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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Em Branco.

Você!
Prende em si, perde.

Encontrar,
No final da rua, talvez.

Aquela,
Sentença, intensa ao medo.

Escolhe,
A forma mais facil de esconder,

E volta,
Ao lado, inteiro, em meio,

Momento,
Perdido, prendido, em (você) só.

domingo, 25 de julho de 2010

É fim de dia.

Tudo na vida é meio assim,
com sentido, ou sem sentir-dor
em outras primaveras fui feliz,
ja no inverno a nostalgia é amiga,
felicidade na verdade não é verdade,
a verdade é a unica que não sabe se se é,
caminhar no meu jardim, é fim do dia,
as flores entrelaçam, a noite é fria
em meu peito é só saudade.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

À moça e o moço.

Ah, tão bonita a vida é!
cada dia você se faz presente,
abriu a porta sem pedir licença
e foi tomando seu espaço...

Dentro deste comodo era escuro,
não tinha luz faz tempo,
e você chegou iluminando sem querer,
trazendo o calor que eu preciso...

Sei lá, as vezes pode ser só eu,
mas se sou só eu não importa,
você é luz, é chama que me aquece,
e somente por isso agradeço você,

São almas de mãos dadas,
adornando a vida, sem medo,
não sei, sou inseguro e ansioso,
mas só sei de uma coisa...

Que eu só penso em você.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O amor e o tempo.

O tempo vai passando,
eu vou me desligando,
a fita que nos prende,
desfia a todo momento,
ficamos sem identidade,
perdemos nossa idade,
somos seres sem espaço,
o amor ja vai embora,
e agora o meu endereço,
não depende de você.

Sem titulo.

Na minha Belo Horizonte,
onde a calçada é escura,
e as noites são mais claras,
me despeço de voce,
neste sambinha im-proviso
meio cinico e fingido
não desdenho de tudo,
apenas sou seguro
e nessa musica,
me despeço de você.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Meu tempo, vida nossa.

O meu tempo não é individual,
é sempre de alguma amada,
seja ela para o bem ou para o mal,
faz-se tempo, porque ele é amor!

As vezes existem as fugas,
e tento furtar do tempo essa sina,
que sela meu destino a ser só,
porque se não de uma, de ninguem será!

A minha vida então é nossa,
de você, ou daquela ali, ou acolá,
daquela flor roubada do jardim no parque,
ou do guardanapo rabiscado do boteco...

Minha vida é como o vento, ou cata(o)vento
no fim é a mesma coisa, eu procuro, encontro,
desencontro e acabo tropeçando ali
na mesma calçada do tempo, na nossa
ou minha vida sem fim.