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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Te apegas ao que nao pode tocar
Perde-se no tempo ao que não sente
E no fim tu sofre, desejando a morte
A dor da perda é teu pior suplicio
E tu grita na noite a cia dos demonios,
Que te cercam querendo absorver o pouco que tens,

E esqueces do amor que ontem era teu,
Das noites mal dormidas, da cama bagunçada,
Dos pés entrelaçados pela manhã,
No café, o bom dia de saudade...

E te sente só no fim do dia,
Refem da sua poesia que é de saudade,
Daquela que ontem foi seu desejo,
E hoje é nostalgia e desespero...

Do amor que ontem era teu,
Ontem....

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sem título.

Eu fico triste as vezes pelo que sou,
Eu sou triste as vezes por não ser,
É triste por vezes, nunca ser,
Amar nunca é demais as vezes,
As vezes amar é demais,
Para uma pessoa as vezes,
Amar aquela pessoa pode não ser,
Bom é amar e não ser triste como eu,
Triste é não amar, e nunca ser...

Como eu fico triste as vezes por isso!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Minhas tardes no passado.

Minha tarde ultimamente não tem sido muito criativa.
Cria-se até certos pontinhos de produtividade, mas só!

Prefiro caminhar, entre a estrada do passado.

Pode perguntar-se caro leitor, o porque de (eu) tanto falar do passado!

Sou um amante das coisas que se foram!

Para mim, tudo o que passou na minha vida, define o que é hoje,
E amanhã, só será amanhã, se ontem foi passado...passando.

As minhas tardes são assim...

Meio ao trabalho, meio ao espaço do tempo, em meio...

E o que te motiva para amanhã, não são as coisas aprendidas do passado?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sem Titulo.

Se no fim da tua vida, tu descobres que não foste nada do que pensas?. Ontem se apaga e te deparas com uma historia que não é tua (indiretamente). Fazes do teu suplicio o consolo de uma vida vaga, sem caminhos, e sem amor. Invoca na tua furia os demonios adormecidos, devota a eles toda a raiva e sentimento ruim de um homem frio, que viveu na penumbra, mas que descobre tardiamente.

Entender atraves da dor que nada mais é, do que ser simples em todo o tom, e toda a poesia. Na vida vivemos presos em fitas de seda, e se tu não percebes que é ai onde tu tem de se apegar, se perde no obvio e deixa de admirar o passaro com tua cançao jubilosa pela manhã.

Perdeste a vida toda por um pedaço de papel, por um pouco de chão, por um pouco de muito (tudo). Mas no fim que percebemos onde de fato ocorreu o erro fatal. Parece que a vida te castiga no fim, na dor da consciencia, na frustração de não poder fazer mais o que era preciso para hoje. Torna-se inimigo da tua consciencia e fica louco por entender que teu demonio vem de ti proprio, e nao de mais ninguem.