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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Não sei, se sei.

Você, sabe lá porque,
A vida e seus mistérios,
Poesias derradeiras,
O amor que se cumpriu,
E nesta confusão,
Eis que surge, quieta
Sem pedir licença
Quase despercebida,
Algo que ainda não sabia,
Ou sabia, e não percebia
Sei lá, é tudo tão estranho
Eu não sei nem mais de mim
Quanto mais de você, saberei?
Sabe, só quero que entenda,
Que não fique brava comigo,
O amor é assim, mutável
E somos só, por ele, sós
Na essência amor, e nada mais
E por assim ser, sem se ser
Eu não sei muito entender,
Só sei que tudo é surpresa
Eu não sei mais de mim
Quanto mais ainda de você.

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