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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Versos Anorexos.

É inesperado, inconsciente,
Frases jogadas no espaço,
Com voz aflita, impaciente,
Recusa o fato, sem dar um passo...

E por passos, neste espaço,
Sou sombra, sem voz,
O eco, na penumbra,
Ei de sucumbir ao passado...

Vago pela sombra,
Sem mal notar os pés,
A cada passo a incerteza,
De uma vida duvidosa...

E por onde eu percorrer,
A voz, ecoando, ilimitada,
Hesitação, que passa,
Por estes versos, sem nexo.

Texto com colaboração de Gabrielle Portella

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