não se ouça nada
Onde o frio e o breu prevalecem
Vão ouvir o amor que sinto,
Como um despertar, de liberdade
Até o fim, enquanto eu viver,
Sou amor sem se ver...

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Meu primeiro novembro.

Vem chegando novembro,
O primeiro comigo mesmo,
Sim...comigo mesmo.

Nunca tinha na verdade,
Sentido um amor de mim,
Que através de você tem sido,

Hoje me amo, por você
Porque tenho que te amar,
E assim, sou amor por dois,

Sou todas as estações
Todos os tempos, sou eterno
Sou tudo o que sonhei,

Rompi as barreiras do tempo,
Corri longas distancias,
E me encontrei, em você,

Amo amar você, as estações
Meu primeiro novembro,
Nasci novamente, por nós.


domingo, 30 de outubro de 2011

Nosso mundo é amor,
Beijos e abraços,
Sorrisos e sussurros,
Noites sem fim,
Confidencias ao pé do ouvido,
Eu te amo, nas folhas de jornal
Saudade, musica e fotografia...

Poesia da manhã.

Teu reflexo à minha figura,
Amada, transcende a beleza
Torna-se unica aos meus olhos,
Fita meu coração com amor,
Canto, júbilos de serenata
Volto a ser criança, plenitude
A vida, caminho doce, inefável,
Um furto ao tempo, amigo
Teu corpo, minha rede, me embalo
Meus pés entrelaçados aos teus,
Uma eterna manhã, sorrisos
Fim de uma procura, acalanto
Adornando a vida, sem pressa
Uma comunhão de amor,
Tributo a você, minha amada
A unica razão da minha felicidade
Este encanto, leve, sereno, de paz
Sempre nosso, até o fim, novamente.

sábado, 29 de outubro de 2011

Sem Titulo.

Boa noite alegria,
Fique bem, por aqui
Amanhã é domingo,
Dia de dormir mais,
Sentir mais saudade
De contar os minutos
Uma espera infinita
Preciso ver o meu amor,
Me recompor, recarregar
Necessidade louca de você.

Um pouco de nós dois.

Quando encontrei você,
Me perdi fora das linhas
E como magica, sonhei
O que sempre pensei,

A distancia, que nos une
União de todos meus amores
As saudades de você
Em tudo o que eu vejo,

O teu cheiro em mim,
Nossos caminhos sem fim,
Só você, eu quero estar
E com a vida adornar,

Amor, tempo pouco
Vida pausada em versos
Um sempre balanço da rede,
Onde a pressa se foi...








sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Sou um pedacinho de você,
Fomos separados, proposito,
Sentenciados, a aprender
Formas de como lidar,
Hoje somos um do outro
Vivemos e soubemos
Que a vida é amor, sempre
Somos nós, novamente,
Um inicio de um fim, sem fim...

Explicação!

Eu sou muito possessivo,
Não sei, sou muito de tudo,
Sinto sem formas, dizeres
Eu sou um eterno inicio do fim,
Tudo sempre começa, se renova
E meu amor, fonte que não cessa
Interminável poesia de saudade
Um preludio sempre, à amada
Não que eu seja egoísta, ou ela
Mas de fato, sou só ela,
Vinte e quatro horas por dia,
Chega a ser repetitivo, chato
Cansativo...eu sei, eu sei,
Mas não me importo, sinceramente
Me perdoe caro leitor,
Sei que estão saturados disso
Mas sou ela meus amigos,
E se sou ela, escreveria sobre o que?
Eu não me vejo só mais...
Me sinto parte de tudo, pleno
No amor que procurei, e encontrei
E só me resta celebrar, e contar
Que sou feliz, feliz, feliz e feliz,
E que se dane o mundo,
Meu tempo agora é de amar.



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sem se ver.

Por mais que não pareça,
Ou ainda ninguém ''veja''
Sou seu até sem ser (eu)
Posso não ser o mais rico,
Ou nem o mais bonito,
Ainda sim prevaleço,
No amor, na poesia, na vida,
Vida pela qual doei a você
De corpo e alma, serena
Não só um momento,
Nem menos ao tempo,
Sou o que mais amo de você
Simplesmente...

domingo, 23 de outubro de 2011

Oração.

Tentaram nos derrubar
Puxaram nossa cadeira,
Apagaram as luzes,
Botaram fogo no cenário,

Nos vimos na penumbra,
Surgiram as duvidas,
Os medos, de dois calejados
Sentidos pelas dores da vida,

Porem, ninguém sabia,
Ou ainda não percebia
Que nós somos um,
E nossa armadura é forte,

Pensaram que iriamos cair,
Não conhecem nosso Deus
Não conhecem o amor,
Somos inatingíveis, não é?

As dificuldades nos prova
Que somos mesmo especiais,
Se tem tanta gente para importar
Só podemos retribuir de uma forma,

Vamos mostrar ao mundo
Que amar não é só isso tudo,
Que mil cairão ao nosso lado,
Dez mil a nossa direita, não seremos atingidos,

Somos fruto de amor que não vem do homem,
Você é meu presente de Deus
Não vamos nos deixar, nunca
Porque não somos desse mundo,

Pertencemos a outro plano,
No nosso amor não existe adeus
Existe só Deus, nosso todo poderoso,
Amém!

sábado, 22 de outubro de 2011

Sem Titulo.

Eu vim aqui só pra falar,
Eu te amo, não vou calar,
Você é o meu futuro,
E não sei onde vai dar,
Só minha amada,
Que sou você e mais nada,
Tua face no meu espelho
Este amor sereno de nós dois,
Ainda que nas brigas,
Somos abraços bem depois
Sou você além da vida.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A arte da saudade, e do reencontro.

Quero ter a alegria, de contemplar contigo
Um banco de praça, fim de tarde, sol se põe
Ou deitar, debaixo de uma arvore, adornar,
Furtar do tempo, horas silenciosas, a sós
O mundo que se cala, por um instante
Tornamos eternos naquele momento,
Como se não precisasse mais ter fim,
Selar o amor, com um pacto, de saudade
De suportar a saudade, ainda que presente
Ainda que ao lado, do meu lado, na minha vida
Sentir saudades todos os dias, juntos,
Deixar a vida, ou a vida nos deixar, um conto
Encontro, ou reencontro, ou seria proposito?
Nascemos, agora, novamente, para o amor
Um despertar, infinito, sem ter de acabar
Quero ter o prazer das coisas simples,
De amar, até o fim dos meus dias (aqui)
Ao seu lado, sem tempo, sem medo,
Sem ter necessidade de ser eu, em tempo integral.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dezembro.

Pensei que não poderia mais escrever,
A graça acabou, minha fonte secou,
Meu mundo, mudo, cinza, sem versos,
A saudade me consumiu, além de mim
Não enxergo mais nada, é inverno
Sinto um constante frio, preciso de você,
Me aquecendo, aqui é gelado, não tem calor,
Estou longe do seu abraço, do seu sorriso
Dos nossos cafés da manhã, das caminhadas,
Aquelas briguinhas, no fim de tarde,
Essa rotina nossa, de amor, de carinho
Meu coração que é teu, fica contigo, guarda-o
Espera, que vou ai buscar, daqui a pouco
Senão minha morte, minha morte de saudade,
De saudade...
De saudade...
De saudade...
De saudade.........

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Meu amor de saudade.

Eu não sei o que escrever,
Só sei o que sinto, e dói
Forte, nas minhas entranhas
Nenhuma lagrima traduz,
Um gesto, uma musica,
Nada é capaz de explicar,
Uma dor na alma, sozinha
Mudo, escuro, perverso
Como um criança longe da mãe,
Sou eu longe do meu amor,
Daquela que fez meus dias,
Minhas tardes, minhas noites,
Meu mundo, que agora é saudade
Uma sempre saudade, mas só dela
Como nunca houve, com ninguem
Esqueço hoje a poesia, estou de luto
Meu quadro é negro, não tem som
Não tem verso, não tem alegria
Hoje sou o pouco que me resta
A angustia, o desespero e a dor.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Insônia.

Nem tudo é sempre
O medo permeia
Sentencia-me, prende
Tento esconder-me
Não sabendo aonde,
Corro, gritando só
Ninguém me ouve,
Caminho escuro,
Mórbido, inseguro
Sensação de solidão,
Uma insonia severa,
Noite inquieta, perversa.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Saudade rotineira.

O meu mundo é todo de saudade,
Nos prédios, nos ônibus, nas ruas,
As musicas, livros, poesias, jornais,
No carro, ou no escritório, no banco,
Na lagoa, na areia, na fazenda,
Tudo remete você, em teus olhos
Nada mais é tudo, senão saudade
E assim será, até no dia, do nosso dia,
Onde a saudade será amiga,
Cúmplice, do nosso coração.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O preço da liberdade.

O cansaço edifica o homem,
Torna-o forte, soberano,
Preparado para a batalha,
De viver novamente, novo dia
Enfrentar as tribulações,
Estar aqui (vida) é uma guerra
Não existe vencedor, perdedor,
E aprende na dor, na dificuldade
O quão importante é viver,
Sentir as experiencias, SER LIVRE
A liberdade tem um preço,
Quanto vale a sua?

domingo, 9 de outubro de 2011

Motivos para amar você.

Minhas manhãs são mais claras,
Meu hoje com você é sempre,
Vivo em uma eterna primavera,
As flores, comunicam como musica,
O fardo que carrego é mais leve,
As nuvens são doces, como algodão
As chuvas (contigo) são banho pra alma,
Nossas risadas, momentos de alegria
Não existe tempo, somos infinitos
O caminhar é esperança do futuro
Embora não tenhamos prazos,
Somos parte de nós dois, apenas,
O toque, o beijo, nossa comunhão,
Deus nos revelou, no momento certo
Nosso relógio não tem ponteiros,
A nossa casa (vida )não precisa de espelhos,
O nosso amor é de sempre infinito
Sempre motivos, sorrisos, saudade
Essa maneira minha de amar você...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Não se sabe do futuro
Já do passado, se soube
Hoje sou presente,
Um pouco descontente,
Ser moderno é prejuízo,
Sou sempre antes de ontem,
Uma saudade de sempre,
Já sou saudade amanhã.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Musica sem poesia.

Hoje é jazz!
Contentamento
Felicidade
Saudade
Amor,
7 dias
Só de poesia
Devaneio
Sem nexo
Prosa, inverso
Musica
Sem tristeza
Te amo
Querida
Até breve
Adeus...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Hora de dormir,
Você aqui, eu ai
Eu aqui, você ali
Em todos lugares
Na nossa cama,
No nosso mundo
Do nosso amor,
É hora de ir...

Sem Titulo.

Sem você, eu não seria
Minhas noites, são dias
E meus olhos, teus olhos,
São espelhos da alma
Como dizia o poeta,
Este reencontro, nosso
Não só do corpo, presente
Somos nós, espirito
Incompreensível aos outros,
A razão da falta, no tempo
Fragmentos, de duas vidas
Unidas pelo amor, e saudade
De uma vida, reservada
Somente a nós dois, agora
Amanha e sempre,
Amém.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Noite derradeira.

Quantas vezes já chorei,
Nasci da morte, derradeira
Preso, na penumbra,
Um inverno, eterno, sozinho
Sucumbi a tristeza, vazia
Onde não existe palavra
O único som é o silencio
Que ecoa, nos meus ouvidos
Um sussurro, de longe
O breu, oco, sem luz,
Caminho, vagando sem rumo
Em busca de mim mesmo,
Por ai, sem saber para onde
No caminho inverso, destino
Uma partida sem fim,
Na minha poesia triste,
Que clama por mim, de um dia...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O amor cotidiano.

Poesia breve,
Letra bonitinha
Versinhos de saudade,
No canto da sala,
Eu e você coladinhos,
Amando sem tempo
Pernas entrelaçadas,
O amor, de um filme
Pipoca, refrigerante,
Beijinhos na madrugada,
Esse mundinho de nós dois...

domingo, 2 de outubro de 2011

10 dias.

Quero furtar do tempo um instante,
Acordar daqui 10 dias, quarto do hotel,
Um calor que só se sente lá, inquieto
O cheiro da maresia, como num sonho,
Aqueles sonhos que me consomem a dias,
Um devaneio permanente, de saudade,

Eu quero acordar contigo ao meu lado,
Caminhar na orla, você de vestido claro,
De mãos dadas, agua de cocô, sorrisos,
Você cantando ao pé do ouvido,
Aquelas musicas, do nosso repertorio,

Hoje sou 10 dias, amanhã 09,
Nunca fui tanta matematica,
Contando até os segundos,
Cada minuto passado uma alegria
Um fim a saudade que me atormenta
Alegria de rever a minha amada,

Vamos a igreja, ao shopping,
Ao cinema (sem más intenções)
Acima de tudo nos amar, novamente
Sou alegria, da sua alegria, querida
Somos minutos hoje, segundos amanhã
Parar o tempo nestes 4 dias, nosso,

Vamos modificar o relógio,
Deus vai nos perdoar,
Somos o fruto do amor Dele,
Justificados por ele, pela nossa fé
O nosso amor, de amor, dos versos
Do proposito que se cumpriu, de sempre...

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Confissão.

Hoje farei uma confissão breve
Sem palavras ''emblemáticas'',
O meu amor é das coisas simples,
Ele já é a minha melhor poesia,
E olha que nem preciso dizer,
Não é maravilhoso?

Poder apenas sentir, apenas...
Um toque, um beijo, um abraço
Ter a oportunidade de ser poesia
Nos atos mais simples, sinceros
Onde a troca de olhar, diz tudo
Aquele silêncio que não incomoda,

Como uma linda musica sem fim,
O fato de ter você, e vice versa,
Essa troca gratuita, reciprocidade
Aquela que ''ta comigo'' desde sempre...
É eu uso muito esse termo, eu sei
Mas somos de sempre, não é meu bem?

Eu com você não sou só poeta,
Sou homem, que chora, que sorri, turrão,
Aquele que sente saudade intensamente
Um infinito desejo de ter você comigo,
Essa coisa gostosa que é nosso amor,


Sei lá, hoje não queria poesia,
Só queria essa que soubesse,
Que você é o meu maior tesouro
E que o meu amor é sincero,
Como esses versos, sem sentido (para alguns)
Mas com esse nosso desde sempre
Que só você entende. (te amo)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sonho livre.

O meu maior presente,
Tanto tempo esperei,
Quantas noites chorei,
Pensando não ter você,
Mas Deus te reservou,
E por ele, o reencontro,
Resgatou minha vida,
Antes perdida, sem você
Hoje sou nosso caminho,
Até nas noites difíceis,
Sou amor, mais que amor,
Um pedacinho de você
Eu te amo, e você sabe,
Obrigado meu presente,
Não sei mais ser, senão você.

(Dedicado a Anny Ellen)


Sem titulo.

Muito amor,
Até assim,
Poesia
Do instante,
Fixei em ti,
Não mais,
Senão amar,
Até onde,
Não sei
Senão amar,
Por você
Sou nós dois,
Até sempre,
Senão amar.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sem Titulo.

Luz, que reluz a luz do meu dia,
Todo som, é nota musical,
Silaba, de uma palavra,
Sopro em meus ouvidos,
Subitamente breve, e doce
O tempo é devagar, na sorte
Do adeus que de repente se fez
Aquela despedida de até logo,
O cobertor ainda aquecido,
Teu cheiro na parede, adormecida
Porta retrato que guarda nós dois
Saudade, terrível breve saudade
Um entendiante mundo sem você
É pausa, sem som, sem verso,
Só saudade, de ainda.


sábado, 24 de setembro de 2011

Amor e poesia.

A primavera surge, figura de ti amada,
A mais amada, sempre, desde a infancia
Devoto, nas minhas fotos, sem saber ainda
Que voce seria a face mais bela de mim
A minha querida amiga, que sempre saudade
No eterno momento de nós dois, assim
Daquela forma que só é permitida para nós
Aos outros, é loucura, desentendimento
Ainda que seja insano, a nós é apenas um sonho
Amada, querida, menina, que ainda longe
Mas não dos meus braços, e abraços, sempre seus
Desde os primeiros movimentos, do primeiro toque
Todo o sentimento guardado, reservado, a ti somente
Eu não sei muito o porquê, de escrever falando
Sinto que estas aqui, do meu lado, e eu te proponho
Que seja só minha, mas é só minha mesmo, sou egoista
Como todo poeta, por medo é, ainda que nas entrelinhas,
Menina, não sabes o amor que lhe devoto, e nem precisa
Se souber fica sem graça, teria que parar de escrever
Dai, tudo ficaria na mesma, como tudo o que é normal,
E meu amor, te afirmo, não é desta Terra,
E ninguem que ousas dizer o contrario, pois provo
Em poesia, ou em musica, ou em um beijo, um abraço,
Só quero que me olhe amada, sempre pela manhã
E te vejas em mim, não só na poesia, mas na vida
Vamos manter este nosso proposito, de todo dia um dia
Ainda que nas brigas, renove-se o amor
E te prometo sempre, ser sempre, o amor, do seu amor,
Somos frutos da representação de Deus,
O amor que não se explica, só se sente, sentindo,
Sem adeus, sem tristeza, sem dizer...

Em todo canto e desencanto
Seu ultimo canto, encantando
O encanto, derradeiro
A beleza, na beleza dos olhos teus...


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Todo o mundo é meu,
Através de você,
Nos nossos olhos,
Da nossa escrita torta,
Em todos os verões,
Por toda a nossa eternidade.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Invariável.

Eu não sou de fato,
Raiz quadrada,
Igual a x, vezes y
Quantas verdades
Ja pensei assim?
Pratico problema
Como um teorema
Solução, insolúvel,
Fingindo saber,
Que a vida é porque
Uma constante
Variável variação,
É meu amigo,
Não tem solução.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Você no meu amor.

Hoje de manhã acordei muito você,
Com seu sotaque engraçado,
O seu sorriso, alegre que contagia,
Com os olhos baixinhos, sem se ver
Minha mãos menores, como as suas,
Meu corpo, cor de você, na pele
E até aquela sua mania repetida,
Fui você em todos os segundos,
Com o meu amor, mais profundo
Esse enorme desejo de ter você,
Reflete em mim teu corpo, espirito,
Até quando não me dou conta do que ser...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A mulher do meu jardim.

Ah, o meu amor é tão simples,
Como tua beleza, no acordar,
Parece que o mundo nasce
A cada seu novo despertar
Consigo meu amor, nos ventos,
Os caminhos, nossos sabe?

Eu te amo doce, como as nuvens,
Uma felicidade imatura, de criança,
Nos mais pequenos detalhes,
O amor mostra a sua graça, belo
E eu sou mais jovem, no tempo
Aquele mesmo que nos resgatou,

Sou o seu sorriso, no meu sorriso
E as flores caem mais belas,
Como se meu amor as soprasse,
E elas fossem cúmplices de nós dois,
Somos todas as estações do ano,
A essência mais pura da felicidade,

Eu te amo, todos os seus dias,
Que são de sempre meus dias,
Aqueles, onde eu sempre te esperei
E por sorte ja te encontrei,
Correndo solta, sozinha no jardim
Em meio as flores, como flores
A beleza simples do amor, em forma de mulher.

domingo, 18 de setembro de 2011

Carta não assinada.

Amada,

Lhe devoto todos os meus segundos poéticos em vida, querida entenda, que sou uma parte de você, até quando não vê, ou não me vê, estou contigo em prece, perece, e padece, o meu amor renovável
como o novo brotar do dia, você, na minha poesia, de nós dois. Sou ciumento mesmo, ora, como alguém ousas cobiçar o que é meu, de direito, desde o meu despertar para essa vida humana. Preciso cumprir meu proposito, reencontrar a minha parte, do ventre separada, a missão que Deus nos da no nascimento...De viver e buscar sempre a felicidade, sendo sempre através do amor, daquela segunda parte, obstinada, a ser encontrada em um futuro próximo. Você é a parte mais suave, mais doce, mais bonita de mim, sei que é...E por ser, entenda amor meu, sou aquela parte mais insegura, que teima, até para fritar um ovo, mas sabe que é assim, porque em tudo que toco, tem sua participação, ainda que indireta. Resgatou-me da penumbra, dos momentos difíceis, onde o amor era sofrido, e o céu era cinza, sem graça, sem musica...Sabe querida, eu penso em você até sem pensar, ou saber, como se fosse guiado por esse amor que é seu, amor inocente, de entrega, por entrega. Tenho medo sim, de te perder, de não me ver mais, de olhar no espelho e só me enxergar, sem você por detrás entende? Tenho muito medo de acordar, ser mais um sonho, como os que eu tinha antes de você chegar. Não vá meu amor, nunca vá. O escuro me da medo, e não quero voltar a não ser, e ver a vida que hoje me trouxe, que me apresentas em cada nova conversa nossa. Que Deus nos abençoe sempre, e que eu sinta a cada dia esse amor que se renova, a beleza que a vida nos dá, como uma rosa no seu despertar da primavera, eu te amo, eu me amo, porque sou você nas coisas mais simples, caminhe comigo, a jornada é longa mas com você tudo fica mais doce e suportável, esposa minha, namorada minha, amante e amiga, minha...só minha, só sou teu, desde o primeiro momento, na minha saudade insegura, na minha poesia repetida, no meu amor de sempre, nas minhas cartas não assinadas...Amém!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Minha poesia.

Não enxergo outra coisa senão, viver
Morrer é um fato desconhecido
Aos meus olhos a vida é eterna,
Como esta poesia, amor em versos,
Minha vida é saudade, da saudade
Que sinto, visceral, das entranhas
Eu sinto saudade até pelo inexistente,
Sou um pouco de tudo, mudo, cego,
Inverso, a tudo que é conveniente
Que ganhe a morte, mas não perco a saudade,
Já me perdi faz tempo, ao amor, a poesia
Sou um frasco de perfume, uma musica bonita
Um soneto, de um autor desconhecido
Sou um ser que não habita em mim,
Sou do mundo, do universo, dos meus versos
Vivo, vivendo pelo meu amor infindável,
Da minha saudade eterna, dos meus sonhos falidos,
Sou meu mundo perdido...


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Meu amor em prece.

Dê-me tua mão amada,
Partiremos para nada,
Lá, sabe-se onde, sabe?

Ei de repousar no teu colo,
Abraça-me querida,
Entrelacemos os pés...

Hoje o tempo é frio,
Amar-te é necessário
Até nas horas improprias,

Teu cheiro, insistente
Pregaste em meu corpo,
Desde ontem, a noite...

Ah, amada, lhe suplico
Meu coração morre sem ti,
Sou poeira, sem vento...

És sempre invocada,
Nos meus sonhos felizes,
Acordar contigo é primavera,

Somos amores, de amores
A junção de amor e tempo,
Uma sempre espera, de ti,

Desde os mais novos anos,
Estive a tua espera amada
Aguardando nosso amor se cumprir,

Dê-me tua mão, segura forte,
Encaremos a caminhada,
Infinita no amor de nós dois...




domingo, 11 de setembro de 2011

Para saber, se sabe ler.

Minha felicidade tem nome,
E só ela vai perceber,
Com essa coisa de pronomes,
De hiatos, anny ou coisa e tal
Se ela ler, vai perceber
Que não é ela, mas é ellen
O nome dela, que é musica
Tudo o que eu pedi a Deus
Pra vida ser mais doce,
E o calor mais suportavel
O vento que vem de longe
Por detras destas montanhas
La do nordeste, cabra da peste
Eu amo ela, mas é so ela
E que não conte pra ninguem
Ainda não pode, só ela sabe
Pra vida ser vida mais leve
E eu te peço, me espere
Porque eu te amo meu amor,
E somos nós, desde sempre...


Rafael e Anny Ellen.

sábado, 10 de setembro de 2011

Agradecimento....

Hoje vou só te agradecer,
É o minimo que posso fazer
Por você ser tão você comigo
E me permite, ser também...

Por ser a minha mais amiga
De tão calma, e paciente
Com a voz serena, sincera
Minha professora informal,

Por ser a mulher da minha vida,
A minha diva, a mais amada
A minha saudade, quando acordo
O meu sonho sempre, das noites,

Ser assim, tão assim ''você''
Da sua voz, que vira musica
Do seu sorriso, que é poesia
Do seu abraço, meu acalanto,

Por ser a minha companheira
De não termos distancia
E tudo ser tão bonito e claro
Como as coisinhas que você diz,

Obrigado, amor meu, amor
Sou você, até quando não sei.



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Rendição.

É, não consigo mais negar,
Eu te amo, desisto, venceu,
O meu braço torceu
Meu corpo padece, em prece
Lhe rogo que não vá, amada
E olha, que sou poeta, amante
Assumir, que te amo, é sumir
Em toda a poesia, o fim da busca
És minha mulher amada querida,
Não vou mais me esconder,
Vou a rua gritar, até a voz acabar
Eu te amo meu amor, e amo, e amo
Sou amor até nas horas, sem horas,
Teu amante, eterno, em versos
A sós....

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sou você.

Voce é a minha definição de ser.

Sou voce em todos os minutos
Sou você no café da manhã
Nos meus devaneios noturnos
Sou você nas papeladas do escritorio
Até na bronca do meu chefe,
Sou você nas horas boas, e ruins
Sou você meu amor, sempre
Até naqueles momentos chatos sabe?
Aquela hora do ciume, inquieto
Ou naquele melodrama casual,
Nossas manias, que só nos entendemos
Sou você em mim, nos meus sonhos
Sou você na nossa casa, daqui 5 anos
Sou você na foto da estante, preto e branco
Até quando não sei do que, eu sou você,
Atravesso a rua, e te encontro,
Em toda faixada, em toda esquina
Sou você nas coisas simples, no olhar,
No meu sorriso, que reflete você
Sou você no horizonte, nos meus versos
No meu ser, no meu ontem, no meu amanhã
Pra sempre, sempre, ser....

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Amizade.

Sabe quando sente que ja passou por ali?
Que os olhos não precisam se cruzar,
A arte do encontro, vindo por desencontro
Eu não sei, assim, de repente, sem saber
Apareceu ela, sem pedir licença, sorrateira
Uma amiga (meu) presente, de sempre
Como se aquele momento fosse reservado
E eu estava ali, na hora certa te esperando
A vida é segredo também, descobertas,
Como uma porta entre aberta, a luz no fundo
Uma companheira, que é minha companheira
Poesia até nas horas mais esculachadas,
Somos parte dessa parte, que chamam de amizade
Que a vida nos conserve querida amiga,
E que amanhã seja um sempre hoje, sempre,
Que nossa amizade seja essa poesia de primavera
Suave, branda, sem preocupar muito com o porque
Precisamos só ser, em essência, manter isso
Esse sentido, sentindo, essa nossa amizade,
Da nossa maneira...

sábado, 3 de setembro de 2011

A morte é surpresa, de surpresa
Não podemos deixar de viver,
Não sei como vai ser amanhã,
E por isso eu amo todo dia,
Sou amor nas coisas mais simples
Faço do dia minha eternidade
A mais bela eternidade (para mim),
Assim, não deixando de ser, e ter
O amor por essência, por saudade
Sou saudade de amanhã, de depois
Não sei o que vai ser, só sei ser, se ser
E assim eu vou vivendo meu agora,
Com saudade de amanhã, de não saber
De ser somente fragmentos de um dia
Minha eternidade, ao amor, ao meu amor
À surpresa de viver, e de morrer...





quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Poesia delirante.

Palavras insanas
Meu eterno tormento
Sofre a alma, tirana
Dançarina sem talento,

Vendaval, curto sopro
Se perdeu, curta trilha
Não sou eu, nem você
Somos nós, a sós...

Sinta-me aqui
Nestas (nossas) letras confusas
Sinta-me assim
Em todas rasuras

Imagino você
Lendo e relendo
Tentando entender
O que nem eu entendo,

E a quem ousar arriscar,
Nos avise por favor,
Não soubemos de nada (ainda)
Só sentimos, sem sentido

Nestes versos sem motivo,
Só um pouco de mim, e você
Sem nem ver, ou perceber
Sou só um texto, delirante....


Rafael Renhe e Gabrielle Portella

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pequeno agradecimento.

Sou tão grato por você,
Assim, sem querer, aparecer
E fazer tudo ser tão ''claro''
Nem sei muito o que dizer,
Só queria que soubesse
Que eu amo muito você
Meus dias são felizes, sim
Porque eu tenho você (em mim)
Não preciso mais buscar,
Entende?

Obrigado.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Não sei, se sei.

Você, sabe lá porque,
A vida e seus mistérios,
Poesias derradeiras,
O amor que se cumpriu,
E nesta confusão,
Eis que surge, quieta
Sem pedir licença
Quase despercebida,
Algo que ainda não sabia,
Ou sabia, e não percebia
Sei lá, é tudo tão estranho
Eu não sei nem mais de mim
Quanto mais de você, saberei?
Sabe, só quero que entenda,
Que não fique brava comigo,
O amor é assim, mutável
E somos só, por ele, sós
Na essência amor, e nada mais
E por assim ser, sem se ser
Eu não sei muito entender,
Só sei que tudo é surpresa
Eu não sei mais de mim
Quanto mais ainda de você.

sábado, 27 de agosto de 2011

Metade de mim, é saudade
Pouco de mim, muito de você
Embora minha poesia
Seja parte do meu eu sozinho,
Daquele que clama por amor
Sabendo que é necessidade falha
Eu não sou muito bom assim
Peco, mas sempre por excesso
As vezes por amar demais o amor
Com esta intensidade desmedida
Como se todo dia fosse o ultimo
Ou o primeiro, tanto faz...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dias sem você
Sou sua hora
Seu minuto
Desejo infinito
Teu corpo comigo,
Sou saudade
De você, por mim
Por nós, por saudade
Até o fim, enfim....

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Não só olhar.

Porque não só de amor vive?
Tento ser sempre perfeito,
Mas entenda, que não sou
So quero que viva pra mim
O fardo é pesado, e cansa
Não me cobre o impossível
Seja feliz, por ter meu amor
E faça dele teu alimento
Tudo acontece, acontecendo
E entenda meu amor,
Que eu sou só humano,
E mais do que isso, é desumano.

sábado, 20 de agosto de 2011

Tudo, em você.

Eu sinto saudade,
Daquela minha,
Amada, querida
A mais amada
De todas amada
Jamais deixada
Dona de todos
Meus pensamentos
Até na poesia
Saudade, de saudade
Dos beijos teus
Dos abraços teus,
Das suas musicas
Tudo remete a você
Até onde não vejo
Só de você, eu sei
Que eu amo você
E o resto é passado.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sabe, meu bem.

O mais engraçado meu amor,
É que me prende, sem se ter
Sei la o que, sem saber
Não busco entender, sabe?

Eu ja cansei de dizer que te amo,
Você sabe, e finge não saber,
Entendo, mulher é fragil
Precisa dos seus ''saberes''...

Hoje, pela manhã, em você
Pensando como sempre (clichê)
Vi que tudo não passa, de ser
E que o que é nosso, é nosso,

Não existe falha no amor,
Existe teimosia,
Você, com suas ideias,
Eu com meu amor ''irracional''...

Eu não preciso nem dizer,
Nós nos amamos,
E amamos amar nosso amor
Eu sei, foi dificil de entender...

Mas saiba minha vida,
Sim, você é minha vida,
Até o fim dos meus dias,
Enquanto ouver tempo,

Eu vou dizer que te amo
Que se dane o cliche
Eu só sei de você
Do infinito, de nós dois...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sim, eu te amo.

Uma nota musical,
Um verso casual,
Um pedaço de papel,

Sim, eu amo você...

E por mais dificil que pareça
Sem sequer que tu perceba
Eu hoje sou amor, por você,

Sim, eu amo você...

O meu choro que não cala,
O meu coro que não cessa,
A minha vontade, sem pressa,

Sim, eu amo você...

E se amanhã não mais houver,
Uma chance onde estiver,
Saiba que serei teu, sempre,

Porque sim, eu amo você...

Se quiser me esquecer,
Só não deixe de saber,
Que cada choro teu, é meu

E sim, porque eu amo você...

Agora me abrace, sem saber
Sem entender, e nem porque
Eu só quero te amar, por amar

Porque sim, eu amo você.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Versos Anorexos.

É inesperado, inconsciente,
Frases jogadas no espaço,
Com voz aflita, impaciente,
Recusa o fato, sem dar um passo...

E por passos, neste espaço,
Sou sombra, sem voz,
O eco, na penumbra,
Ei de sucumbir ao passado...

Vago pela sombra,
Sem mal notar os pés,
A cada passo a incerteza,
De uma vida duvidosa...

E por onde eu percorrer,
A voz, ecoando, ilimitada,
Hesitação, que passa,
Por estes versos, sem nexo.

Texto com colaboração de Gabrielle Portella
Três coisas que preciso na minha vida para ser feliz, e poder morrer em paz:
Poesia, amor e saudade.

Compreender.

Voce precisa de saber,
Que não sou perfeito
E que como todos
Eu choro, erro, peco
Mas te peço, entenda
Que meu amor é maior
Que todos meus defeitos
E que se me deixar ser
Eu posso junto de você
Criar nosso caminho
Só eu e você, nossa rede
Sem pressa, sem fim,
Nesse nosso mundo, que é eterno.

domingo, 14 de agosto de 2011

Eu te amo e você sabe,
Mas de você, nem tanto assim,
So quero que me ame,
E não desista de mim,
Por favor não nos deixe
Hoje eu sou você,
Por mais que não pareça
Não consigo ser eu, sem você.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sem precisar comunicar,
Meu coração no seu olhar,
Pode hoje o mundo acabar
Que eu só sei te amar, e amar...

Por mais distante que esteja,
E por mais que não pareça,
Eu sou você até dormindo,
Sem precisar nunca acordar...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Meia noite em Paris,
Um amor meio assim
Sabendo, sem saber
Sem entender porque
Tudo é tao intenso assim
Seu amor é vida em mim
E eu não sei mais ser (eu)
Esquecer você, me esquecer
Não tenho muito o que dizer,
Hoje so quero chorar, é saudade
Essa saudade que me consome
Nossos momentos, NOSSOS
Esse amor intruso que surgiu
Não tem mesmo o que dizer,
Eu só sei que amo voce.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Jazz.

Essa noite meio quente,
Sinto o som que contagia,
Hoje é musica, é alegria
A melodia, o contra baixo,
E a voz meio sacana,
O sopro embreagado do sax
A senhora, no canto da sala
Dançando como a anos atras
Hoje é dia de jazz!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Nosso amor.

Meu amor é calmo,
Daquele que não fala,
Que não precisa de verso,
Meu amor é inverso,
Não tem tempo, nem medo
Meu amor é preguiça
Nossas pernas entrelaçadas,
Café na cama, dois pãezinhos,
E de amar é tanto, que não da fome,
Meu amor sou em você, por você
Sem ter necessidade de nada,
Não precisa de fala, de letra ou poema,
Meu amor é saudade, ao teu lado
Não somos, senão nós, no jardim
Na rede do seu quarto, fresco,
O som do avião, que até vira musica,
Esse nosso estranho sentimento,
Que só sabemos que é amor,
Sem precisar muito entender...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Confissão.

Eu queria de você,
Só um pouco de amor,
Não como o meu,
Ou se for assim, mais
Deixe-me entrar
Sinto medo e sede,
Minha alma morre
Seca, falta do amor teu,
Não me perca amada,
Amar você é minha vida!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Eu não deveria ser,
Tanto assim dizer,
Ou muito demonstrar,
Não posso mais segurar,
Sou de você e pronto,
E só o que sei é que te amo,
Mas o quanto eu te amo,
Ah, o tanto que eu te amo,
De tanto falar, perdi a voz.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Juramento.

Eu sem você não sou mais adeus,
Selo contigo um pacto de amor e paz,
Que nos dê longos anos de vida juntos,
E possamos fazer do nosso ninho, acalanto
Uma fonte sem fim de desejo e saudade,
Ainda que nos meus braços, sentirei saudade,
Sem tentar pensar muito no fim, ou melhor...
Entender que o fim é para os outros,
Que para nós o fim é inicio, é sentir-se eterno
E façamos uma coisa, que só vale pra nos dois
Quero contigo todo dia cantar, e dançar claro,
Não daquela forma convencional, só nossa
Aquela que sincroniza com o olhar, até sempre
Não vamos nos definir querida, somos além
Somos desde sempre um amor sem fim,
Ainda que um dia...ah, um dia...
Será só outro dia, de amor e paz...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Soneto da madrugada.

Ó amor, que não é de primavera
Porque se faz tão presente e feroz
Fizeste em mim holocausto
Meu coração, refem do amor seu

Amada, dos cabelos de amora
És minha aurora, jubilosa
E eu, neste soneto lirico não calo
Amor nosso, novos amantes

Renova em meus dias minha crença
Tenho fé por esse amor infindavel
Nascente, que não cessa, minha amada
O fim dos meus dias, adormeço contigo

Te encontro nos versos mais belos
Nos meus discos, em cima da estante
Por um instante sinto sua presença
E dançamos nossa valsinha, sem pressa...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sou em voce um pouco de tudo que tive
O amor de criança, aquele primeiro sabe
Que parece mais uma brincadeira boa,
O primeiro beijo roubado, aquele frio
Que não vem so pelas entranhas,
Aquele frio na alma, insegurança fatal
Ali, naquele momento, te perdes e começa amar,
Sou assim, com voce, voce em mim, sou...
Eu tenho medo de ter medo, de não ter mais você
E olha, que ainda nao te tenho, pelo menos agora
Aqui, neste instante, não posso olhar nos teus olhos
E perceber que nao passa de insegurança,
Bobeira de criança que começou a amar,
Nao sabendo muito a grandeza disso tudo,
Mas entendendo que é tao serio, quanto o sol
Que vem aquecendo a alma pela manha, sublime
É tudo ainda meio subliminar, mas você sabe,
Sabe que é meu frio na barriga, minha insegurança
O meu medo de acordar, e perceber que foi um sonho.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Meu amor nas entrelinhas.

Eu amo você por nós dois,
Por mais que não pareça
Ou por mais que não perceba
Você pra mim, meus versos
Aquela musica que não sai da cabeça
Que sem se dar conta, voce ta cantando
E não entendendo muito, você gosta
Sem parar, de uma forma tão intensa
Ao mesmo tempo tão serena, como tua voz,

Ah...tua voz,
Quantas noites, dormia ao som da tua voz,
Que foi canção, ninava em teu peito
Teu toque, no meu rosto, tão calmo
Como se nada mais fosse importante
Poderia morrer nos teus braços, e abraços
Eu não paro de te amar, e sei la tambem,
O meu amor vive nas entrelinhas (ainda).

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Aquela saudade, sua...

Nem mesmo uma boa dose de uísque
Pode apagar da memoria a saudade
Ainda mais se for aquela saudade,
Que só eu sei, insegura e chata, teimosa
Daquelas que faz de tudo pra te matar
Uma tristeza só por não ver você aqui
Naquela casa, só nossa casa, montada
A parede do nosso quarto, tom rosa claro
Eu não gostei muito, mas você teimosa...

Saudade do seu cheiro, que ainda nem senti
Dos seus lábios, aqueles que vou beijar ainda
Das nossas brigas, que não são tao severas
Queria ao menos ouvir de você um ''eu te amo''
Não precisa ser na mesma intensidade que a minha
Sou paciente, e entendo que o amor cresce com o tempo
Mas por agora, já sou feliz por te fazer sorrir,
E eu sou feliz, por você ser feliz,
Até quando eu não entendo muito (esse seu sotaque)
Eu sou feliz, plenamente, por você, por mim,
Por todos aqueles que amam, e devotam esse sentimento
Não sei se tão grande quanto o meu, mas ser se é ser
Se é amor.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tudo em você.

É fim de dia, e desconfio que você não vá me procurar
Acontece que te amo e não poderia me calar diante disso
Deste sentimento verdadeiro, adornando comigo o tempo
Aquele momento que encontro você, da minha forma
Sei que ninguém deve entender, e nem devem mesmo,
Devo somente a mim, este amor que não é de verão
Foi inevitável, aconteceu assim, sem nem eu mesmo saber
Quando me dei conta, já era seu, sou seu, eu sou você
Eu sei que não é reciproco, e sinceramente ainda não importo
A vida tem seus motivos, e o tempo ao amor é diferente
Quero só que entenda, que a vida é surpresa a todo instante
E não deixe, não me deixe, que eu não vou te deixar,
Mesmo que não venha me encontrar, eu já te encontrei,
Meu coração é seu, se olhe no espelho, me encontrara contigo,
Ouça uma musica, e estarei la entre os versos,
Perceba como o amor contamina, irradia, e completa,
Não fuja de mim, não sou mais eu sem você.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O amor à sua hora.

Não se sabe ainda porque,
Ainda meio sem entender,
Fitou meu coração em seda,
Aquecendo-me no inverno,
E agora mais do que nunca,
Ei de querer você, e prometo
Que não posso ser o que se quer
Mas serei o teu amor, ainda
Ainda que demore um pouco,
Ao amor o tempo é outro.

domingo, 19 de junho de 2011

Sem Titulo.

Ao amor, não existe distancia,
Existe aquela saudade medrosa
Insegura de quem ta amando
Sem saber por enquanto
Ou então até quando, vai ser assim
O amor de um só, que vale por dois
Por todas as palavras bonitas da Terra
Aquele amor que não se diz, sabe?
Um amor inocente, sem preocupações...
Eu quero só amar, e que se dane o resto
A distancia não me incomoda
O que incomoda é a saudade.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Por mais que não pareça,
Eu apareço em você,
Sem ninguém perceber
Vai acontecendo assim,
Sem muito saber porque
Vou me perdendo em você,
Nesse rumo perdido de nós dois.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Poesia que não posso (ainda).

Eu queria ter a certeza de não ter,
Porque a vida nas suas variáveis
Te surpreende e cativa a cada dia,
Com belas surpresas diurnas,
E/Ou terríveis pesadelos noturnos

O poeta e sua sina de desejar o proibido,
Aquela mulher que é do outro, mas sua
Nas entrelinhas, das poesias, nas poesias
Daquela forma subliminar que só eu entendo
Acaba virando um ciclo vicioso, sem fim

Eu deveria ponderar, ser mais ''ético'' ou sei lá
Mas deveria eu também negar o amor de mim?
Justiça não faz parte do dicionario dos poetas
Nós sofremos sempre as injustiças, o amor errado
Ou seria o amor na hora errada?

Um pouco de tudo o que eu vejo, em fragmentos
Uma foto, sua voz, que se torna melodia
A saudade mais louca que posso sentir de alguém
Um desejo de ter perto, não tendo, entende?
Um certo contentamento só por você existir,

Ainda que não seja minha,
Ainda...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ainda distante.

À você que veio de longe,
Por detrás destas montanhas,
Sem pedir licença
Me contamina com alegria
E faz da noite (minha) luz,
Existem pessoas e pessoas,
Apenas algumas prevalecem,
E mesmo que ainda,
Não podendo afirmar
Já posso te garantir
Que agora é você,
Com sua amizade verdadeira,
Minha querida companheira
Dessas noites derradeiras
Um pouco de mim, e de você,
Tudo (em) para nós (hoje e amanhã).

Obrigado.

Sem Titulo.

Porque a vida é tão fascinante e ainda insiste entrelaçar-me em fitas de seda,
Quando penso, que não penso, e me pego sem saber, ela aparece, sem licença
Sem dizer a que veio, somente surge, sublime, como musica, como bailarina
É meio estranho dizer que não sei sobre um sentimento que tanto escrevo
É meio repetitivo, você pode encontrar sempre em meus textos solitários este tema,
Mas a saudade de sentir saudade permeia de uma forma que me faz refém,
E por incrível que pareça, as vezes gosto de sentir essa saudade, da saudade
Que cisma em aparecer de vez enquando, teimosa, insistindo em me manter
Como se tudo em que eu fizesse fosse por saudade, por até o que eu não vi ainda
O que sei é que eu amo sempre, todos os dias, a minha saudade que me mata
Que me faz padecer na penumbra, das trevas, como um demônio envolvente
Mas pela manhã um anjo com sua voz jubilosa, me acordando, adornando comigo
Um tempo que é só meu, que é da minha saudade, da minha amada que não conheço
Que talvez seja de longe, de longe ao que não vejo, mas de perto ao que se sente.



segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ser sentido (sentindo).

Tem muito tempo que eu não sei mais o que de mim,
Sem saber, sabendo que saber é assim, sem dizer
Ou entender que nem tudo precisa ser sabido,
Na vida nem sempre saber de tudo é necessário
Descobrir, desbravando você mesmo, no seu ''ser'',
Torna o fim menos sofrido, para um novo começo,
Do começo, do meu eu, que não sabe muito de mim...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Frio para mim é saudade,
Saudade de não sentir frio.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sem Titulo.

Inconscientemente, inconsistente,
É tudo meio assim, sem porque(s)
Evito tentar entender pra não morrer,
O amor é esse sempre, desde sempre
E por mais obvio que pareça, não aparece
Tornando tudo muito contrario, perceba!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Acabou ainda em tempo,
Sorrateiro, foi indo, finito
Pobre de quem perde
Um amor simples assim
Sem querer saber do fim
Só buscando nos olhos teus
Um pouquinho de eternidade
O amor pra nós dois, que partiu.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Minha noite é muda sem você,
Ouço sua voz em todo o canto
Encantando, no meu quarto
Escuro, palido, quando é sem você
Que faz parte da minha manhã
Sem sono, sem ter vontade de dormir,
Só proseando, em comunhão com você
Que é dificil como só, e exigente até,
Que cantando, com sua nota, adorna
Meu coração que é saudade, da saudade,
Não existe tempo com você, o relógio para
E quando me dou conta, sou eu em você,
E sem saber porque, tudo vai se tornando
Lindamente belo, como poesia, como meu dia,
De uma noite, sua, sem saber, sabendo...



quinta-feira, 28 de abril de 2011

Eu tenho medo do meu medo de amar,
O meu medo de amar é covarde,
Prefere perder a arriscar contrariar
E faz se do primeiro momento o ultimo

Meu medo de amar é complacente
Teme pelo que não se sabe
E do risco que se perdeu, falece
Perdendo por medo o amor à amar.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Estou tão cansado que não sei se é de amar,
Ou de correr, ou de tentar, ou de sei lá!
Sabe-se o que não se vê, mas o que se sente
Se sente por não entender, o que pode ser
Sendo de alguem que nem sempre é sempre
O ato ausente, que ainda se faz presente
Um presente, no presente do meu dia palido
Falido com o tempo que outrora foi um presente
Ser de nós, o relógio que não marcava o tempo
Era tudo longe, sem saber para onde, inerte
Surta comigo no meu delirio lirico fatidico,
Morre comigo meu dia, que é hora de repousar!

terça-feira, 26 de abril de 2011

A duvida, da duvida!

Escrever sobre você,
Sob você, sua foto
O criado que é mudo
Assim meu coração
Vai morrendo sem você,
Porque eu te quero tanto?
O que fez de você meu vicio?
E porque eu criei você (em mim)
Sem ainda perguntar se é reciproco
Eu não entendo, e não posso entender
O que o coração fala eu não ouço
E vou perdendo, em mim
Por não saber de você, por não ter você
Aqui comigo desde sempre.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Eu, você a musica e a poesia.

Minha relação com a musica é poesia
A minha poesia desvairada ''sen''tindo
Em cada nota musical o sussurro dela
Que é musica pela voz doce que adorna,
Fazendo e desfazendo minha vida (mais)
Como assim a poesia e a musica demais
Um excesso que excede o meu limite
Seja do tempo, do amor ou da saudade
E falando de saudade, musica é também
Meu desencontro no encontro daquela
Que me agasalha com teu abraço (ela)
E compreende comigo todo o tempo (nosso)
De um amor desapegado de apegos (conveniência)
Sem jeito, desajeitada como minha poesia
Desvairado como nosso beijo, que é sem jeito
Assim nossa relação, é assim, como musica e poesia,
Como um beijo e o sorriso, como tua voz no meu ouvido,
Sentindo ainda que sem sentir o amor seu, o amor meu
Os trejeitos de nós dois. (musica e poesia)



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sua chegada, minha inspiração
Como seria a voz da minha amada?
Melodia que vicia, me encanta
O que torna ela tão diferente de tudo!
Eufemismo da beleza, na beleza
Dos olhos teus que me cercam
Mesmo que ainda não tenha os visto
É fonte dos meus delírios noturnos,
Parte de mim, ainda sendo assim
Um pouco do que sei, suficiente
Pra dizer que sem você sou nada
Ou se nada for, sou nulo, cinza
Não tenho vontade, perco no tempo
O tempo que devoto a você
A sua espera, sempre pela noite
Sempre sendo poesia, assim para mim
Sendo o que tenho vontade de ser
Desejando ter você para mim,
Sendo só um pouco prepotente.


Eu e você.

O que ouço pouco de você
É necessário para mim
E para que dizer, se ser
O que é, cala o coração
Ja basta só sentir, no olhar
Sem saber muito o porque
Senão aprendendo a entender
O que vem da alma em nós
Sentir o que se sente assim
Sem ter muito, ''vendo'' pouco
Valorizando os momentos
O amor em fragmentos
Este amor que só meu e seu
Ainda que você não perceba
Apenas sinta, como musica
Deixe ele conquistar você
Assim como eu, a musica
A poesia, o nosso amor,
Eu e você.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Não sei ser mais sem você
Que dani-se o que vier
Eu só quero ter você
Ainda que só para mim
Na minha poesia, sozinha
Você nos meu sonhos
Na minha vida ''social''
Sem ''ver'' e saber porque
Tenho você aqui comigo
No meu caminho, longo
E eu só sei, que sei de você
O que tenho de mais de você
Em mim, e eu não sei porque
Tudo se tornou assim
Ainda que de repente,
Sinto você comigo
Em mim, você, para mim
Como poesia e musica
A sua voz que não me perco
Que nela ensurdeço de amor
E me perco, no caminho
De uma vez só, sem saber
Sabendo ainda que porque
Meu coração é só teu,
Só teu, sempre que seja
Sempre para mim,
Para nós, talvez.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Hoje sempre.

Venha comigo,
Vamos iluminar a noite,
Espantar as trevas
Ficar longe da solidão,

Quero não ter tempo
Contigo só namorar
E amar, amar e amar
Ainda que só hoje,

Debaixo de uma arvore
Vamos cantar e escrever
Nossa historia neste jardim
Sem querer saber do fim,

Me ame novamente
Assim que eu acordar
Deste sonho que eu vivo
E me prove que é real
Nosso amor ainda que só hoje.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Poesia da tarde.

Em uma nota só
Preso a tuas fitas
Hoje de nós dois
Tempo relativo
O som do violão
Ouço vem de longe
Sem saber porque
Quanto mais leio
Mais me perco
Ou me acho
Inicio do começo
De um grande
Amor sem fim.

domingo, 17 de abril de 2011

Meu amor em constante movimento,
Hoje amo Aurora, amanhã Juliana,
Um encontro nos desencontros,
Amadurecendo em mim este desejo de amar,
Fazendo do instante o momento mais belo,
Trazendo no olhar um novo amor,
Como se todo o amor que tive e tenho nesta vida,
Seja para no fim, eu amar de todas, uma só
Como se fosse um estagio para a verdadeira amada
Daquela que vai adornar a vida comigo,
Que em todos os amores eu nao tive,
O encontro a mulher verdadeiramente amada
Aquela que dorme comigo, ainda que não saiba
Que faz do meus dias de sol poesia,
E das noites de chuva minha nostalgia,
Beirando a sandice, permitindo a loucura,
De amar todas, uma por vez,
Sabendo que de todas, encontrarei você
Que na verdade atraves de todas essas,
De todas essas buscas, desencontros,
O caminho sem rumo, indo sem saber porque
É porque eu sei, que no fim, ou no inicio
Nascerei no teu peito, e morrerei de amor
Nos braços teus.

sábado, 16 de abril de 2011

Dói em mim a dor da saudade
Saudade do que não se sente
Fonte de nostalgia sem fim,
Tristeza que é companheira
Daquelas que acorda contigo
E não te deixa mais,
Saudade do que não se pode
Ou do que se podia uma vez
Perda do que você não sabe
Falta de um ''negocio'' seu
Que você não encontra mais
E por mais que procure
Não é mais como se fosse
E te perde por ai, sozinho
Morrendo cada dia um pouco
Dessa doença que é saudade,
Saudade de amar o não presente.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eu tenho medo do exílio,
Ver a noite escondido,
Tão longe, do perto
Pobre de mim,
Achando me esperto
Desdenhei da vida,
Agora paga poeta,
Com juros e correção
Vitima de mim mesmo,
De um amor que acabou.



terça-feira, 12 de abril de 2011

Vida que tarda minha chegada nos campos,
Fizeste do canto, o pranto meu, pelo olhar,
Presente em mim, vida, que tende a matar
Coloca me no pau de arara e me castiga
Ignora o meu rogo desesperado de suplica
Não me sentencie a perder o poder de amar,
O poder da criação, da materia, do tempo,

Que possa eu, através de mim, propagar o amor,
O único bom motivo que me resta, não me leve,
Que eu possa caminhar ainda que sozinho,
Rumo ao que não se vê, ao que se sente, se sente
Travando neste caminho desventuras de sentimentos,
Buscando sempre vida, a vida do amor meu,
Lindamente bela, no jardim, o horizonte, sentindo,
Adornando a vida, ao lado teu, dos lados meus,
Incessantemente.








segunda-feira, 11 de abril de 2011

A arte de amar.

Amar é arte do tolo,
Ou de ser tolo sem ser,
De acreditar sem ''ver'',
Criação de um poeta,
Um mito sem historia,
Se contradizer sempre,
Sentindo só para si,

Até que acorda e ''vê'',
Que nem tudo é você,
E que amar é uma arte,
De aceitar a ingenuidade,
Uma pessoa que não viu,
Que não beijou e nem sentiu,

Amar é a arte da dor,
Do despertar na solidão
Caminhando sozinho
Na penumbra...

Amar é a extrema necessidade
De ser se sendo a alguem
Que ainda não se vê,
E voltar a ser tolo novamente,
Acreditar que tudo é novo,

Pobre de nós que somos tolos,
Somos sempre o mesmo sempre,
O fim no inicio da mesma historia,
E te perdes sem saber,
Até que morra novamente.


domingo, 10 de abril de 2011

Fizeste de mim feliz, em plenitude
Dê me tua mão amada minha,
Vamos caminhar sem rumo
Desafiando essa vida de rotina
Faremos do desafio nossa diferença
Quero contigo desbravar o mundo
Seja minha estrela derradeira
Minha amiga e companheira
Uma poesia de Vinicius
Devotando o amor aquela amada
Que me entorpeça com teus beijos
E que eu não sinta mais sede
Que este caminho seja só de ida,
E se retornarmos que seja com amor,
Com o tempo vamos adornar
Vivendo o fim dos dias sem medo
Sublime, assim como o amor que sinto por você
Ainda que seja impossivel afirmar o quanto,
Vamos continuar minha amada,
O caminho é longo e eu preciso de você
Que me conduza com teus versos
Até o fim dos meus dias, e me ame muito,
Para que no final, possamos descansar em paz...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

É loucura afirmar alguma coisa neste momento,
Mas eu sou louco, então o que faço senão te contar
Que eu sou mais você, e não mudo fácil assim não
Eu quero comer chocolate com você,
Ouvindo musicas sem sentido, que só nos entendemos
Um dia na tristeza, outro na saudade, assim se resume
A minha vida sem você, quando te tenho ao meu ''lado''
Quero você sempre, mesmo que não entenda isso
O que fazer se é o que eu sinto, o que devoto,
Eu não tenho mais condição de esconder isso,
É mais forte do que eu, se não me quiser tudo bem
Vou entender, não entendendo, porque a vida é assim
Mas quero que saiba querida, que é hoje minha alegria
E eu quero você agora, sempre, ainda que finito
Amanhã é outro dia, e não sei se terei mais você
Mas hoje você é minha, ainda que só comigo
Nos meus pensamentos, no meu coração
Sozinha em mim...

terça-feira, 5 de abril de 2011

O (en)canto aquela que não vejo.

Impressionante sua capacidade de me cativar,
Pelo simples fato de você hoje (para mim) existir,
Tudo que leio me remete a você diretamente,
De uma forma bem objetiva e convicta,
E quanto mais o tempo passa, mais se solidifica,
Assim vou me encantando, me entregando,
Devotando este sentimento tão de paz que é o amor,
Como se eu subisse um degrau de cada vez, bem devagar
Em cada momento me vendo mais próximo,
Você la em cima, aguardando de braços abertos,
Com um sorriso ''retardado'' que só eu sei te dar
Algumas coisas são subliminares, na vida é assim
Ter certeza torna tudo obvio, a insegurança é necessária,
E eu vou me encontrando através dela,
Através de você, sem saber porque...sabendo.



segunda-feira, 4 de abril de 2011

Estou a três dias tentando escrever de amor,
Não sei se busco uma explicação para isso
Ou se eu realmente não sei o que é sentir
O que sei é que tenho medo, insegurança
Quando amamos nos sentimos ''feios''
Achamos que todos são mais interessantes
E começamos a ver defeitos em tudo que é lugar
O amor cria em você essa defesa sem sentido
Você se subestima por amar muito alguém
E por achar que essa pessoa não te ama,
Você acaba criando namorados para ela,
Formando obstáculos, no caminho tão simples
Mas é compreensível, todo inicio de amor é assim,
Eu só preciso ouvir ''eu te amo''.

sábado, 2 de abril de 2011

O amor e suas variáveis.

Lidar com o sentimento é estranho,
Você vive em constante variável,
Como se tudo mudasse de cor, de repente
Os olhos começassem a ver de longe,
Cada vez mais distante no horizonte,
E você tenta correr, mas não consegue
Tenta usar suas asas, mas elas não obedecem
E tudo que conquistou parece ter ruido
Rompe consigo mesmo um desejo que antes
Era indestrutível...

Porém, em alguns momentos a chama reacende,
E você se pega trancado, no seu quarto inseguro
Com medo de ouvir um ''não'' e se torna refem
De um sentimento que ainda não sabe se é igual
Se é recíproco e você se pergunta se vale a pena,
Como uma sina que tem o poeta em amar a dor,
Um soldado que luta consigo mesmo,
Que adormece na solidão, e acorda com a sensação
De que tudo não passa de um sonho, um delírio
Uma fascinação platônica pelo que não se vê.



quarta-feira, 30 de março de 2011

Não sei porque.

Contemplar tua foto, meio escondida,
Como se fosse algo proposital,
Pode ser para manter o suspense
Instigar a imaginação fértil do poeta
Nas entrelinhas desenho você
Passar do tempo, que não é biscoito passatempo,
Me faz perceber que a vida é tão presente,
Ainda que você seja mais alta do que eu,
Uma questão estética, sem muita importância,
Garanto que se sentimento fosse medido por altura,
Seria eu um gigante, em prosa e verso,

Eu sei que gosta de casamentos, embora não acredite neles,
Acreditar é uma palavra que não vinha convivendo muito,
Que de uns tempos para cá, tem feito parte do cotidiano,
Aprendi a gostar mais das noites, e rir do que não é visto,
Todavia, resgatei o meu desejo em sentir novamente,
Sentir é se libertar, ser amplo, ser (existir) sublime,
Escrevo desenhando você, sem saber muito o porque
Olhando ao horizonte, como no campo, na rede, os vagalumes,
Comendo sucrilhos, entrelaçado a um computador,
A sua espera, sempre a sua espera, ainda que sem saber
Se amanhã estará ''aqui'' novamente.




terça-feira, 29 de março de 2011

Caminhe comigo.

Medo alto.

Vi que tenho medo de altura,
O que me faria perder o medo?
Cada vez mais altos meus devaneios,
E não sei se teria tanta ousadia,
Tenho medo de olhar pra cima (ela),
É hora de partir.


Ultimamente tenho sentido mais, e ouvido menos
A razão nem sempre tem a resposta mais valida,
É preciso as vezes algumas atitudes impensadas,
Faz-se do presente, um presente ao coração,
Pois o que te cerca é hoje, talvez amanhã mude tudo,
E você se perde pela razão, por não sentir muito
Perdendo o compasso, em cada passo que o coração dá,
Como uma musica que toca tua alma, e você não entende,
Mas sente o porque, naquele momento, porque tem que ser,
Sentir é momento, embora não possa ter pressa,
Furte do tempo umas vidas e se entregue, sem medo
Vou continuar sentindo, pois quero sentir, sem a razão severa,
Ainda que me assombre pela manhã, vou percorrer o jardim
E que amanhã seja apenas amanhã, porque meu dia é hoje,
Meu coração é surdo!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Minuto.

É fascinante como a vida nos proporciona surpresas!
De repente em um lapso de instante, sem querer,
Por querer, te prende novamente, em fitas de seda
Como poesia à flor amarela do jardim, sublime,
O encantamento pelo que não se vê (sentir),
Valendo do minuto que durou uma vida.

Se acreditar e ter esperança for um erro, que erre!
Não posso deixar de sentir, o que vem de longe,
Parece loucura, por ser tão rápido, tão próximo,
Que me entorpeça desta loucura e sinta
Ainda que não toque, ainda que não veja,
Seguirei neste caminho, ainda que um erro...

domingo, 27 de março de 2011

Você as vezes se apega muito rápido a certas coisas.
E não consegue entender isso, por ser ingênuo demais.
Por carência, ou por necessidade de não ser só,
Você acaba criando uma perspectiva que não existe,
Uma fixação que é sua, não fazendo parte do contexto,
E dai acaba sofrendo, por criar essa idéia singular,
Sem sequer imaginar o que acontece do outro lado,
Você tenta suprir a falta de um sentimento que ainda não existe,
E acaba se tornando refem de uma historia falsa,
Por querer que aquilo que sente, se transforme em realidade,
Sendo egoísta de certa forma, por querer muito em você,
Sem participação da pessoa ao lado, por medo talvez,
De não ser correspondido, de não ser tão bem recebido,
E dai se propõe a ser só, ainda que buscando o amor da outra pessoa,
Mesmo que ela sem saber, você o procura, solitário, com medo
O medo da necessidade, da vulnerabilidade que o torna sempre só,
Ainda que acompanhado de pensamentos, mas só pensamentos.

sábado, 26 de março de 2011

Da(ni)ndo a ela!

As vezes precisamos sorrir, sem saber porque!
Por vezes morremos por não sorrir,
E a vida se torna um pesadelo ruim por não ser,
Ser o que se sente, em alguns momentos sem pedir,
Por momentos de alegria, longe da nostalgia,
Uma conversa sem saber porque,
Que faz do momento eternamente belo,
Ainda sem saber o conteudo principal,
Ainda sem saber, sorrindo apenas,
Apenas por ser, daquele momento!

quarta-feira, 16 de março de 2011

À nós três.

À meus irmãos que devoto o amor de criança,
Aqueles que em dois, são minha força,
Que juntos combatemos os exercitos da vida,
E que na dificuldade extraimos a união
Das noites mal dormidas, na penumbra
Ressucita comigo meus irmãos
Ajuda-me a adornar o tempo, sem medo
Que ao longo desses anos tem sido tão cruel,
Meus irmãos que são vida em mim (para mim)
A continuidade do meu ''eu'' talvez melhor
Somos hoje homens, um tributo a batalha
Da nossa honrada mãe querida, que não é eterna,
E cabe a nós continuar caminhando, para o mesmo fim,
Mas meus irmãos, não nos deixe, pois o elo vem da alma
Como musica que é composta por três amigos,
Em um clube, na esquina, ou nas pedras do caminho,
Que nosso amor prevaleça, e em nós o sentido,
De viver como crianças, sublimes,
Unidos até o fim, ainda que o fim seja pouco.

A busca conjunta.

A tua face lindamente bela,
Cativa no silencio teu sorriso,
Mata-me desejo ainda que tardia,
Entrelaça-me em fios de seda,
E padeço no teu colo pela manhã...

Compraste comigo passagem só de ida,
Sejamos desbravadores deste caminho,
Ainda desconhecido por nós dois
E faremos deste chão nosso alimento,
Que nos fartemos desta terra que é amor...

Dê-me tua mão sem medo,
Meu colo é teu aconchego,
Em teus cabelos ei de repousar,
Ainda que sem saber o que adiante,
Somos só um corpo errante,

Que pecarão por excesso,
Ora por amar demais, outrora por amar demais...







quinta-feira, 10 de março de 2011

Eu sempre escrevo sobre saudade
Tudo me leva a ela, indiretamente,
O que torna a saudade um vicio?


quarta-feira, 9 de março de 2011

Soul Jazz.

O som que entorpece,
Contamina minha rede sanguínea,
Danço sentado, não me contenho,
O sax que atravessa meus ouvidos,
Degusto do tempero musical,
Não consigo mais parar,
Vou ter que sair por ai e dançar,
Até que o musico se canse,
Soul jazz até me acabar!

terça-feira, 1 de março de 2011

A mentira nada mais é que uma continuação mal acabada da verdade,
Nem tudo o que se vê, diante de você é aquilo que afirmou ser ontem,
E depois de amanhã, te surpreendes com o que está no seu caminho,
Um caminho que até agora, tu dominava como uma verdade cega,
Mas com sua força mentirosa, tem de enxergar e traçar um outro começo,
Para outro caminho, se enganando, porque a vida é assim,
E se você não se esconder nesta farça, acaba perdendo o pouco da verdade,
Aquela parte de você que ainda luta para se manter, mesmo que errando,
No caminho certo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O canto à solidão.

Retorna em meus pensamentos,
Faz do meu delírio à loucura tristeza
Invoco teu nome no meu canto,
Um soneto à mulher amada,
Sempre pensamento na ultima tentativa,
Um vicio que me consome como álcool,
A dose (in)certa para o meu prazer sádico!

Vinde à mim em devaneio,
Teu vestido não muito curto, entorpece
Como de repente, sem saber porque
Me toma, consumindo o pouco de razão,
Que ainda persiste em mim,
Como se todos os dias fossem o ultimo,
Aquele ultimo, ao lado teu, o fim do dia.

Sonhar é meu tormento!
Acordar é meu suplicio!
Na minha casa não tem espelhos,
A noite ja me basta...



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Menina, que do ventre saiste para me confortar
Fazes da minha vida, ultimo dias felizes de ontem
Comigo adorna o tempo, no canto do teu quarto,
As noites contigo são canção de saudade,
Meu refugio, minha calmaria, meu acalanto...

Do que seria hoje de mim, sem tuas noites
Seria de mim sem tua voz, sem tua companhia,
Há ti devoto minhas noites felizes, de paz,
Dona do meu tempo, das noites sem fim...

Eu não sei de mim, o que seria sem você, enfim
Um trago, um copo de cerveja, uma companhia comum
Nada substitui o colo teu, o sorriso teu,
Sou grato pela vida, por ter me ''aparecido''
Através de você...

Nestas linhas que vêem de ontem como poesia,
Como um abraço teu, ou um puxão de orelha,
Minha cerveja vem acabando, e com isso o meu delírio,
Nesta noite que noticia um relato meu,

Do olhar teu, do seio teu, da parceria tua,
Do que lhe devo sempre, e que sempre e pouco,
Por ser tão barato, o sentimento meu...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

2

Ultimamente tenho medo de ser ultimo,
De ser inútil, e fútil ou coisa assim,
Meu cotidiano hoje é banal,
Sem muito efeito colateral,
Esbarro no tempo, deixando ele passar...

Eu sei lá cara, o que vai ser amanhã!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A pausa é necessaria, até mesmo ao tempo.