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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O Meu Padrão de Beleza!

Beleza é aquela parte da sua vida onde os sorrisos se encontram, as mãos se encaixam, os olhos não partem mais, onde os desejos se tornam um.
Beleza é aquela foto na escrivaninha bem antiga, aquela carta escondida, aquela história que só vocês conhecem.
Beleza é se perder em apenas um caminho, é no abraço morrer de saudade sem pressa, e pra beleza existe pressa? Pressa quem tem é só o tempo!
Beleza é ser jovem sempre, nas noites enluaradas, ser somente do outro e nada mais importa, é ter maturidade e suportar o defeito do seu outro alguém...
Beleza de fato é...amar!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Dezembro!

Vem caminhando à tarde poeta,
Lira sob as flores no campo,
Em cada pétala sorrisos,
É chegado o verão...
Saudade virou companheira,
Passos largos na areia,
Marcas no chão, definem o tempo,
Em cada batida do coração...
Paro o relógio, furtivos minutos,
Que por um lapso de instante,
Permeia dimensões inexploradas,
Dançando, ciranda de bailarinas,
Cada nota um soneto,
Sussurro, mensagem subliminar
Olhares mudos que dizem tudo,
Pés descalços, largando a solidão!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O Velho Caminho de Sempre.

Na minha penumbra padeço,
Meus olhos se consomem de lagrimas,
Eu pálido, me rendo ao descontentamento,
De mim mesmo,tão hipócrita, perdi as notas,

Minha vida sem rumo, outrora de norte,
Fujo entre linhas, em tanto, tempo,
E enquanto vejo, o tempo corre, depressa,
Estou vagando, triste jardim enluarado,

Um poeta covarde que se esconde,
Que prefere chorar, e criar seu drama fatídico,
Uma vida não muito convencional,
Sigo desafiando o trivial...

Fazendo parte de um sistema que eu criei,
De rebeliões, motins, lapsos ensandecidos,
Aquela morte de saudade, daquele amor de tanto,
Que é tanto, que só...

sábado, 29 de novembro de 2014

Versinho por saudade...

Da janela do meu quarto fito horizontes,
Meus olhos, intrínsecos, secam,
Jardim de primavera, morre de saudade,
E meu coração suspira, em cada batida,
Uma nota musical...

sábado, 8 de novembro de 2014

Poesia na Varanda!

Cada verso uma parte,
Detalhes sob um soneto,
Pretexto tão óbvio,
Tão previsível...(pausa)

Não saber,
Mais do mesmo,
Sem rima ou poesia,
Tão perdido,

Extrato poético,
De mim, flores,
Talvez pela manhã,
Na primavera...

Fito o horizonte,
Pluralidade...
Ser só-zinho, que sem graça,
Te espero mais, de saudade.

sábado, 20 de setembro de 2014

Aifos.

Só, que você, à cinco, fia...
E eu que não esperava,
Coração que encheu de alegria,
E a tristeza, deixou de ser saudade,

À sua volta, meu preludio,
Sem muita pretensão, a não ser,
Ser e exaltar, sua volta,
Embora, eu ainda não ter,

Ah, agora tem é lisa,
Que de tão linda,
A primavera antecipou,
E as flores, mais coloridas,

Não entendo muito o porque,
Só sei que não preciso entender,
O que se foi, volta,
E se torna, da saudade, carnaval!


terça-feira, 16 de setembro de 2014

Delírio particular.

- Quantas estações já passei,
- Esperando você?

- De você minhas melhores canções,

- Volte então meu bem,
- Ainda que eu me perca novamente,

- Tu Me encontras, entrelinhas

(Suspiro)

- Ah, que saudade.

sábado, 30 de agosto de 2014

Conversa para dois.

Fecho meus olhos,
E morro de saudade,
De um tempo que virá,
Que se foi, se dirá, que será,

Meu meio nem tanto perdido,
Tão aflito que só se sente,
Só, de tanto não ter, entanto,
Que estando encantos, por ai,

Não se sabe, se sei quando,
Por enquanto vou esperando,
Você logo chegar, e ficar,
E entrar, sem pedir licença,

Um segredo ao pé do ouvido,
E meu eu, que era tão um
Será nós, e de mim será o melhor,
Que te aguarda desde sempre...

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Por aí.

Só mais um homem barbudo,
Sem muita perspectiva,
Enfrentando as criticas,
Tentando pregar sua ideia,
Baseada em uma palavra,
Que liberta e acelera,
E me leva, ao melhor caminho!

quinta-feira, 22 de maio de 2014

#poética

Em algum lugar, 
Talvez, será?
Coração te ouve à porta,
Mas sente medo,
E não deixa entrar...

domingo, 4 de maio de 2014

Outono Derradeiro.

Vida para os meus olhos,
Que há tanto tempo não vê cor, 
Sentir o sussurro, no pé do ouvido,
As mãos tremendo, frio na barriga...

Saudade de ter ansiedade,
De não conter a euforia,
Perder o sono, aguardando a hora,
E fazer parar o tempo, indeterminadamente...

Não querer ir embora, nem que se vá,
Sentir o calor das mãos dadas,
O sorriso pelo simples fato de existir,
Caminhando, não pensando pra onde...

Planejar o futuro, agradecendo o presente,
Não sentir mais frio, nem ter que falar sozinho,
Brigar, ou fazer charme, propositadamente,
E depois abraçar, não deixando em ir embora...

Sentir-me amado, amar infinitamente,
Ter saudade, de saudade, e não ter medo,
Não ser mais apenas um sonho derradeiro,
Poder acordar, e continuar...

E continuar...

E o medo,

Acabar. 

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Um velho, novo!

Tanto, que era antes o meu tempo,
E agora, cada segundo, envelhece,
Entristece, padece, e carece,
De sorrisos e sonetos pela manhã...

As estações agora duram tanto,
Que anseio tanto, a primavera,
E de tanto, exclamo, o porque,
Te espero tanto, se continuo só!

À vida, em relação com o céu,
Atemporal, segue destemperado,
E o coração latente, indolente,
Ainda ousa em não calar,

Ouço cada batida, sem sintonia,
E os versos, hoje tão velhos,
Que já não mais se ouve falar,
Em meu jardim, perpetuo outono...

sábado, 29 de março de 2014

Te espero tanto.

Desde sempre em algum tempo,
Eu tenho esperado, e no entanto,
É tanto tempo, que de tanto,
Eu pensei, e estava cansando...

Porque amar tanto, se no entanto,
Eu não encanto, e fico pelos cantos,
Reclamando, do amor que não tenho,
E por enquanto, ainda reclamo...

Eu te espero tanto, e porque amo?
Se só sei ficar esperando,entretanto,
Fico nas minhas entrelinhas, te esperando,
E quem sabe, algum dia, você entenda...

Que de tanto, amor que quando,
Eu te encontrar, será que encontro?
Se nem te conheço, no entanto,
Te amo tanto, que só sei viver, só...

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Ser imperfeito.

Viciado, em tudo que me consome,
Tantos erros, desacertos, incertezas,
Muito o que mudar, crescer,
Quando penso, ah, queria não pensar,

A repetição do cotidiano,
Eu, que falo muito, preciso tanto,
Cadê meu acalanto?
Quero tanto descansar,

Tento, mas não consigo,
Tornando refém de mim mesmo,
Mas, é tão simples só acusar,
Que já não espero de ninguém,

Queria ser uma pessoa melhor,
Exemplo para outras pessoas,
Mas sou meu próprio juiz,
E me dói, ver o quanto é duro,

Ser imperfeito.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

#poéticaII

Enquanto você tenta ser feliz,
Buscando-te no corpo de alguém,
Eu vou sendo, sem muita clareza,
Embora uma única certeza,
Que se só vejo, para amar...

domingo, 2 de fevereiro de 2014

#poética

Com a idade vou ''passeando''
Me reinventando em meio ao tempo,
Firmando minhas raizes,
Sendo mais ''dentro'', do que ''fora'',
Embora o amor, ainda tão jovem,
De saudade...

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Alvo incerto!

Com a vida, aprendi e entendi,
Que pessoas, vem e vão,
A todo momento, em todo cruzamento,
Você tem oportunidades...

Pode ser que ela esteja ali,
Diante dos meus olhos,
E talvez eu, ou ela,
Não conseguem enxergar...

Porque? Se amor é tanto?
O que se oferece, pode ser,
Ou o fato de não ser ''atrativo''
Os dois perdem, e se perdem...

O amor é tão simples,
Que de simples, se torna dificil,
E tudo é tão condicionado,
Que mais se perde, do que se ganha...

Tudo hoje tão frustrado,
Tudo hoje tão sem nexo,
E até esses versos, pouco incertos,
Revelam a fragilidade de uma pessoa que ama...

E eu sinceramente, hoje
Não tenho mais pretensão,
Nem intenção, de convencer ninguém,
Que me amar? Me ame assim...

Chegue perto, me conheça
Se entregue, que me entrego,
Se achegue, se doa, se desprenda,
Seja sendo, um sempre inicio...

As pessoas querem ''segurança''
E agregam valor a isso,
Ora, o que seria então um companheiro?
Eu, ou minha conta bancária?

É lamentável ver, e conviver,
Com a falta de amor entre as pessoas,
Com a necessidade de ter, e ter,
E ver que o amor hoje, virou fonte de consumo!