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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Abandono.

Contaminado, EMBRIAGADO.
o meu senso critico não é mais tao eficaz
minha sensibilidade nitida ja não é tao capaz
de identificar a morte, do sofrimento
o mudo grita enquanto durmo
grita talvez imaginando que o surdo vá ouvir
e ele ouve, ouve e grita de uma forma louca
como se arrancasse dele as entranhas de uma forma cruel
o mudo por sua vez chora, como uma criança que chora
simplesmente por poder cantar...


Meu choro é como de um mudo, eu grito por dentro
soco minhas entranhas, entrando em mim mesmo
como se assim talvez me deixasse mais aliviado
meus dias sao longos, minhas noites interminaveis
debruçado neste boteco a madrugada me vejo
me encontro nesse holocausto vicioso que em mim carrego
como um mudo, louco como um surdo vivo nesse adverso
entrelaçado sobre meus versos, onde aqui
nunca deveria estar, somente...

segunda-feira, 14 de julho de 2008

inebriamento.

tudo inconsciente levemente embriagado
trasmutando transcedendo desordenado
sentimento algarismo sem conotação
nessa ordem com desordem sem o caos
nem solidão que então sem solução
desandando consciente conclusão
tudo aqui é confusão holocausto informação
nem muito em cima nem muito embaixo
poeticamente apático sem síbala nem virgula
tudo inconsciente levemente embriagado
trasmutando trascendendo desordenado
ordenado cedendo mudando
SEMPRE!

Desordem.

Horas ininterruptas, momentos adversos
outrora foste em meus versos poesia
contigo ouvi Caymmi, delirei aos versos de Vinicius
descansava ao som de Sinatra,
me entrelaçava a todas as notas musicais
embriagava de desejos, de noites admiraveis
de ventos frios pela manhã nao desejando mais levantar
de um horizonte sem fim, inalcançavel sentimento
que por muito durou, de uma forma sublime, subliminar.!