Na porta do hotel, te avisto de longe,
Aquele vestido longo preto,
O relogio pausa, não existe mais tempo,
E você chega, me trazendo de volta...
Subimos as escadas, eu meio perdido,
Sentindo de novo o seu cheiro,
Com o coração disparado,
Um sorriso bobo, disfarçado...
Fechamos a porta,
Você sentada no canto da cama,
Eu te olhando sem acreditar,
Só queria te beijar e te abraçar...
Sentindo seu corpo no meu,
Quase como uma alquimia,
Tudo se interligava,
E nossas almas se comunicavam...
O amor todo composto,
Onde os versos faziam sentido,
E as notas, se completavam,
Em que tudo, que houve, se tornou (e é) de sempre.