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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sem Titulo.

Porque a vida é tão fascinante e ainda insiste entrelaçar-me em fitas de seda,
Quando penso, que não penso, e me pego sem saber, ela aparece, sem licença
Sem dizer a que veio, somente surge, sublime, como musica, como bailarina
É meio estranho dizer que não sei sobre um sentimento que tanto escrevo
É meio repetitivo, você pode encontrar sempre em meus textos solitários este tema,
Mas a saudade de sentir saudade permeia de uma forma que me faz refém,
E por incrível que pareça, as vezes gosto de sentir essa saudade, da saudade
Que cisma em aparecer de vez enquando, teimosa, insistindo em me manter
Como se tudo em que eu fizesse fosse por saudade, por até o que eu não vi ainda
O que sei é que eu amo sempre, todos os dias, a minha saudade que me mata
Que me faz padecer na penumbra, das trevas, como um demônio envolvente
Mas pela manhã um anjo com sua voz jubilosa, me acordando, adornando comigo
Um tempo que é só meu, que é da minha saudade, da minha amada que não conheço
Que talvez seja de longe, de longe ao que não vejo, mas de perto ao que se sente.



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