Minha alma ecoa!

Eco

A

Ecoa

Num vazio imenso,

De sentimentos...

Ponto.

O dinheiro, o maior dos males,

Sobrepõe a vida, alegria,

Pessoas se trocam

Vivem enganadas,

Entorpecidas por um banco de couro,

Pobres destas, que só querem dinheiro,

Esquecem da vida, que envelhecem

E no fim, tudo fica,

Desfazem famílias,

Abandonam filhos, sonhos

Por dinheiro, por ''conforto''...

E mesmo eu, que embora pouco,

Só tenho a oferecer partes de mim,

Onde o não se compra tempo,

Não se negocia amor,

A troca é gratuita,

É de agora, intensa, intrinseca...

Mas para alguns, mais vale um banco de couro,

E que se dane os outros,

O que vale é dinheiro, e o agora,

O seu filho, que se dane, outrora,

Faz se do presente, apenas o existente,

Ah, pobre pessoa,

Que tola, pensou que da vida,

O dinheiro trazia poesia, alegria,

Compra o tempo, quanta tolice...

Eu quero um amor, que não se preocupe com isso,

Que seja de sempre,

E que o adorno seja um simples toque, um abraço,

Entrelaço, eterno.