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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Minhas Gerais.

Terra minha, do povo caipira
Da fala engraçada, tímida
Um povo quieto, honesto
Forte, que ama o seu lugar

As noites frias, os dias quentes
Este vento, detrás das montanhas
Céu puro, de estrelas que sorriem
Esperando o dia chegar, escondido

A roça, o queijo, o cheiro de mato
As cachoeiras, que nos lavam
Arvores que nos cercam, felizes
Os cascalhos, pés sofridos, negros,

Os inconfidentes, Ouro Preto
Tantas Marianas, Tiradentes
Uma riqueza simples, os contos
Os carnavais, inesquecíveis...

A musica, inconfundível
Os clubes, das esquinas,
Os botecos, o rock regional
Nos Palácios das Artes,

Os tropeiros, os mexidos,
Aos ''uai'', aos ''sô'', ''ué
À ocê que teima sem saber,
Até quando não sabe o que dizer,

As bicas, das cachaças,
Os Vales dos Aços, a pobreza
O chão seco do norte mineiro
Os cavalos, eternos guerreiros,

Somos do mundo, das Gerais,
Dos poetas, dos Guimarães
Dos Drummonds, Das Claras Nunes,
Somos essência, o cheiro da terra,

Minhas Gerais, pátria adorada,
Nossas Gerais, amadas mil,
Todas Gerais, do mundo Gerais,
Somos atemporais, somos Mineiros.






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