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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Confissão.

Hoje farei uma confissão breve
Sem palavras ''emblemáticas'',
O meu amor é das coisas simples,
Ele já é a minha melhor poesia,
E olha que nem preciso dizer,
Não é maravilhoso?

Poder apenas sentir, apenas...
Um toque, um beijo, um abraço
Ter a oportunidade de ser poesia
Nos atos mais simples, sinceros
Onde a troca de olhar, diz tudo
Aquele silêncio que não incomoda,

Como uma linda musica sem fim,
O fato de ter você, e vice versa,
Essa troca gratuita, reciprocidade
Aquela que ''ta comigo'' desde sempre...
É eu uso muito esse termo, eu sei
Mas somos de sempre, não é meu bem?

Eu com você não sou só poeta,
Sou homem, que chora, que sorri, turrão,
Aquele que sente saudade intensamente
Um infinito desejo de ter você comigo,
Essa coisa gostosa que é nosso amor,


Sei lá, hoje não queria poesia,
Só queria essa que soubesse,
Que você é o meu maior tesouro
E que o meu amor é sincero,
Como esses versos, sem sentido (para alguns)
Mas com esse nosso desde sempre
Que só você entende. (te amo)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sonho livre.

O meu maior presente,
Tanto tempo esperei,
Quantas noites chorei,
Pensando não ter você,
Mas Deus te reservou,
E por ele, o reencontro,
Resgatou minha vida,
Antes perdida, sem você
Hoje sou nosso caminho,
Até nas noites difíceis,
Sou amor, mais que amor,
Um pedacinho de você
Eu te amo, e você sabe,
Obrigado meu presente,
Não sei mais ser, senão você.

(Dedicado a Anny Ellen)


Sem titulo.

Muito amor,
Até assim,
Poesia
Do instante,
Fixei em ti,
Não mais,
Senão amar,
Até onde,
Não sei
Senão amar,
Por você
Sou nós dois,
Até sempre,
Senão amar.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sem Titulo.

Luz, que reluz a luz do meu dia,
Todo som, é nota musical,
Silaba, de uma palavra,
Sopro em meus ouvidos,
Subitamente breve, e doce
O tempo é devagar, na sorte
Do adeus que de repente se fez
Aquela despedida de até logo,
O cobertor ainda aquecido,
Teu cheiro na parede, adormecida
Porta retrato que guarda nós dois
Saudade, terrível breve saudade
Um entendiante mundo sem você
É pausa, sem som, sem verso,
Só saudade, de ainda.


sábado, 24 de setembro de 2011

Amor e poesia.

A primavera surge, figura de ti amada,
A mais amada, sempre, desde a infancia
Devoto, nas minhas fotos, sem saber ainda
Que voce seria a face mais bela de mim
A minha querida amiga, que sempre saudade
No eterno momento de nós dois, assim
Daquela forma que só é permitida para nós
Aos outros, é loucura, desentendimento
Ainda que seja insano, a nós é apenas um sonho
Amada, querida, menina, que ainda longe
Mas não dos meus braços, e abraços, sempre seus
Desde os primeiros movimentos, do primeiro toque
Todo o sentimento guardado, reservado, a ti somente
Eu não sei muito o porquê, de escrever falando
Sinto que estas aqui, do meu lado, e eu te proponho
Que seja só minha, mas é só minha mesmo, sou egoista
Como todo poeta, por medo é, ainda que nas entrelinhas,
Menina, não sabes o amor que lhe devoto, e nem precisa
Se souber fica sem graça, teria que parar de escrever
Dai, tudo ficaria na mesma, como tudo o que é normal,
E meu amor, te afirmo, não é desta Terra,
E ninguem que ousas dizer o contrario, pois provo
Em poesia, ou em musica, ou em um beijo, um abraço,
Só quero que me olhe amada, sempre pela manhã
E te vejas em mim, não só na poesia, mas na vida
Vamos manter este nosso proposito, de todo dia um dia
Ainda que nas brigas, renove-se o amor
E te prometo sempre, ser sempre, o amor, do seu amor,
Somos frutos da representação de Deus,
O amor que não se explica, só se sente, sentindo,
Sem adeus, sem tristeza, sem dizer...

Em todo canto e desencanto
Seu ultimo canto, encantando
O encanto, derradeiro
A beleza, na beleza dos olhos teus...


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Todo o mundo é meu,
Através de você,
Nos nossos olhos,
Da nossa escrita torta,
Em todos os verões,
Por toda a nossa eternidade.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Invariável.

Eu não sou de fato,
Raiz quadrada,
Igual a x, vezes y
Quantas verdades
Ja pensei assim?
Pratico problema
Como um teorema
Solução, insolúvel,
Fingindo saber,
Que a vida é porque
Uma constante
Variável variação,
É meu amigo,
Não tem solução.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Você no meu amor.

Hoje de manhã acordei muito você,
Com seu sotaque engraçado,
O seu sorriso, alegre que contagia,
Com os olhos baixinhos, sem se ver
Minha mãos menores, como as suas,
Meu corpo, cor de você, na pele
E até aquela sua mania repetida,
Fui você em todos os segundos,
Com o meu amor, mais profundo
Esse enorme desejo de ter você,
Reflete em mim teu corpo, espirito,
Até quando não me dou conta do que ser...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A mulher do meu jardim.

Ah, o meu amor é tão simples,
Como tua beleza, no acordar,
Parece que o mundo nasce
A cada seu novo despertar
Consigo meu amor, nos ventos,
Os caminhos, nossos sabe?

Eu te amo doce, como as nuvens,
Uma felicidade imatura, de criança,
Nos mais pequenos detalhes,
O amor mostra a sua graça, belo
E eu sou mais jovem, no tempo
Aquele mesmo que nos resgatou,

Sou o seu sorriso, no meu sorriso
E as flores caem mais belas,
Como se meu amor as soprasse,
E elas fossem cúmplices de nós dois,
Somos todas as estações do ano,
A essência mais pura da felicidade,

Eu te amo, todos os seus dias,
Que são de sempre meus dias,
Aqueles, onde eu sempre te esperei
E por sorte ja te encontrei,
Correndo solta, sozinha no jardim
Em meio as flores, como flores
A beleza simples do amor, em forma de mulher.

domingo, 18 de setembro de 2011

Carta não assinada.

Amada,

Lhe devoto todos os meus segundos poéticos em vida, querida entenda, que sou uma parte de você, até quando não vê, ou não me vê, estou contigo em prece, perece, e padece, o meu amor renovável
como o novo brotar do dia, você, na minha poesia, de nós dois. Sou ciumento mesmo, ora, como alguém ousas cobiçar o que é meu, de direito, desde o meu despertar para essa vida humana. Preciso cumprir meu proposito, reencontrar a minha parte, do ventre separada, a missão que Deus nos da no nascimento...De viver e buscar sempre a felicidade, sendo sempre através do amor, daquela segunda parte, obstinada, a ser encontrada em um futuro próximo. Você é a parte mais suave, mais doce, mais bonita de mim, sei que é...E por ser, entenda amor meu, sou aquela parte mais insegura, que teima, até para fritar um ovo, mas sabe que é assim, porque em tudo que toco, tem sua participação, ainda que indireta. Resgatou-me da penumbra, dos momentos difíceis, onde o amor era sofrido, e o céu era cinza, sem graça, sem musica...Sabe querida, eu penso em você até sem pensar, ou saber, como se fosse guiado por esse amor que é seu, amor inocente, de entrega, por entrega. Tenho medo sim, de te perder, de não me ver mais, de olhar no espelho e só me enxergar, sem você por detrás entende? Tenho muito medo de acordar, ser mais um sonho, como os que eu tinha antes de você chegar. Não vá meu amor, nunca vá. O escuro me da medo, e não quero voltar a não ser, e ver a vida que hoje me trouxe, que me apresentas em cada nova conversa nossa. Que Deus nos abençoe sempre, e que eu sinta a cada dia esse amor que se renova, a beleza que a vida nos dá, como uma rosa no seu despertar da primavera, eu te amo, eu me amo, porque sou você nas coisas mais simples, caminhe comigo, a jornada é longa mas com você tudo fica mais doce e suportável, esposa minha, namorada minha, amante e amiga, minha...só minha, só sou teu, desde o primeiro momento, na minha saudade insegura, na minha poesia repetida, no meu amor de sempre, nas minhas cartas não assinadas...Amém!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Minha poesia.

Não enxergo outra coisa senão, viver
Morrer é um fato desconhecido
Aos meus olhos a vida é eterna,
Como esta poesia, amor em versos,
Minha vida é saudade, da saudade
Que sinto, visceral, das entranhas
Eu sinto saudade até pelo inexistente,
Sou um pouco de tudo, mudo, cego,
Inverso, a tudo que é conveniente
Que ganhe a morte, mas não perco a saudade,
Já me perdi faz tempo, ao amor, a poesia
Sou um frasco de perfume, uma musica bonita
Um soneto, de um autor desconhecido
Sou um ser que não habita em mim,
Sou do mundo, do universo, dos meus versos
Vivo, vivendo pelo meu amor infindável,
Da minha saudade eterna, dos meus sonhos falidos,
Sou meu mundo perdido...


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Meu amor em prece.

Dê-me tua mão amada,
Partiremos para nada,
Lá, sabe-se onde, sabe?

Ei de repousar no teu colo,
Abraça-me querida,
Entrelacemos os pés...

Hoje o tempo é frio,
Amar-te é necessário
Até nas horas improprias,

Teu cheiro, insistente
Pregaste em meu corpo,
Desde ontem, a noite...

Ah, amada, lhe suplico
Meu coração morre sem ti,
Sou poeira, sem vento...

És sempre invocada,
Nos meus sonhos felizes,
Acordar contigo é primavera,

Somos amores, de amores
A junção de amor e tempo,
Uma sempre espera, de ti,

Desde os mais novos anos,
Estive a tua espera amada
Aguardando nosso amor se cumprir,

Dê-me tua mão, segura forte,
Encaremos a caminhada,
Infinita no amor de nós dois...




domingo, 11 de setembro de 2011

Para saber, se sabe ler.

Minha felicidade tem nome,
E só ela vai perceber,
Com essa coisa de pronomes,
De hiatos, anny ou coisa e tal
Se ela ler, vai perceber
Que não é ela, mas é ellen
O nome dela, que é musica
Tudo o que eu pedi a Deus
Pra vida ser mais doce,
E o calor mais suportavel
O vento que vem de longe
Por detras destas montanhas
La do nordeste, cabra da peste
Eu amo ela, mas é so ela
E que não conte pra ninguem
Ainda não pode, só ela sabe
Pra vida ser vida mais leve
E eu te peço, me espere
Porque eu te amo meu amor,
E somos nós, desde sempre...


Rafael e Anny Ellen.

sábado, 10 de setembro de 2011

Agradecimento....

Hoje vou só te agradecer,
É o minimo que posso fazer
Por você ser tão você comigo
E me permite, ser também...

Por ser a minha mais amiga
De tão calma, e paciente
Com a voz serena, sincera
Minha professora informal,

Por ser a mulher da minha vida,
A minha diva, a mais amada
A minha saudade, quando acordo
O meu sonho sempre, das noites,

Ser assim, tão assim ''você''
Da sua voz, que vira musica
Do seu sorriso, que é poesia
Do seu abraço, meu acalanto,

Por ser a minha companheira
De não termos distancia
E tudo ser tão bonito e claro
Como as coisinhas que você diz,

Obrigado, amor meu, amor
Sou você, até quando não sei.



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Rendição.

É, não consigo mais negar,
Eu te amo, desisto, venceu,
O meu braço torceu
Meu corpo padece, em prece
Lhe rogo que não vá, amada
E olha, que sou poeta, amante
Assumir, que te amo, é sumir
Em toda a poesia, o fim da busca
És minha mulher amada querida,
Não vou mais me esconder,
Vou a rua gritar, até a voz acabar
Eu te amo meu amor, e amo, e amo
Sou amor até nas horas, sem horas,
Teu amante, eterno, em versos
A sós....

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sou você.

Voce é a minha definição de ser.

Sou voce em todos os minutos
Sou você no café da manhã
Nos meus devaneios noturnos
Sou você nas papeladas do escritorio
Até na bronca do meu chefe,
Sou você nas horas boas, e ruins
Sou você meu amor, sempre
Até naqueles momentos chatos sabe?
Aquela hora do ciume, inquieto
Ou naquele melodrama casual,
Nossas manias, que só nos entendemos
Sou você em mim, nos meus sonhos
Sou você na nossa casa, daqui 5 anos
Sou você na foto da estante, preto e branco
Até quando não sei do que, eu sou você,
Atravesso a rua, e te encontro,
Em toda faixada, em toda esquina
Sou você nas coisas simples, no olhar,
No meu sorriso, que reflete você
Sou você no horizonte, nos meus versos
No meu ser, no meu ontem, no meu amanhã
Pra sempre, sempre, ser....

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Amizade.

Sabe quando sente que ja passou por ali?
Que os olhos não precisam se cruzar,
A arte do encontro, vindo por desencontro
Eu não sei, assim, de repente, sem saber
Apareceu ela, sem pedir licença, sorrateira
Uma amiga (meu) presente, de sempre
Como se aquele momento fosse reservado
E eu estava ali, na hora certa te esperando
A vida é segredo também, descobertas,
Como uma porta entre aberta, a luz no fundo
Uma companheira, que é minha companheira
Poesia até nas horas mais esculachadas,
Somos parte dessa parte, que chamam de amizade
Que a vida nos conserve querida amiga,
E que amanhã seja um sempre hoje, sempre,
Que nossa amizade seja essa poesia de primavera
Suave, branda, sem preocupar muito com o porque
Precisamos só ser, em essência, manter isso
Esse sentido, sentindo, essa nossa amizade,
Da nossa maneira...

sábado, 3 de setembro de 2011

A morte é surpresa, de surpresa
Não podemos deixar de viver,
Não sei como vai ser amanhã,
E por isso eu amo todo dia,
Sou amor nas coisas mais simples
Faço do dia minha eternidade
A mais bela eternidade (para mim),
Assim, não deixando de ser, e ter
O amor por essência, por saudade
Sou saudade de amanhã, de depois
Não sei o que vai ser, só sei ser, se ser
E assim eu vou vivendo meu agora,
Com saudade de amanhã, de não saber
De ser somente fragmentos de um dia
Minha eternidade, ao amor, ao meu amor
À surpresa de viver, e de morrer...