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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Poesia delirante.

Palavras insanas
Meu eterno tormento
Sofre a alma, tirana
Dançarina sem talento,

Vendaval, curto sopro
Se perdeu, curta trilha
Não sou eu, nem você
Somos nós, a sós...

Sinta-me aqui
Nestas (nossas) letras confusas
Sinta-me assim
Em todas rasuras

Imagino você
Lendo e relendo
Tentando entender
O que nem eu entendo,

E a quem ousar arriscar,
Nos avise por favor,
Não soubemos de nada (ainda)
Só sentimos, sem sentido

Nestes versos sem motivo,
Só um pouco de mim, e você
Sem nem ver, ou perceber
Sou só um texto, delirante....


Rafael Renhe e Gabrielle Portella

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pequeno agradecimento.

Sou tão grato por você,
Assim, sem querer, aparecer
E fazer tudo ser tão ''claro''
Nem sei muito o que dizer,
Só queria que soubesse
Que eu amo muito você
Meus dias são felizes, sim
Porque eu tenho você (em mim)
Não preciso mais buscar,
Entende?

Obrigado.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Não sei, se sei.

Você, sabe lá porque,
A vida e seus mistérios,
Poesias derradeiras,
O amor que se cumpriu,
E nesta confusão,
Eis que surge, quieta
Sem pedir licença
Quase despercebida,
Algo que ainda não sabia,
Ou sabia, e não percebia
Sei lá, é tudo tão estranho
Eu não sei nem mais de mim
Quanto mais de você, saberei?
Sabe, só quero que entenda,
Que não fique brava comigo,
O amor é assim, mutável
E somos só, por ele, sós
Na essência amor, e nada mais
E por assim ser, sem se ser
Eu não sei muito entender,
Só sei que tudo é surpresa
Eu não sei mais de mim
Quanto mais ainda de você.

sábado, 27 de agosto de 2011

Metade de mim, é saudade
Pouco de mim, muito de você
Embora minha poesia
Seja parte do meu eu sozinho,
Daquele que clama por amor
Sabendo que é necessidade falha
Eu não sou muito bom assim
Peco, mas sempre por excesso
As vezes por amar demais o amor
Com esta intensidade desmedida
Como se todo dia fosse o ultimo
Ou o primeiro, tanto faz...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dias sem você
Sou sua hora
Seu minuto
Desejo infinito
Teu corpo comigo,
Sou saudade
De você, por mim
Por nós, por saudade
Até o fim, enfim....

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Não só olhar.

Porque não só de amor vive?
Tento ser sempre perfeito,
Mas entenda, que não sou
So quero que viva pra mim
O fardo é pesado, e cansa
Não me cobre o impossível
Seja feliz, por ter meu amor
E faça dele teu alimento
Tudo acontece, acontecendo
E entenda meu amor,
Que eu sou só humano,
E mais do que isso, é desumano.

sábado, 20 de agosto de 2011

Tudo, em você.

Eu sinto saudade,
Daquela minha,
Amada, querida
A mais amada
De todas amada
Jamais deixada
Dona de todos
Meus pensamentos
Até na poesia
Saudade, de saudade
Dos beijos teus
Dos abraços teus,
Das suas musicas
Tudo remete a você
Até onde não vejo
Só de você, eu sei
Que eu amo você
E o resto é passado.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sabe, meu bem.

O mais engraçado meu amor,
É que me prende, sem se ter
Sei la o que, sem saber
Não busco entender, sabe?

Eu ja cansei de dizer que te amo,
Você sabe, e finge não saber,
Entendo, mulher é fragil
Precisa dos seus ''saberes''...

Hoje, pela manhã, em você
Pensando como sempre (clichê)
Vi que tudo não passa, de ser
E que o que é nosso, é nosso,

Não existe falha no amor,
Existe teimosia,
Você, com suas ideias,
Eu com meu amor ''irracional''...

Eu não preciso nem dizer,
Nós nos amamos,
E amamos amar nosso amor
Eu sei, foi dificil de entender...

Mas saiba minha vida,
Sim, você é minha vida,
Até o fim dos meus dias,
Enquanto ouver tempo,

Eu vou dizer que te amo
Que se dane o cliche
Eu só sei de você
Do infinito, de nós dois...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sim, eu te amo.

Uma nota musical,
Um verso casual,
Um pedaço de papel,

Sim, eu amo você...

E por mais dificil que pareça
Sem sequer que tu perceba
Eu hoje sou amor, por você,

Sim, eu amo você...

O meu choro que não cala,
O meu coro que não cessa,
A minha vontade, sem pressa,

Sim, eu amo você...

E se amanhã não mais houver,
Uma chance onde estiver,
Saiba que serei teu, sempre,

Porque sim, eu amo você...

Se quiser me esquecer,
Só não deixe de saber,
Que cada choro teu, é meu

E sim, porque eu amo você...

Agora me abrace, sem saber
Sem entender, e nem porque
Eu só quero te amar, por amar

Porque sim, eu amo você.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Versos Anorexos.

É inesperado, inconsciente,
Frases jogadas no espaço,
Com voz aflita, impaciente,
Recusa o fato, sem dar um passo...

E por passos, neste espaço,
Sou sombra, sem voz,
O eco, na penumbra,
Ei de sucumbir ao passado...

Vago pela sombra,
Sem mal notar os pés,
A cada passo a incerteza,
De uma vida duvidosa...

E por onde eu percorrer,
A voz, ecoando, ilimitada,
Hesitação, que passa,
Por estes versos, sem nexo.

Texto com colaboração de Gabrielle Portella
Três coisas que preciso na minha vida para ser feliz, e poder morrer em paz:
Poesia, amor e saudade.

Compreender.

Voce precisa de saber,
Que não sou perfeito
E que como todos
Eu choro, erro, peco
Mas te peço, entenda
Que meu amor é maior
Que todos meus defeitos
E que se me deixar ser
Eu posso junto de você
Criar nosso caminho
Só eu e você, nossa rede
Sem pressa, sem fim,
Nesse nosso mundo, que é eterno.

domingo, 14 de agosto de 2011

Eu te amo e você sabe,
Mas de você, nem tanto assim,
So quero que me ame,
E não desista de mim,
Por favor não nos deixe
Hoje eu sou você,
Por mais que não pareça
Não consigo ser eu, sem você.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sem precisar comunicar,
Meu coração no seu olhar,
Pode hoje o mundo acabar
Que eu só sei te amar, e amar...

Por mais distante que esteja,
E por mais que não pareça,
Eu sou você até dormindo,
Sem precisar nunca acordar...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Meia noite em Paris,
Um amor meio assim
Sabendo, sem saber
Sem entender porque
Tudo é tao intenso assim
Seu amor é vida em mim
E eu não sei mais ser (eu)
Esquecer você, me esquecer
Não tenho muito o que dizer,
Hoje so quero chorar, é saudade
Essa saudade que me consome
Nossos momentos, NOSSOS
Esse amor intruso que surgiu
Não tem mesmo o que dizer,
Eu só sei que amo voce.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Jazz.

Essa noite meio quente,
Sinto o som que contagia,
Hoje é musica, é alegria
A melodia, o contra baixo,
E a voz meio sacana,
O sopro embreagado do sax
A senhora, no canto da sala
Dançando como a anos atras
Hoje é dia de jazz!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Nosso amor.

Meu amor é calmo,
Daquele que não fala,
Que não precisa de verso,
Meu amor é inverso,
Não tem tempo, nem medo
Meu amor é preguiça
Nossas pernas entrelaçadas,
Café na cama, dois pãezinhos,
E de amar é tanto, que não da fome,
Meu amor sou em você, por você
Sem ter necessidade de nada,
Não precisa de fala, de letra ou poema,
Meu amor é saudade, ao teu lado
Não somos, senão nós, no jardim
Na rede do seu quarto, fresco,
O som do avião, que até vira musica,
Esse nosso estranho sentimento,
Que só sabemos que é amor,
Sem precisar muito entender...