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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tudo em você.

É fim de dia, e desconfio que você não vá me procurar
Acontece que te amo e não poderia me calar diante disso
Deste sentimento verdadeiro, adornando comigo o tempo
Aquele momento que encontro você, da minha forma
Sei que ninguém deve entender, e nem devem mesmo,
Devo somente a mim, este amor que não é de verão
Foi inevitável, aconteceu assim, sem nem eu mesmo saber
Quando me dei conta, já era seu, sou seu, eu sou você
Eu sei que não é reciproco, e sinceramente ainda não importo
A vida tem seus motivos, e o tempo ao amor é diferente
Quero só que entenda, que a vida é surpresa a todo instante
E não deixe, não me deixe, que eu não vou te deixar,
Mesmo que não venha me encontrar, eu já te encontrei,
Meu coração é seu, se olhe no espelho, me encontrara contigo,
Ouça uma musica, e estarei la entre os versos,
Perceba como o amor contamina, irradia, e completa,
Não fuja de mim, não sou mais eu sem você.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O amor à sua hora.

Não se sabe ainda porque,
Ainda meio sem entender,
Fitou meu coração em seda,
Aquecendo-me no inverno,
E agora mais do que nunca,
Ei de querer você, e prometo
Que não posso ser o que se quer
Mas serei o teu amor, ainda
Ainda que demore um pouco,
Ao amor o tempo é outro.

domingo, 19 de junho de 2011

Sem Titulo.

Ao amor, não existe distancia,
Existe aquela saudade medrosa
Insegura de quem ta amando
Sem saber por enquanto
Ou então até quando, vai ser assim
O amor de um só, que vale por dois
Por todas as palavras bonitas da Terra
Aquele amor que não se diz, sabe?
Um amor inocente, sem preocupações...
Eu quero só amar, e que se dane o resto
A distancia não me incomoda
O que incomoda é a saudade.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Por mais que não pareça,
Eu apareço em você,
Sem ninguém perceber
Vai acontecendo assim,
Sem muito saber porque
Vou me perdendo em você,
Nesse rumo perdido de nós dois.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Poesia que não posso (ainda).

Eu queria ter a certeza de não ter,
Porque a vida nas suas variáveis
Te surpreende e cativa a cada dia,
Com belas surpresas diurnas,
E/Ou terríveis pesadelos noturnos

O poeta e sua sina de desejar o proibido,
Aquela mulher que é do outro, mas sua
Nas entrelinhas, das poesias, nas poesias
Daquela forma subliminar que só eu entendo
Acaba virando um ciclo vicioso, sem fim

Eu deveria ponderar, ser mais ''ético'' ou sei lá
Mas deveria eu também negar o amor de mim?
Justiça não faz parte do dicionario dos poetas
Nós sofremos sempre as injustiças, o amor errado
Ou seria o amor na hora errada?

Um pouco de tudo o que eu vejo, em fragmentos
Uma foto, sua voz, que se torna melodia
A saudade mais louca que posso sentir de alguém
Um desejo de ter perto, não tendo, entende?
Um certo contentamento só por você existir,

Ainda que não seja minha,
Ainda...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ainda distante.

À você que veio de longe,
Por detrás destas montanhas,
Sem pedir licença
Me contamina com alegria
E faz da noite (minha) luz,
Existem pessoas e pessoas,
Apenas algumas prevalecem,
E mesmo que ainda,
Não podendo afirmar
Já posso te garantir
Que agora é você,
Com sua amizade verdadeira,
Minha querida companheira
Dessas noites derradeiras
Um pouco de mim, e de você,
Tudo (em) para nós (hoje e amanhã).

Obrigado.

Sem Titulo.

Porque a vida é tão fascinante e ainda insiste entrelaçar-me em fitas de seda,
Quando penso, que não penso, e me pego sem saber, ela aparece, sem licença
Sem dizer a que veio, somente surge, sublime, como musica, como bailarina
É meio estranho dizer que não sei sobre um sentimento que tanto escrevo
É meio repetitivo, você pode encontrar sempre em meus textos solitários este tema,
Mas a saudade de sentir saudade permeia de uma forma que me faz refém,
E por incrível que pareça, as vezes gosto de sentir essa saudade, da saudade
Que cisma em aparecer de vez enquando, teimosa, insistindo em me manter
Como se tudo em que eu fizesse fosse por saudade, por até o que eu não vi ainda
O que sei é que eu amo sempre, todos os dias, a minha saudade que me mata
Que me faz padecer na penumbra, das trevas, como um demônio envolvente
Mas pela manhã um anjo com sua voz jubilosa, me acordando, adornando comigo
Um tempo que é só meu, que é da minha saudade, da minha amada que não conheço
Que talvez seja de longe, de longe ao que não vejo, mas de perto ao que se sente.