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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Te apegas ao que nao pode tocar
Perde-se no tempo ao que não sente
E no fim tu sofre, desejando a morte
A dor da perda é teu pior suplicio
E tu grita na noite a cia dos demonios,
Que te cercam querendo absorver o pouco que tens,

E esqueces do amor que ontem era teu,
Das noites mal dormidas, da cama bagunçada,
Dos pés entrelaçados pela manhã,
No café, o bom dia de saudade...

E te sente só no fim do dia,
Refem da sua poesia que é de saudade,
Daquela que ontem foi seu desejo,
E hoje é nostalgia e desespero...

Do amor que ontem era teu,
Ontem....

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sem título.

Eu fico triste as vezes pelo que sou,
Eu sou triste as vezes por não ser,
É triste por vezes, nunca ser,
Amar nunca é demais as vezes,
As vezes amar é demais,
Para uma pessoa as vezes,
Amar aquela pessoa pode não ser,
Bom é amar e não ser triste como eu,
Triste é não amar, e nunca ser...

Como eu fico triste as vezes por isso!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Minhas tardes no passado.

Minha tarde ultimamente não tem sido muito criativa.
Cria-se até certos pontinhos de produtividade, mas só!

Prefiro caminhar, entre a estrada do passado.

Pode perguntar-se caro leitor, o porque de (eu) tanto falar do passado!

Sou um amante das coisas que se foram!

Para mim, tudo o que passou na minha vida, define o que é hoje,
E amanhã, só será amanhã, se ontem foi passado...passando.

As minhas tardes são assim...

Meio ao trabalho, meio ao espaço do tempo, em meio...

E o que te motiva para amanhã, não são as coisas aprendidas do passado?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sem Titulo.

Se no fim da tua vida, tu descobres que não foste nada do que pensas?. Ontem se apaga e te deparas com uma historia que não é tua (indiretamente). Fazes do teu suplicio o consolo de uma vida vaga, sem caminhos, e sem amor. Invoca na tua furia os demonios adormecidos, devota a eles toda a raiva e sentimento ruim de um homem frio, que viveu na penumbra, mas que descobre tardiamente.

Entender atraves da dor que nada mais é, do que ser simples em todo o tom, e toda a poesia. Na vida vivemos presos em fitas de seda, e se tu não percebes que é ai onde tu tem de se apegar, se perde no obvio e deixa de admirar o passaro com tua cançao jubilosa pela manhã.

Perdeste a vida toda por um pedaço de papel, por um pouco de chão, por um pouco de muito (tudo). Mas no fim que percebemos onde de fato ocorreu o erro fatal. Parece que a vida te castiga no fim, na dor da consciencia, na frustração de não poder fazer mais o que era preciso para hoje. Torna-se inimigo da tua consciencia e fica louco por entender que teu demonio vem de ti proprio, e nao de mais ninguem.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Morto pela boca.

Preocupemos apenas com nossa morte,
Pois a vida, dos outros ja seriam, desde o inicio,
O que torna o homem tão ansioso por ele mesmo?

Faz-te de ti um escravo da duvida e da curiosidade
Não perdoamos sequer um deslize,
Tudo que é feito se torna julgavel no pior dos sentidos,

O que fizeste ontem é do meu dever saber?
Somos refugiados de nossas ferteis imaginações
Nos tornamos um só, desde que seja conveniente,

O que torna o delirio um fato consumado?
Um caso contado por Maria, que contou para João,
Que no fim da historia, ninguem sabe quem é Maria!

Temos zelo demais pelo que não é nosso,
E o que é nosso, nem sempre tem tanta importancia,
O que é ou vem dos outros, se torna principal,

O que mata o homem não é o que come,
Não é o que bebe, e nem o que se sente,
Somos suicidas pela fala, porque falamos demais,
O que nos é conveniente.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sem Titulo.

O silêncio as vezes é fundamental,
Se fazer de mudo é uma virtude,
Permitir-se a aceitar é uma dadiva,
Ser simples no sentido amplo,
Doar-se mais a tentar compreender,
Se desprender do teu ego (prepotencia),
Caminhar descalço no chão de terra,
Ao chegar no pico da montanha,
Olhar para o céu sem saber para onde,
E no final do teu percurso agradecer,
E entender que atraves de você,
Eu (e muitos outros) posso ser mais feliz.
Que todo dia seja de alegria, e que amanhã seja melhor que hoje, para que não tenhas saudade e sim ansiedade....

Saravá!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Saudade.

Eu sempre sinto a saudade,
Saudade daquela constante,
Que nada te faz esquecer...

Sinto a saudade da infancia,
Da sola do pé no asfalto,
Do refrigerante no bar da esquina...

Eu sinto a saudade da primeira
Da segunda e da terceira,
Do amor que as devotei por inteiro,

A saudade sem nome proprio,
Olhar-se no espelho e por segundos,
Imaginar-se como seria se não fosse ontem...

Saudade dos amigos que se foram,
Dos sorrisos gratuitos que hoje são lembranças,
Fragmentos de uma vida baseada por saudade,

Uma incessante busca pela identidade,
Sou tudo de um pouco que é a saudade,
Da mesma musica que sempre toca (em mim),

Sou um pouco da saudade sua,
Faço parte tambem da sua (nossa) historia,
Somos ontem de uma vida amanhã...

Sou fruto de uma vida passada,
Amanhã sentirei saudade de hoje,
E ainda quando for, que me lembrem por saudade.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Um pesadelo do Mundo.

O GRITO desesperado de uma criança,
Deixada no chão como saco vazio,
As lagrimas inundam o caminho,

Um homem bomba, vindo do Ocidente
Trazendo no braço um livro e uma bala no coração
Vieram purificar a Terra que precisa de solução,

O mar suicida,
Levando consigo toda sua tristeza e amargura,
Fazendo sua parte e engolindo um pouco de tudo,

Pessoas que são devoradas pela terra,
Que por ainda acreditarem na vida,
Mereceram uma nova chance de viver,

Um passeio pelo mundo, a bordo de 175
Que perde a graça de voar e pede para descançar,
Pois o ar desgasta e ele tambem precisa respirar,

O lado negro do mundo com suas mazelas,
Um certo virus (HIV) que acelera rumo ao gol,
E da a outro Pais a chance de ser campeão,

O mito do ser humano e sua grandeza,
A beleza em toda sua plenitude,
Apenas um devaneio sem sentido,

Apenas...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Canto nos cantos da rua.

Vos suplico que pegue teus pertences e vá,
Siga o vento e nao voltes mais,
Ontem foi seu tempo, hoje o tempo rompeu
Mergulho em teu copo de vinho deixado,
Sou um corpo acabado, com o coração dilacerado,
Tua foto em meu corpo nu, o ultimo momento
Antes do adeus à aquela que foi dona do passado,
Vague por ai com tuas pernas marcadas com meu beijo,
Devote teu tempo perdido ao perdão e cante na penumbra,
Sofra metade do que eu, e verás quão ruim é o inferno,
E no final deste verso, no ultimo suspiro teu,
Ei de lembrar de mim, mais do que nunca.

sábado, 6 de novembro de 2010

Sem Titulo.

Sinto, entorpecido uma pedra no meio do caminho,
Um pouco do meu tempo, num trago de cigarro,
Uma dose de Conhaque porque sinto frio e sede,
Em meus pés à espinhos, que sangra liberdade...

Eu só(oou) grito, no pico de uma montanha,
Livre como uma gaivota que voa sem pensar,
Minha ultima passagem naquele momento,
Em meu peito com a marca da saudade...

A sintonia na mesma intensidade, sinta-se free,
Transite, transmute, transpire, seja gaivota,
Encontre-se atraves do teu olhar...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Angustia do Adeus.

Minhas noites derradeiras,
Aguardando o inesperado,
Angustia que não cessa,
Olho a janela e penso em você,

Com seus cabelos loiros que remetem ao sol,
Atraves deles me aqueço, e é preciso neste momento,
O meu coração não suporta mais a despedida do adeus,
E tudo que te peço é que não me deixes essa noite,

A solidão me consome e traz consigo seus demonios,
Que nem mesmo nas mais belas poesias à abrigo,
Sou um sem teto, sem estrofe e sem verso,
Seu porta retrato na estante, ainda tudo é você,

Saio pelas ruas, sem saber para onde ir,
Me assento na calçada, sinto teu perfume,
Mas onde esta você?
A musica que vem da casa escura é sua,

Fecho os olhos e ainda sinto você,
Sinto teu beijo em meus labios, não quero acordar,
Prefiro pensar que tudo é um pesadelo,
Vou despertar e você estara novamente comigo.

Dé - Felicidade.

Minha felicidade fala outra lingua,
é alegria que vem de longe,
parece que por encomenda...

Minha felicidade é meiga e doce,
faz da preguiça sua graça,
e ainda diz que falo demais...

Minha felicidade me faz bem,
é dela o meu tempo e saudade,
tira de mim a solidão da noite...

Minha felicidade me faz ''ver'',
que na vida nem tudo é tristeza,
e que ainda vale a pena sonhar...

Minha felicidade é como livro,
no inicio de uma historia,
sem saber ainda o fim...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Diferente de mim.

Eu não tenho dinheiro,
Eu não sou poeta,
Eu não tenho O carro,
Eu não sou modelo,
Eu não tenho medo,
Eu não sou mais um,
Eu não conheço você,
Eu não entendo o porquê,
De voce ser assim,
Tão diferente de mim,
O amor é poesia que não se lê,
A vida se se sente por detalhes,
Que as vezes você não ''vê'',
Por você ser egoista demais,
Ou por voce ser como é hoje,
O amor hoje se foi,
Hoje tudo é banal como este texto,
Ontem não é amanhã, e cuidado,
Porque o que vier, pode partir.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Chuva que brota da terra.
De onde vem a chuva severa?
Filha de Severino, a chuva cravo e canela,
consiste em sabotar meu raciocinio,
e isso não é trecho de rap ou de algo qualquer,
a chuva com seu suco acido me entorpece,
sacrifica meus segundos pelado na rua,
correndo à enchente, descalço sem saber porquê
eu sinceramente não sei muito o sentido disso,
só sei que hoje com a chuva me senti um broto da Terra,
senti em meu corpo a raiz, que solidifica o meu amor a vida!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Versinho de saudade.

Minha querida menininha,
temperamental como só,
dona do meu tempo que é feliz,
em tuas fotos meu sorriso,
atraves dos labios teus,
mocinha meu filme de amor,
que chora comigo no cinema,
que me acolhe à nostalgia
segue comigo em meus versos,
até na volta do trabalho...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Caminho ao coração.

Fizeste de meu caminho um campo bonito,
adorna comigo o tempo que ontem era suplicio,
retoma em mim a empolgaçao de um garoto
que na sua juventude eram só de sonhos e saudades...

Me faz sentir saudade, contar os minutos,
caminho sem medo, aguardando sua chegada,
bate em minha porta todos os dias a noite,
e a euforia me toma, como se fosse sempre a primeira vez,

É estranho afimar com tao pouco tempo,
mas o que é o tempo à vida? O que é o tempo ao coração?
na margem deste rio, desse campo que é tao florido,
sou tomado de devaneios, e não é a ultima vez,

Que te encontro em minha poesia,
que me despeço de você,
que me encho de saudade,
e no outro dia espero por você!

domingo, 3 de outubro de 2010

Sem titulo.

Nem tudo o que se vê, se torna atrativo apenas pelo simples fato de aquilo parecer interessante aos olhos. O que o faz contemplador não comprova em nada se é eficaz e correto. O que envolve as vezes é o que vem depois, que aparece a partir dos proximos tres segundos, e que ai sim te cativa e te faz imaginar que é possivel, nao pela ideia de que é apenas bonito. O mal do homem é a visao superficial das coisas. Se todo mundo se permitisse a esperar os proximos tres segundos, provavelmente todos seriamos mais felizes e menos banais. A banalização de tudo hoje em dia, e principalmente do amor parte dessa ideia do ''ver'', dessa forma ilustrada e sem graça de que se enxerga. Nao damos mais importancia ao que se sente, porque tudo o que se sente, começa a partir destes tres segundos que tornam o olhar apenas um coadjuvante do coração. Se todos tivessem essa percepção e entendessem que a casca só é atrativa porque dentro dela existe o recheio que é bem melhor. Nao julgue logo pelo que se vê, saiba ''enxergar'' e se permita aos proximos tres segundos!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Poesia de uma palavra só.

Incompreensivel
Olhar
Ao
Coração.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Minha vida continua, contínua sem sentido
buscar um sentido, sentindo-se sem ele
é vazio demais para um coração que sente.

sábado, 4 de setembro de 2010

Poesia marginal.

Meu tempo é impar,
o relogio nao para
é tudo atonal
hoje a poesia é marginal
sem sentido, ou nexo
ou sei la o que?!

Sentido, incorreto
sem direçao, ou angulo
o cigarro contamina meu pulmao
eu nao fumo, mas sinto o cigarro
eu bebo e nao sinto o alcool

Tudo é fora de controle
como essa conversa informal
entre eu, e eu mesmo
sem a Irene ou o filme sem graça
ouvindo Strokes fica mais legal,

Mas ainda sim, continuo na mesma
na mesma poesia marginal.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Sem titulo.

O ritmo do jazz contamina minha mente,
sinto o som do sax penetrar em meus ouvidos
a nostalgia do contra baixo entorpece,
o piano me faz flutuar, com suas notas falantes,
e a voz daquela cantora negra, como doce encanta,
eu naquele lugar, sozinho naquele momento,
que ontem foi de nos dois....um dia,
um gole de uisque, nunca tao demorado,
tentando nele deixar o tempo passar,
sentenciando à aquele momento nosso,
o ultimo canto, naquela só(mente) noite minha,
a minha despedida de voce, em tom de musica,
com gosto de jazz.

domingo, 22 de agosto de 2010

Dentro do meu quarto permanece escuro.

O tempo passa, o relógio não para,
a vontade nao cessa, e tudo permanece,
ensandece, enaltece, meu ego é inverso,
o meu amor é instável, e eu não sei o que dizer.




segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Vago.

Quanto mais me apaixono, mais me afasto,
a paixão chega de repente, e logo vai embora,
como se toda entrega minha fosse suicidio,
as pessoas vão se afastando simplesmente...

Não sei se é porque sou carente demais,
ou se as pessoas hoje não são mais ''amor'',
se vivo em um monologo, uma peça teatral,
e as vezes engano a mim mesmo, por querer demais,

Sentenciar uma pessoa a ser sua ''dona'',
as vezes não é tao compreensivel como um verso,
você se torna refem do seu proprio jogo,
e sempre no fim você perde, de voce mesmo...

Eu sou amor de dia, amor de tarde, amor de noite,
refugio todas as minhas dores ao amor,
entrego-me como se todo o dia fosse o ultimo ao seu lado,
e de fato todo dia é o ultimo dia,

Porque no fim, sempre acabo sozinho,
no inicio do inicio, longe de tudo,
sempre sem você.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Em Branco.

Você!
Prende em si, perde.

Encontrar,
No final da rua, talvez.

Aquela,
Sentença, intensa ao medo.

Escolhe,
A forma mais facil de esconder,

E volta,
Ao lado, inteiro, em meio,

Momento,
Perdido, prendido, em (você) só.

domingo, 25 de julho de 2010

É fim de dia.

Tudo na vida é meio assim,
com sentido, ou sem sentir-dor
em outras primaveras fui feliz,
ja no inverno a nostalgia é amiga,
felicidade na verdade não é verdade,
a verdade é a unica que não sabe se se é,
caminhar no meu jardim, é fim do dia,
as flores entrelaçam, a noite é fria
em meu peito é só saudade.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

À moça e o moço.

Ah, tão bonita a vida é!
cada dia você se faz presente,
abriu a porta sem pedir licença
e foi tomando seu espaço...

Dentro deste comodo era escuro,
não tinha luz faz tempo,
e você chegou iluminando sem querer,
trazendo o calor que eu preciso...

Sei lá, as vezes pode ser só eu,
mas se sou só eu não importa,
você é luz, é chama que me aquece,
e somente por isso agradeço você,

São almas de mãos dadas,
adornando a vida, sem medo,
não sei, sou inseguro e ansioso,
mas só sei de uma coisa...

Que eu só penso em você.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O amor e o tempo.

O tempo vai passando,
eu vou me desligando,
a fita que nos prende,
desfia a todo momento,
ficamos sem identidade,
perdemos nossa idade,
somos seres sem espaço,
o amor ja vai embora,
e agora o meu endereço,
não depende de você.

Sem titulo.

Na minha Belo Horizonte,
onde a calçada é escura,
e as noites são mais claras,
me despeço de voce,
neste sambinha im-proviso
meio cinico e fingido
não desdenho de tudo,
apenas sou seguro
e nessa musica,
me despeço de você.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Meu tempo, vida nossa.

O meu tempo não é individual,
é sempre de alguma amada,
seja ela para o bem ou para o mal,
faz-se tempo, porque ele é amor!

As vezes existem as fugas,
e tento furtar do tempo essa sina,
que sela meu destino a ser só,
porque se não de uma, de ninguem será!

A minha vida então é nossa,
de você, ou daquela ali, ou acolá,
daquela flor roubada do jardim no parque,
ou do guardanapo rabiscado do boteco...

Minha vida é como o vento, ou cata(o)vento
no fim é a mesma coisa, eu procuro, encontro,
desencontro e acabo tropeçando ali
na mesma calçada do tempo, na nossa
ou minha vida sem fim.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Invocação à amada.

Dai-me o que beber,
busco em teus lábios,
a minha fonte de vida,

Sufoca-me com teus beijos,
assim eu morro em teus braços,
entrelaçamos as almas ao eterno,

Encontra-me em teu corpo,
sou marca deixada em teu seio,
da noite infinita de ontem,

Suplico-lhe que não me acordes,
és sonho de ternura e desejo
sentenciando meu coração à ti,

Partiremos dessa vida sem fim,
Invoca-me em teu suplicio
que te acompanho no paraiso!

domingo, 27 de junho de 2010

Um sambinha maroto.

Sem intermédio,
aqui é nova nossa,
é nossa bossa cara!

''pa pa pa, ti ti bum''

É nossa camarada!
sinta o ritmo envolvente,
ouço Vinicius a recitar...

O Baden com seu violão,
o Joao aquele chorão,
e o Jobim de uma nota só.

À antologia poética
reunião na casa da Nara,
uisque, cigarro e retrato.

''Ta ba da ba dá''

Mais um trago,
o gole da ''saideira''
e a musica entorpece...

''E vou saindo por ai,
sem ninguem a procurar'',
nossa bossa, Saravá!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

À Tarde Suspirante.

Sinto muito mas é tarde!
é tarde porque se se fosse tarde,
seria ontem, mas hoje não é mais,

Se naquela tarde, estivesse clara,
deixando bem nitido o que pensas
tudo seria breve, e nada seria nada.

O teu suspiro fez-te tarde,
na tua face descarada a ironia,
o meu perdão agora é tarde.

Às minhas tardes antigas, velhas mesmo,
como o autor que agora vos escreve
se perderam na memoria desgastada.

O desgaste antes breve agora tarde,
romperam as fitas que prendiam o coração,
o suspiro agora é ofegante e pausado,

Sinto que agora é tarde e mais nada,
volta a ser mais um pouco do que agora,
à minha tarde inacabada.



Bossa Nova.
Nova Inova.
Bossa Inova.
Nova Bossa.
Bossa Jazz.
Jazz Inova.
Inova Bossa.
Nossa Bossa Jazz!

Sem Titulo.

Apague a luz, encontre as trevas!

Vá e morra de uma vez,
leva contigo toda a minha dor,
toda a angustia de tempos sofridos,
faz de mim pagina virada
renegas toda a soberba e liberta-se
acabe de uma vez com essa loucura
e faça de mim um homem livre para amar.

terça-feira, 22 de junho de 2010

O cinema em um minuto.

A vida em uma tela de cinema,
de momentos um filme marcante,
assim como a personagem principal,
que te leva a crer que aquilo é real.

Na voz da personagem a melodia,
a trilha principal que te cativa,
leva o espectador a caminhos perdidos,
e nestes caminhos agente se perde...

Neste filme não existe mocinha nem vilão,
é um filme da vida, real, punk e anarquista
é daquelas historias que te fazem refem,
e você fica preso à poltrona em fitas de seda...

É um filme, que é produzido todos os dias,
com a duração infinita, e o personagem eterno,
adornando o tempo, no relógio do (meu ou nosso)cinema,
sem cortes, cortês, como sempre é (estar) a personagem principal.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Como tem pessoa boba neste mundo!

Acreditar que o amor tem hora, ou pausa?

O amor é o sopro que penetra em meus ouvidos,
É a sede entorpecida, o veneno que embriaga.

Deixemos de ser tolos, porque só o amor basta!
A insonia é a maior cumplice da solidão.

domingo, 20 de junho de 2010

Sem titulo.

Amar é sinfonia,
é o sono na manhã,
desejo ao outro dia,
0 beija flor na sua janela,

Amar é sentir o corpo leve,
é a saudade durante,
fome que não cessa,
a gula desvairada,

Amar é ser surpreendido,
é o encontro em você,
nas palavras doces,
ou em um sorriso,

Amar é o suor de dois,
uma foto na estante,
caretas sem sentido,
que só você entende,

Amar é o conjunto,
de todas as coisas nossas,
é o encontro do meio e o fim,
é o constante inicio de uma historia.
No meu texto você me encontra,
voce se perde, ou se (me) ganha
a minha vida não é (filme) cinema,
mas o cinema tem (me) encontrado
da minha parte levo musica e poesia,
o cinema materializa meus versos de saudade,
um encontro inesperado, video-musica-poesia
no meu texto improvisado de saudade.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Insensatez : Falta de senso; Loucura.

A vida é um en-canto.

No canto da sala sua foto,
Na pia da cozinha o vinho de ontem,
Sinatra soa em meus ouvidos,
E o frio da noite passada, nao passa

No espelho o ''eu te amo'' de batom
No meu peito, teu perfume ainda prevalece,
Nos guardanapos, nossos rascunhos do futuro,
Tudo ainda no seu devido lugar...

Meu corpo ainda nu, aguardando o abraço teu,
O entrelaço das nossas pernas marcam a cama,
E a lembrança do primeiro beijo ainda me traz a timidez,
Meu rosto, ainda corado, radiante de alegria, hipnose...

Minha vida ta ainda, naquela foto do cantinho da sala,
Tudo continua em versos, invertendo todos os sentidos,
Trazendo a tona sentimentos intimos de um homem
Fazendo da vida deste homem, saudade in(verso).

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Falar pelo coração.

Isso parece clichê,
papo de poeta,
poeta de papo barato,
é barato falar de lá
lá é tao distante as vezes,
e magicamente perto tambem!


O também, é união em dupla
o coração se cala e acalma,
a calmaria adormece o coração
e falar nessas horas não é mais necessario.


O contato, que nos torna um,
sentencia a fala o resgaste
na saliva, a fuga de dois corpos que se calaram,
nesse papo nosso barato, como letra de bolero...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Morre, e vá consigo amor ingrato,
ri do meu luto, da morte assistida,
passe e leve tudo, sem voltar mais,
pegue seu porta retrato, e souvenirs
não te quero mais amor ingrato,
você que se julga forte demais,
subestima a força do meu desejo,
vá embora daqui amor, parta já
não abro a porta para ti mais,
você morreu no coração do poeta,
que o vento te conduza para longe,
e que me deixes em paz.

domingo, 6 de junho de 2010

Na carta a saudade da minha amada.

Por mim, por nós, te peço
não vá.

Erga teus braços a mim,
me afague e me acalme,

Diga para mim que foi um erro,
e que erros cometidos são perdoaveis,

Vamos esquecer o que houve e recomeçar,
adornar a vida, na nossa rede, como antes,

Vamos nos sentar no nosso sofá,
assistir televisão aos domingos, como sempre,

Querida, tira da minha face essa expressão de angustia,
tira-me a angustia de acordar todos os dias sozinho...

Eu tenho medo de escuro...

Minha vida é poesia, e a poesia tem medo de escuro.

Me acompanhe no jantar, faça aquela palha italiana,
vamos sujar as panelas juntos, e fugir da cozinha com preguiça,

Vamos amar...

No inverno, que vem furioso por causa do outono,

Querida, vamos dormir que ja é hora,
a saudade corrói o meu peito, e dói.

Sofrer por amor dói, como vidro nos olhos,
a dor da saudade me deixa impotente, sem gosto de viver...

Vamos viver a nossa vontade novamente,
sem tempo, sem erro, sem memória...

Vamos recomeçar a nossa historia.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Meu amor,

Porque que foste assim,
derradeira noite sem fim,
perco a calma nestes versos,
eu peco por ser as vezes demais,
te peço que se for, não voltes
porque a dor de ontem
é a esperança de hoje
e a morte é o fim de ontem,
o suicidio de amanhã.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Tenho vivido uma época,
que venho fugindo de mim demais.

Um tempo que é pausado,
pela dor da saudade e da fuga à saudade.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Tudo o que eu quero é falar!

Não soou ouvido, sou mudo
meu coração é surdo,
por ouvir demais...

Tudo que eu quero é falar,
é suspirar em teus ouvidos,
entregar-me aos teus braços,

Quero falar em musica,
gritar em poesia,
enfeitar contigo meu jardim,

Cansaço sou só de ouvir,
o que machuca, o que corrói,
o que me cega e suicida,

Meu coração suplica,
tudo que eu quero é so falar,
o que eu quero é só amar.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Se meu coração falasse seria mudo.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O fim, do fim.

Dói meu peito, dor dôidá!

Grita minha alma, escancara os versos,
Queimando no inferno, diante do mundo,
Meu roteiro é repetido, é mordido, amordaçado,
A minha valsa, é do adeus como n(o) Tom.

Cada nota perfura, espreme, exprimi...
Imprimi em cada estrofe a dor do fim,
O medo do recomeço, e a saudade, da saudade
Me cega, na luz, o medo de ''ver'' (enxergar)

O meu tempo foi furtado,
Meu corpo paralisado, uma eutanasia poetica,
Perdi de mim mesmo, diante de mim mesmo,
A morte no começo, diante do tropeço

Tercetos, tecidos a fitas de seda que fitavam
Me prendia por aquele amor bonito,
Que me entorpecia e adornava
Daquele tempo que foi furtado,

Hoje
Não
Há.

O mudo morreu,
No seu mundo perdeu,
O poeta sucumbiu,
Fez-se da perda o fim...

O fim do meu fim.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Desabafo do poeta.

Você se depara com a solidão
ali ao seu lado constantemente,
percebe que ela é sua unica companheira,
e faz dela seu refugio,

Te apega a laços que ja se romperam,
e faz da dor a sua unica amiga,
torna o teu passado um constante presente,
que trazem a tona a tristeza da partida,

Tu percebe que tudo foi um engano,
quem te cercou a tantos anos,
hoje te faz sofrer e dormir na solidão,
te trai, como se ''ver'' fosse sentir...

Faz de ti um escravo da dor,

Cansei de gritar e nao ser ouvido,

Cansei de chorar e nao ser sentido,

Cansei de amar e não ser correspondido.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Sem titulo.

Se o tempo te trai, o que tu faz?

Tornaste facil a missão de morte?

Tu para defrente o espelho e não se vê,
Fica se perguntando porquê
As vezes tudo é falso demais...

Na dificuldade que você se conhece,
e conhece os que estão a tua volta,

Voce vai percebendo que não é cercado de nada,
Nada mais que pessoas a sua volta,
Copias baratas de você.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Tenho saudade de mim!

Saudade do tempo que sorria,
saudade do vento que soprava
me entorpecia em desvarios,

Saudade de enquanto foi,
saudade daquela primavera
do abraço, que me adormecia

Saudade em primeira pessoa
saudade singular, sofrida...
uma fonte que nao seca,

Saudade que nao cessa,
saudade pela manhã,
retrato em palavras,

Saudade in(verso).

sexta-feira, 23 de abril de 2010

À despedida do amor.

Com meu pranto, recolho os restos
fragmentos de um tempo que se foi
onde habitava um ser que em mim partiu,

De uma forma triste ele não está,
partiu, partindo de mim sem pedir licença
e no soluço do meu choro, o silêncio mórbido,

Uma parte de mim que se perde
a ligação foi rompida, e o céu não é mais claro,
hoje é tempestade, holocausto do sentimento,

Sou mudo e grito, tentando fugir de mim mesmo,
partindo sem rumo, à fronteiras do meu tempo
partido, um parto parido, do feto suicidio

Do amor (meu), que foi comigo, na minha morte.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Breve, até demais.

Na minha casa o muro é baixo
onde nada se habita
senão uma senhorinha
pobre coitada, é sozinha!

Ontem la no meu quintal,
aconteceu o que se viu
a velhinha segurando a arma,
deu-se um tio e partiu.

sábado, 17 de abril de 2010

Sem titulo.

Aquela escada se fala,
se perde enquadra

A felicidade ontem tardia
o tempo de longe te trouxe
o medo da dor e desejo
sentido vazio em meu peito
saudade que trouxe saudade,

Dor que trouxe fobia,
a vida desprende da alma,
a alma desfragmenta esperança
o corpo se perde na memória

A memória, saudade de ontem...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

De um verso, à saudade.

Na sua janela vejo horizonte,

Essa tela abstrata, sem som

Uma frieza absoluta e nua,

traduz o medo, a tristeza e a saudade.



Se a saudade tivesse tom, eu gritaria

Com a intensidade do meu grito tu ouviria

A minha voz rouca sem medo, adornaria

O tempo ao seu lado é ré(u)-lativo.



Furtamos do tempo o nosso instante,

Fazemos o mundo virtual nosso refugio,

Encontramos-''nus'' da nossa forma crua

Buscando no fim o começo, do começo...



Escrever é minimo, em forma gratidão,

Ouso aqui, observar o fato,

de atraves desta tela, que nao e de picasso

encontrei a beleza na beleza das tuas palavras,



Me conforto, espanto a nostalgia,

Agora te espero querida,

Furtemos o tempo, ''paramos'' o mundo,

Tecemos os versos...

segunda-feira, 8 de março de 2010

O sono de amor, louco.

Se tristeza tivesse voz,
seria aguda como a morte,
gritada em desespero,
loucura em refugio
o grito do louco que sofre,
um amor talvez...

Sobre qual amor sofrer?
aquele que você sente?
aquele que sentem por você?

A tristeza é dor na voz,
ferida no coração,
se não curada mata,
te faz adormecer como sono,
eterna noite de agonia sem fim.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A perca do amor.

A tristeza é agonia da dor,
exaltação de sentimento,
subito ataque de desespero
medo da perca ensandece
o coração padece, em prece
clama o ultimo sorriso à amada
se torna refem da loucura.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

São quase meio-dia,
nem um refresco,
ou um trago dopante,
uma mente pensante,
o ócio permite,
o plano assassino,
tudo é muito vago,
aqui não há vagas
tudo é cronologico,
inclusive o tédio
que torna meu cerebro,
uma bomba relógio.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O improviso de uma vida.

Na minha vida tudo é improviso,
desde os meus mais novos anos,
tudo chega sempre sem avisar,
seja ela a tristeza, o amor, ou a saudade

A saudade de fato é o que mais me consome,
não de amores ou talvez dos dessabores
que a vida vem me dando ao longo tempo

E que graça teria tambem um poeta sem suas lamentações?

O amor é presente sempre,
Desde a sua forma mais bonita, toda nua e crua talvez,
até sua face mais obscura, traidora e perversa,
tudo no amor faz parte de um ciclo não muito improvisado,

A musica é o que contagia, e nostalgia tambem
responsavel pelas maiores lamurias de um homem
a musica é esposa da bebida, que é sogra do boteco
no balcão o encontro dos pinguiços que se consolam,

Tudo na minha vida é um improviso
seis minutos de uma musica sem sentido,
algumas frases sem muita notoriedade
um anonimo que habita este mundo paralelo,

do amor e poesia.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O primeiro dia do ano.

Verão é bossa nova,
eu não moro no Rio,
nem rio aqui tem,
tem uma lagoa poluida
mas tem peixe tambem,

Um texto, uma prosinha
cheio de molejo, num vai e vem
parece tambem um sambinha
uma poesia descarada,
tudo isso no primeiro dia do ano,

É hora de festejar, embriagar
e com a ressaca do novo dia
fica tambem o que passou
porque agora ontem é passado
e amanhã ja somos outros,

Aqui não é Rio, e nem tem rio
mas tem verão e bossa nova,
acreditar no amanhã
festejar novos tempos de alegria

afinal,

Hoje é meu primeiro dia, Saravá!