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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O improviso de uma vida.

Na minha vida tudo é improviso,
desde os meus mais novos anos,
tudo chega sempre sem avisar,
seja ela a tristeza, o amor, ou a saudade

A saudade de fato é o que mais me consome,
não de amores ou talvez dos dessabores
que a vida vem me dando ao longo tempo

E que graça teria tambem um poeta sem suas lamentações?

O amor é presente sempre,
Desde a sua forma mais bonita, toda nua e crua talvez,
até sua face mais obscura, traidora e perversa,
tudo no amor faz parte de um ciclo não muito improvisado,

A musica é o que contagia, e nostalgia tambem
responsavel pelas maiores lamurias de um homem
a musica é esposa da bebida, que é sogra do boteco
no balcão o encontro dos pinguiços que se consolam,

Tudo na minha vida é um improviso
seis minutos de uma musica sem sentido,
algumas frases sem muita notoriedade
um anonimo que habita este mundo paralelo,

do amor e poesia.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O primeiro dia do ano.

Verão é bossa nova,
eu não moro no Rio,
nem rio aqui tem,
tem uma lagoa poluida
mas tem peixe tambem,

Um texto, uma prosinha
cheio de molejo, num vai e vem
parece tambem um sambinha
uma poesia descarada,
tudo isso no primeiro dia do ano,

É hora de festejar, embriagar
e com a ressaca do novo dia
fica tambem o que passou
porque agora ontem é passado
e amanhã ja somos outros,

Aqui não é Rio, e nem tem rio
mas tem verão e bossa nova,
acreditar no amanhã
festejar novos tempos de alegria

afinal,

Hoje é meu primeiro dia, Saravá!