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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Noite de carnaval.

Sentimento vazio, que em noite de penumbra
traz a tona todos os desejos e saudade de um dia
certa voz distante que ecoa em meu peito
com dizeres tao belos quanto um soneto do poeta

Tudo é falso quando se tem saudade
tudo é maquiavel perto da solidão
o medo da tristeza é amiga da saudade
e o tempo que passa é presente para mim,

A vida, ciranda de sentimentos perdidos
o amor eloquente e perdido nessa valsa
amanha é noite de marchinha
e eu nao me encontro neste carnaval...

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Belos dias.

Vejo o futuro com bons olhos
ao passado o meu adeus
e tristeza que foste minha vida
subitamente foi-se pra lá,

Vou trilhando meu caminho
velejando a favor do vento
de mãos dadas com o tempo
que hoje não é saudade,

Em meus olhos à sede
desejo insaciável de viver
e ser feliz em toda plenitude
a flor que brota no jardim,

Sou rocha que tem sede,
nascente de desejos,
que necessita de amor,
reciclando a alma, sempre.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Doze

Se um mais dois é três pra mim é doze,
doze dias ouvindo a mesma musica,
doze horas talvez pensando em voce,
doze anos de espera de um a dois que se foi,
são doze momentos guardados na memoria,
em um tempo que não é irrelevante
de um amor cantante e surreal,
sao doze letrinhas que definem uma frase
foram doze em dois, dividos em sempre nós.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Naquele momento.

Fecho os olhos, encontro com você
é manhã de um dia ensolarado
e eu estou tocando sax para você,

Você com aquele vestido branco
de bolinhas vermelhas de cetim
se lembra das flores no jardim?

Nós dois caminhando sem pressa
adornando o tempo, juntos
embriagados de amor e saudade

Sentamos na praça e ali ficamos por horas
como se tudo ao nosso redor parasse
e Deus daria o tempo e a vida de presente à nós dois,

O tempo é a pausa entre o medo e a solidão
o amor é a falta de tempo entre tudo o que há
e eu neste devaneio me recordo junto a solidão,

De tudo o que um dia foi...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Casinha de papel.

O canto dos passarinhos pela manhã
o sol que reluz a beleza da vida e aquece
a lagoa que azul como o céu sorri e reflete
a alegria e a plenitude de viver de fato ali,

Cuidadosa com a casinha como se fosse uma boneca,
cuidando das vaquinhas, das galinhas e de mim,
linda menina que quando acorda sorri e olha ao ceu
e contempla tudo como se pudesse ver alem
a nossa casa no campo que tanto escrevi...

À rosa.


A rosa cálida, pálida na
chegada do inverno
E o meu tempo é
pouco, podendo
ser mais Um pouco
do que um drink
na mesa de um
bar, e a minha rosa que
aguarda a primavera para
viver, E reviver sensações
continuas de uma vida que
vale, cada segundo de amor
e euforia, e contagia tudo.
Ao meu redor de uma forma
meio casual e repentina, trazendo a tona
todos os meus segredos e suplicas

A rosa que traduz tudo o que
eu sou apenas Sem ser mais,
cem-ter-io, em meio a nada
E os meus inúmeros desejos
descobertos, mostram que a rosa
é muito mais do que certas
palavras, e que tudo o que eu
penso neste exato momento é de
fato pouco. A quem quer um pouco
de tudo, controlada mente e embriagante
Na lagoa que reluz a noite, e aguarda
aurora que outrora foi
Um infinito orgasmo que sensações e
desejos que foram a mim
No anoitecer da poesia, nostalgia que
habita naquela rosa cálida
A rosa pálida, fraca, que a cada pulsar
do meu coração falece, Aqui...