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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Eu tenho medo do meu medo de amar,
O meu medo de amar é covarde,
Prefere perder a arriscar contrariar
E faz se do primeiro momento o ultimo

Meu medo de amar é complacente
Teme pelo que não se sabe
E do risco que se perdeu, falece
Perdendo por medo o amor à amar.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Estou tão cansado que não sei se é de amar,
Ou de correr, ou de tentar, ou de sei lá!
Sabe-se o que não se vê, mas o que se sente
Se sente por não entender, o que pode ser
Sendo de alguem que nem sempre é sempre
O ato ausente, que ainda se faz presente
Um presente, no presente do meu dia palido
Falido com o tempo que outrora foi um presente
Ser de nós, o relógio que não marcava o tempo
Era tudo longe, sem saber para onde, inerte
Surta comigo no meu delirio lirico fatidico,
Morre comigo meu dia, que é hora de repousar!

terça-feira, 26 de abril de 2011

A duvida, da duvida!

Escrever sobre você,
Sob você, sua foto
O criado que é mudo
Assim meu coração
Vai morrendo sem você,
Porque eu te quero tanto?
O que fez de você meu vicio?
E porque eu criei você (em mim)
Sem ainda perguntar se é reciproco
Eu não entendo, e não posso entender
O que o coração fala eu não ouço
E vou perdendo, em mim
Por não saber de você, por não ter você
Aqui comigo desde sempre.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Eu, você a musica e a poesia.

Minha relação com a musica é poesia
A minha poesia desvairada ''sen''tindo
Em cada nota musical o sussurro dela
Que é musica pela voz doce que adorna,
Fazendo e desfazendo minha vida (mais)
Como assim a poesia e a musica demais
Um excesso que excede o meu limite
Seja do tempo, do amor ou da saudade
E falando de saudade, musica é também
Meu desencontro no encontro daquela
Que me agasalha com teu abraço (ela)
E compreende comigo todo o tempo (nosso)
De um amor desapegado de apegos (conveniência)
Sem jeito, desajeitada como minha poesia
Desvairado como nosso beijo, que é sem jeito
Assim nossa relação, é assim, como musica e poesia,
Como um beijo e o sorriso, como tua voz no meu ouvido,
Sentindo ainda que sem sentir o amor seu, o amor meu
Os trejeitos de nós dois. (musica e poesia)



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sua chegada, minha inspiração
Como seria a voz da minha amada?
Melodia que vicia, me encanta
O que torna ela tão diferente de tudo!
Eufemismo da beleza, na beleza
Dos olhos teus que me cercam
Mesmo que ainda não tenha os visto
É fonte dos meus delírios noturnos,
Parte de mim, ainda sendo assim
Um pouco do que sei, suficiente
Pra dizer que sem você sou nada
Ou se nada for, sou nulo, cinza
Não tenho vontade, perco no tempo
O tempo que devoto a você
A sua espera, sempre pela noite
Sempre sendo poesia, assim para mim
Sendo o que tenho vontade de ser
Desejando ter você para mim,
Sendo só um pouco prepotente.


Eu e você.

O que ouço pouco de você
É necessário para mim
E para que dizer, se ser
O que é, cala o coração
Ja basta só sentir, no olhar
Sem saber muito o porque
Senão aprendendo a entender
O que vem da alma em nós
Sentir o que se sente assim
Sem ter muito, ''vendo'' pouco
Valorizando os momentos
O amor em fragmentos
Este amor que só meu e seu
Ainda que você não perceba
Apenas sinta, como musica
Deixe ele conquistar você
Assim como eu, a musica
A poesia, o nosso amor,
Eu e você.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Não sei ser mais sem você
Que dani-se o que vier
Eu só quero ter você
Ainda que só para mim
Na minha poesia, sozinha
Você nos meu sonhos
Na minha vida ''social''
Sem ''ver'' e saber porque
Tenho você aqui comigo
No meu caminho, longo
E eu só sei, que sei de você
O que tenho de mais de você
Em mim, e eu não sei porque
Tudo se tornou assim
Ainda que de repente,
Sinto você comigo
Em mim, você, para mim
Como poesia e musica
A sua voz que não me perco
Que nela ensurdeço de amor
E me perco, no caminho
De uma vez só, sem saber
Sabendo ainda que porque
Meu coração é só teu,
Só teu, sempre que seja
Sempre para mim,
Para nós, talvez.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Hoje sempre.

Venha comigo,
Vamos iluminar a noite,
Espantar as trevas
Ficar longe da solidão,

Quero não ter tempo
Contigo só namorar
E amar, amar e amar
Ainda que só hoje,

Debaixo de uma arvore
Vamos cantar e escrever
Nossa historia neste jardim
Sem querer saber do fim,

Me ame novamente
Assim que eu acordar
Deste sonho que eu vivo
E me prove que é real
Nosso amor ainda que só hoje.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Poesia da tarde.

Em uma nota só
Preso a tuas fitas
Hoje de nós dois
Tempo relativo
O som do violão
Ouço vem de longe
Sem saber porque
Quanto mais leio
Mais me perco
Ou me acho
Inicio do começo
De um grande
Amor sem fim.

domingo, 17 de abril de 2011

Meu amor em constante movimento,
Hoje amo Aurora, amanhã Juliana,
Um encontro nos desencontros,
Amadurecendo em mim este desejo de amar,
Fazendo do instante o momento mais belo,
Trazendo no olhar um novo amor,
Como se todo o amor que tive e tenho nesta vida,
Seja para no fim, eu amar de todas, uma só
Como se fosse um estagio para a verdadeira amada
Daquela que vai adornar a vida comigo,
Que em todos os amores eu nao tive,
O encontro a mulher verdadeiramente amada
Aquela que dorme comigo, ainda que não saiba
Que faz do meus dias de sol poesia,
E das noites de chuva minha nostalgia,
Beirando a sandice, permitindo a loucura,
De amar todas, uma por vez,
Sabendo que de todas, encontrarei você
Que na verdade atraves de todas essas,
De todas essas buscas, desencontros,
O caminho sem rumo, indo sem saber porque
É porque eu sei, que no fim, ou no inicio
Nascerei no teu peito, e morrerei de amor
Nos braços teus.

sábado, 16 de abril de 2011

Dói em mim a dor da saudade
Saudade do que não se sente
Fonte de nostalgia sem fim,
Tristeza que é companheira
Daquelas que acorda contigo
E não te deixa mais,
Saudade do que não se pode
Ou do que se podia uma vez
Perda do que você não sabe
Falta de um ''negocio'' seu
Que você não encontra mais
E por mais que procure
Não é mais como se fosse
E te perde por ai, sozinho
Morrendo cada dia um pouco
Dessa doença que é saudade,
Saudade de amar o não presente.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eu tenho medo do exílio,
Ver a noite escondido,
Tão longe, do perto
Pobre de mim,
Achando me esperto
Desdenhei da vida,
Agora paga poeta,
Com juros e correção
Vitima de mim mesmo,
De um amor que acabou.



terça-feira, 12 de abril de 2011

Vida que tarda minha chegada nos campos,
Fizeste do canto, o pranto meu, pelo olhar,
Presente em mim, vida, que tende a matar
Coloca me no pau de arara e me castiga
Ignora o meu rogo desesperado de suplica
Não me sentencie a perder o poder de amar,
O poder da criação, da materia, do tempo,

Que possa eu, através de mim, propagar o amor,
O único bom motivo que me resta, não me leve,
Que eu possa caminhar ainda que sozinho,
Rumo ao que não se vê, ao que se sente, se sente
Travando neste caminho desventuras de sentimentos,
Buscando sempre vida, a vida do amor meu,
Lindamente bela, no jardim, o horizonte, sentindo,
Adornando a vida, ao lado teu, dos lados meus,
Incessantemente.








segunda-feira, 11 de abril de 2011

A arte de amar.

Amar é arte do tolo,
Ou de ser tolo sem ser,
De acreditar sem ''ver'',
Criação de um poeta,
Um mito sem historia,
Se contradizer sempre,
Sentindo só para si,

Até que acorda e ''vê'',
Que nem tudo é você,
E que amar é uma arte,
De aceitar a ingenuidade,
Uma pessoa que não viu,
Que não beijou e nem sentiu,

Amar é a arte da dor,
Do despertar na solidão
Caminhando sozinho
Na penumbra...

Amar é a extrema necessidade
De ser se sendo a alguem
Que ainda não se vê,
E voltar a ser tolo novamente,
Acreditar que tudo é novo,

Pobre de nós que somos tolos,
Somos sempre o mesmo sempre,
O fim no inicio da mesma historia,
E te perdes sem saber,
Até que morra novamente.


domingo, 10 de abril de 2011

Fizeste de mim feliz, em plenitude
Dê me tua mão amada minha,
Vamos caminhar sem rumo
Desafiando essa vida de rotina
Faremos do desafio nossa diferença
Quero contigo desbravar o mundo
Seja minha estrela derradeira
Minha amiga e companheira
Uma poesia de Vinicius
Devotando o amor aquela amada
Que me entorpeça com teus beijos
E que eu não sinta mais sede
Que este caminho seja só de ida,
E se retornarmos que seja com amor,
Com o tempo vamos adornar
Vivendo o fim dos dias sem medo
Sublime, assim como o amor que sinto por você
Ainda que seja impossivel afirmar o quanto,
Vamos continuar minha amada,
O caminho é longo e eu preciso de você
Que me conduza com teus versos
Até o fim dos meus dias, e me ame muito,
Para que no final, possamos descansar em paz...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

É loucura afirmar alguma coisa neste momento,
Mas eu sou louco, então o que faço senão te contar
Que eu sou mais você, e não mudo fácil assim não
Eu quero comer chocolate com você,
Ouvindo musicas sem sentido, que só nos entendemos
Um dia na tristeza, outro na saudade, assim se resume
A minha vida sem você, quando te tenho ao meu ''lado''
Quero você sempre, mesmo que não entenda isso
O que fazer se é o que eu sinto, o que devoto,
Eu não tenho mais condição de esconder isso,
É mais forte do que eu, se não me quiser tudo bem
Vou entender, não entendendo, porque a vida é assim
Mas quero que saiba querida, que é hoje minha alegria
E eu quero você agora, sempre, ainda que finito
Amanhã é outro dia, e não sei se terei mais você
Mas hoje você é minha, ainda que só comigo
Nos meus pensamentos, no meu coração
Sozinha em mim...

terça-feira, 5 de abril de 2011

O (en)canto aquela que não vejo.

Impressionante sua capacidade de me cativar,
Pelo simples fato de você hoje (para mim) existir,
Tudo que leio me remete a você diretamente,
De uma forma bem objetiva e convicta,
E quanto mais o tempo passa, mais se solidifica,
Assim vou me encantando, me entregando,
Devotando este sentimento tão de paz que é o amor,
Como se eu subisse um degrau de cada vez, bem devagar
Em cada momento me vendo mais próximo,
Você la em cima, aguardando de braços abertos,
Com um sorriso ''retardado'' que só eu sei te dar
Algumas coisas são subliminares, na vida é assim
Ter certeza torna tudo obvio, a insegurança é necessária,
E eu vou me encontrando através dela,
Através de você, sem saber porque...sabendo.



segunda-feira, 4 de abril de 2011

Estou a três dias tentando escrever de amor,
Não sei se busco uma explicação para isso
Ou se eu realmente não sei o que é sentir
O que sei é que tenho medo, insegurança
Quando amamos nos sentimos ''feios''
Achamos que todos são mais interessantes
E começamos a ver defeitos em tudo que é lugar
O amor cria em você essa defesa sem sentido
Você se subestima por amar muito alguém
E por achar que essa pessoa não te ama,
Você acaba criando namorados para ela,
Formando obstáculos, no caminho tão simples
Mas é compreensível, todo inicio de amor é assim,
Eu só preciso ouvir ''eu te amo''.

sábado, 2 de abril de 2011

O amor e suas variáveis.

Lidar com o sentimento é estranho,
Você vive em constante variável,
Como se tudo mudasse de cor, de repente
Os olhos começassem a ver de longe,
Cada vez mais distante no horizonte,
E você tenta correr, mas não consegue
Tenta usar suas asas, mas elas não obedecem
E tudo que conquistou parece ter ruido
Rompe consigo mesmo um desejo que antes
Era indestrutível...

Porém, em alguns momentos a chama reacende,
E você se pega trancado, no seu quarto inseguro
Com medo de ouvir um ''não'' e se torna refem
De um sentimento que ainda não sabe se é igual
Se é recíproco e você se pergunta se vale a pena,
Como uma sina que tem o poeta em amar a dor,
Um soldado que luta consigo mesmo,
Que adormece na solidão, e acorda com a sensação
De que tudo não passa de um sonho, um delírio
Uma fascinação platônica pelo que não se vê.