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domingo, 30 de dezembro de 2007

Pequenos segundos

Fogo fuga
retilinio uniforme
todas as formas de fugir de algum conceito
e valido quando se e um louco desvairado
Foge tempo
tempo passa
em carrocinhas de cachorro quente
na praça ali perto de casa
casinha pequenininha,
com pequenos suvenis
Urge tempo
conforme as dores sentimentais
colapsos nervosos atraem minha mente
e nisso sigo...sigo...sigo,
quebrando cabeças com o tempo
e juntando pecinhas subliminares
inves de amores passados,
comidos pelas bacterias da minha biblioteca
mental...banal, atonal!

Foge fogo da fuga do amor
postumo
sobre olhares banais,
em forma de quebra cabeças
conforme controlo minha mente,
sandice
ataca
dentro do meu ser

E o fogo fuga
nas entranhas
das minhas tranças
do menino
que quebra cabeça
quebra sentimentos
une corpos,
unta amor
quebra dor
Aja cor!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Sujeito

Foge no infinito
ares perceptiveis
mundos instaveis
constelaçoes paradoxas
a fé nunca muda
o desejo sempre prevalece
octagonal, dentro do meu infinito
um sentimento particular
que nas entranhas do meu ser
ecoa....ecoa...ecoa
colateral,

Dentro de todos os polos,
foge os mutantes poetas
capazes de com uma só nota
transpassar angustias,
traiçoes, dor, sofrimento

Volto no infinito,
nito dito,
que cujo fico
dentro de mim
por tras de ti,
a noite nua
o dia umido
o fim unico
o amor certo!

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Delirio Particular

Passa
Tristeza
Solidao
Sofrimento
Tempo
Morte
Voce
Amor
Fuga
Duvido
Inconstancia
Abraço
Demais
Saudade

Palavras ocupam minha mente,
Capazes de vir como um holocausto,
Que me faz pensar demais,
Amar demais,
Querer demais....

Amavel
Loucura
Beleza
Aquela
Voz
Ego
Penumbra
Carinho
Criança
Brincar
Certeza

Uma coisa insensata...
Capaz de abalar os mais fortes coraçoes,
Que vivem sem amor,
vivem ser amar...

...

Palavras ocupam minha mente,
Capazes de vir como um holocausto,
Que me faz pensar demais,
Amar demais,
Querer demais....

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

A felicidade morte.

A voz passa por meus ouvidos,
sinto a ruido da loucura,
sinto meus pes gelados,
meu nariz contaminado pelo po
que me consome
meu figado corroido pelo
gosto amargo do alcool
minhas maos dormentes de tanto usa-las
para nao sentir frio...

Sinto minha boca seca
sinto o sabor da morte,
começo a sentir um frio intenso,
que começa a passar tambem por minha rede sanquinea
começo a perder o meu raciocinio,
uma loucura visceral...

O que mais me estranha, e que sinto prazer nisso,
de certa forma uma aventura particular,
sinto o medo da morte,
mas a felicidade de nao viver mais,
quero morrer
me leve junto aos tolos
que morrem por amar demais...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Capitalismo!

Foge do mundo
o rumo daquele ser
que acorda, trabalha
trabalha, acorda
o som das maquinas
as turbinas dos motores
as construçoes civis
e o rumo daquele pequeno grande ser
se une a vontade de viver
e da vontade de viver
foge do mundo pequeno ser
que ei de ver
que a vida e um moinho
que do moinho fez-se a rosa
que morre ao som das maquinas
e nasce na inconstante incognita da vida
e fazendo-se assim o homem moderno
moderno por trabalhar demais
morto por amar quaisquer
um que lhe ofereça um vintem!
cade voce ze, pobre peao
largou a moça na fazenda
conheceu o mundao,
deixou o botao,
a rosa desabrochou
fugiu do seu amor
que de la nao voltou
que da fuga do mundo se fez presente,
dentro das maquinas ocas do amor.

Palavras vazias

Noite, nao consigo parar de pensar em voce,
é estranho porque fico mais ofegante quando lembro de voce,
minhas maos soam frio, transborda insegurança em meu pobre coraçao,
que é cansado de amar em vao!
Como uma morte subita,
como um sopro que passa por fora dos nossos ouvidos,
como se o mundo parasse em um lapso de instante,
como se nao existisse mais vida,
e eu fosse a uma outra dimensao,
palavras vazias ocupam o espaço,
transposição de sentimentos,
em forma de poesia,
Noite sem fim,
amor enfim...
Noite...
e eu nao consigo parar de pensar em voce.
EXPRESSÃO!

MUSICA!

VIDA!

VIVIDA!

NA BOLEIA,

DE UM CAMINHÃO.!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

A noite tarde

Chego em casa
silencio macabro
o escuro da noite
reluz em casa
a fusao do dia
com o cansaço da noite...

Morto em casa
nado largo
sobre os ombros febris
segue ritmo louco
de um coraçao tolo,
envolto do meu oco
dentro do meu ser...

Almas perdidas...

Almas lavadas
a beira do rio
vidas perdidas
em meio ao atrito
das pedras que nascem sem pedir
da noite que cai sem sentir
do dia que reina por beira mar
pelo amor que cai sobre os ceus sem licença
do nobre domador de almas lavadas
que sobre o rio permeia
em busca da vida perdida
sofrida de amar
almas inquietas
em meio a solidao da noite
entrelaçadas ao veu das pedras
de onde as aguas nascem
do amor que cai
sobre nossas almas
loucas almas,
cansadas de amar....

domingo, 16 de dezembro de 2007

Delirio da manhã

Buscamos, erramos...
caimos, caimos e caimos,
a cada nova jornada nos fazemos melhores.
e a vida segue seu ritmo inconstante e imutavel.

Engraçado que, a andorinha dormiu pela manha
e nao acordou ainda...
ela caiu, e ainda nao levantou.

Eu andando numa rua, nao me lembro o nome
era de tarde em um verao
quente o sol...

E eu cai...
Caindo-ei
Levantei
miei
chorei
gritei

Coisas sem nexo..
doença que afeta meu sistema nervoso.
nao vi a andorinha,
vi a minha menina
morta na calçada
vi meu coraçao
prostrado naquele vidro do caminhao
me vi menino
rindo
em meio a solidao!
Pobre passarinho
nao consegue mais voar,
voa voa pequenino
em sentido a seu lar
cade voce minha gaivotinha!
Pra salvar o passarinho
quebrou suas asas dormindo,
e na penumbra fugidia
sobre a tumba de uma coruja
sobre bosques e catedrais
busca ele gaivotinha
amiguinha do meu ser
ama tanto o passarinho
que dele poderia ser!

Imaginario!

A poesia
da vida
menina
crescendo
vivendo
infinita
individual,
senso
fatal
octagonal,
parábolas
fixas
nas nossas cabeças,
corroendo corações desesperados...