Acreditei tanto, morri tanto,
E embora entanto, tudo se foi,
Fez se perdido, e antes eu chorava.
Pensava que era algo ruim,
Me julgava melancólico,
E por isso, sofrer estava tudo bem
Deixar eu mesmo, e era assim, sempre...
Mas o tempo e a vida, me ensinaram,
Que amores vem e vão,
Que pessoas surgem e desaparecem
Mas você (eu) continua ali meu caro,
Cara já confiei tanto,
Me fudi demais,
Acreditei que me amavam,
E no fim, só tomei facada nas costas,
Mas é a vida, e ok, tudo certo
Hoje, não desisti do amor,
Nem muito menos da poesia,
Porém, hoje sou mais alerta.
Tenho a mãe do meu filho,
Que me botou na justiça por dinheiro,
E que se dane o que eu sou,
O que vale é o que eu (teoricamente) tenho.
As coisas, e hoje as pessoas são assim,
Mas volto a repetir, tudo é aprendizado
Compreendi que certas pessoas,
Simplesmente não me merecem.
Não que seja um descarte,
Mas foi um encarte, na minha cara,
Explanado pro meu coração,
E achei isso ótimo, abri meu olhos.
Hoje com meus quase quarenta
Aprendi cara, as duras penas,
Que a vida passa tão rápido
E determinadas pessoas não te (me) merecem.
E assim, encerro meu pensamento,
Agradecido pelo tempo,
E com contentamento expresso,
Que a vida é breve, e a gente precisa aprender.
Que na vida, da vida, o que vale, é viver...
