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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Uma vida, duas vidas.

Vinte e seis anos,
Dezenove anos,
Duas vidas, e todo o amor do mundo


Uma nota, no piano
Criança na calçada,
Balões e algodão doce,

Varias musicas no CD
Muitas vidas, sem saber porque
E o tempo balança na gangorra,

Sincronia, e não é ginastica,
Você, minha artista
Meu concerto musical,

O amor na linha do tempo,
As estações sublimes
E meu amor incondicional,

Uma discussão sabe se lá,
Que no fim nos faz crescer
E ainda sem saber, amo mais você,

O amor não justifica, ele cria
Como uma canção, os versos
Somos maestros desta sinfonia,

Minha vida não é mais minha,
Desde o dia que lhe vi
Ou me vi, no olhar teu,

Uma casa, não só nossa
Mas morada do amor do mundo
Livre em nossas mãos,

De tudo o que lhe devoto,
O mais puro e amável sentimento
Que não se limita nem se avisa,

As flores que se calam,
Não tem elas teu perfume
Te invejam na primavera,

Vinte e seis anos,
Dezenove anos,
Duas vidas, e todo o amor do mundo

Meu mundo, no seu amor
O seu amor, é meu mundo
E eu me entrego no teu sorriso,

Tenho hoje mais um nome
Sou Rafael, sou Anny Ellen
As duas partes de mim,

Uma nota musical,
Sem conceito casual,
Não muito informal,

Sou o que não se limita
Sou todo o amor da vida
Eternamente um reencontro,


Vinte e seis anos,
Dezenove anos,
Duas vidas, e todo o amor do mundo...

Todo o do mundo, ''um amor puro'', este tempo de nós dois.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Meu amor e suas maneiras.

Pode parecer bobagem, sem importância
Tudo que não é relevante para nós,
Não é levado em consideração, tudo bem!

Mas eu, que da vida levo a levar,
Com o amor, só continuar, passeando,
Caminhando sem saber, ''porque''!

Na minha vida, tudo é bobagem
Aos outros, certamente, que não amam,
Eu me importo, todos deveriam amar...

Amar é provar todos os dias da mesma coisa,
Com um novo paladar, diferente,
Mesmo que seja a mesma coisa, muda o sabor!

Amar é pés descalços sob a areia,
É nudez, diante das coisas obvias,
É não sentir ao medo, com o que se sente...

Amar é a indefinição de todas as palavras,
É a falta de percepção ao que esta claro,
É se perder nos pensamentos, sem dizer...

Eu sei, é bobagem, aquele papo de poeta,
Redundância, que só escreve da mesma coisa,
Tudo bem, tudo bem, pode até ser.

Mas para você que assim como eu, ama
Sabe que o amor é amor, todos os dias
Porém cada dia com um paladar diferente,

Eu falo muito do amor, sim eu falo
Mas cada dia, de uma forma diferente
Com um sabor, um perfume, que nunca se repete,

Meus amigos, eu quero bobagem todo dia,
Quero rir sozinho, da saudade, que me sufoca
Quero sair correndo, tentando reencontrar ela...

Eu quero a sorte de amar todos os momentos
Como se fossem os primeiros, um nascimento
Na morte de um amor ''antigo'' (ontem),

Eu sou o sorriso dela, as besteiras
Sou todas as partes que me faltam,
Que através dela, me fazem ser bobo (de amor),

Que não seja relevante aos outros,
Que seja sempre a renovação para mim,
Que seja, simplesmente amor, todos os dias,

Na minha poesia, na minha vida, no meu sentir,
E que assim, espante a nostalgia, e saudade
E que venha sempre, meu amor (ela), de sempre.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Eu vou te dar todo o amor do mundo.

Ah, se eu pudesse te dar todo o amor do mundo,
Furtaria das flores a essencia, para sentir teu cheiro,
Escondia a lua no meu bolso, sem ninguem perceber,
Daria ela para você de presente, pra voce lembrar de mim,
Me transformaria em um passaro, para ir até você,
Tomaria o vento, para soprar aos teus ouvidos antes de dormir,
Mudaria o tempo, ao seu lado ele não existiria,
As chuvas seriam brandas, nossas amigas, para nos refrescar,
O frio seria nas noites de amor, de jantar a luz de velas, edredon,
E na manhã o sol nos acordaria com sua beleza serena,
Nas estações só existiria a primavera, de onde tu partiu,
E eu, que vim neste mundo para te fazer feliz, serei tua felicidade,
Você, que é a consequencia disso tudo, veio para trazer o amor,
Todo o amor do mundo, que faz da vida, um lindo jardim,
Adornando o tempo, fazendo do fim, um sempre começo,
E eu, ah...eu, eu vim para te dar todo o amor do mundo....

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Um pouquinho de poesia.

Meu amor, mais uma carta pra você
Depois de tantas outras, pode pensar,
''Não ha o que escrever, nem porque'',

Mas eis que lhe digo, que meu amor
Assim como os dias, não são iguais
Ele se renova, se torna maior,

E eu, como um simples poeta,
Que não sabe cantar, ou dançar,
Só tenho onde celebrar, aqui

O silencio desta noite,
O frio, a saudade, me remete a nós dois,
Mesmo sem querer, penso em você,

Momentos, tudo é parte da vida,
Ora dificil, ora feliz, mas sempre amor,
É o que tem de prevalecer,

Não somos como os outros,
Nosso amor é ''diferente'', você sabe
Minha vida é tão bonita com você,

Hoje, só mais um pouquinho
Uma dose de poesia, na nossa vida
Sentir você mais perto, se perto,

Eu te amo, não tem o que dizer
Só quero você, para sempre
E nem que a morte, nos separe

Porque o nosso amor é eterno,
É de ontem e de amanhã
O nosso amor é atemporal.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Poética.

Eu não deixei de ser poesia,
Tudo o que eu vejo, toco
Onde eu passo, fragmentos,
Não sou outra coisa se não,
Sou o transito, as entrelinhas,
Jazz, Bossa nova, notas musicais,
A noite, no jantar, luz de velas,
Poeticamente vejo a vida,
Desde criança, tudo é mais colorido,
As flores que sorriem, o sol mais belo,
A lua que sempre me flertou, solitária,
Eu sou poeta, não por profissão
Sou a sensibilidade de toda a vida
O amor que me consome, me entorpece
E as letras para mim, eternas companheiras,
Traidoras, as vezes, me sentenciam,
Mas sou poesia, nunca deixei de ser,
Sou até onde não vejo, onde não sei,
Sempre nos meus caminhos, as palavras
Que não são minhas, mas são da vida,
Da vida que não escolhi, eu nasci assim,
Eu sou poesia, sou amor, sou musica e saudade.