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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Entre estes pontos.

Pés descalços, vida simples,
Sopro que paira, brisa...(e brigas)
Acalma a alma, nascida, perdida,
Me enrolo, em fitas, e ''caio'' aqui,

Tantos achismos, porque's sem por que,
Questão sem sentido, sem ter tido,
Uma breve realidade distinta,
E a poesia sem querer, teve fim...

(pausa..silencio...breu)

Buscas pelos só risos, que aquecem,
Alegra minha alma, acalanto à esperança,
De um dia importar somente o que importa,
O amor daqueles filmes...

(que é para sempre)

O que se vê, sem entender,
É mistério para o coração,
Onde se atraem, os menos prováveis,
Que caem por medo, sem intenção.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Pensamento, fim de tarde.

Luz permeia ao caos.
Ando em descompasso,
Luto entre espaços,
E pasmo, nu à realidade,
Fito a morte, beira janela.

sábado, 13 de junho de 2015

Só-lo.

Que de tanto, que ecoa, a minha voz,
Passos, entrevados, só noite de penumbra,
E a solidão fita a minha porta, em hora,
Embora eu tenha tanto medo,

Fato, que de fato não sou só, uma boa,
E essa coisa, que eles falam por ai,
Que me deixa aqui, e vou por ali,
Formo em mim, frases desconexas,

Fujo, do meu tempo, e em tempo,
Padeço, entristeço, entorpeço, me perco,
Tremo, grito, nasço, parto, por partes,
Que dói tanto,  que meu eco, percorre,

À morte, daquela de quem vivo,
Me mostra, que da vida, só se ''vida'',
Em termos, entre tantos, sou só...tanto,
Que não calo, e na noite, só...sei...chorar!




domingo, 29 de março de 2015

Ventura.

E por ventura você ficou,
Chegando despretensiosamente,
''A francesa'' você abriu a porta,
Em cada passo seu, saudades...

E eu, que esperava tanto,
Até reclamava enquanto,
Você vinha sendo trazida para mim,
A cada minuto do meu relógio...

O primeiro encontro,
Em sua face, candura,
Da qual nunca havia visto antes,
Meu coração, em cada batida uma pausa...

Naqueles minutos infindáveis,
De sorte que te encontrava
Fitava seus olhos desapercebidos,
E me encontrava em cada sorriso seu...

No teu abraço de fim na noite,
Morri em teus braços, parti, outro rumo,
Entre devaneios me encontrei em você,
E completei ainda, no que faltava de mim...

Ainda que não soubesse,
A vida vem e tece, como deve ser,
Você fazendo parte da minha parte,
E na verdade, entendi que não sou só,

E sou eu só,

Em você!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Vida Breve.

Uma parte de mim é saudade...

A outra é tempo...

Extraio de mim o melhor...

Me forjo, mistérios do mundo...

Do meu relógio que para...

Pelas entre linhas caminho...

Em versos...

Atemporal, sendo...

Sempre, um ultimo momento!


sábado, 17 de janeiro de 2015

Borboleta.

Poesia fora de estação,
Tempo de borboleta,
Jardim florido, sem pressa,
Chuva que rega o lugar...

Sem pressa, e sem essa,
Risadas sem contexto,
E eu, que busco em texto,
Um verso que relate...

E eu que de tão longe,
Só posso escrever,
E vivo, sorrindo,
Acordado pela madrugada,

Ah, e és tu borboleta,
Que paira sob a janela,
E tece o meu tempo,
Dá forma a poesia,

Em forma de saudade...

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Verso Musical.

À todo amor que devoto,
Me cerco, permeio, incerto,
Firmo conexão com o tempo,
Pauso, perco em devaneios,
Um sussurro poético,
Ouço uma valsinha, e me entrego...

domingo, 11 de janeiro de 2015

29 anos.

I

Como uma sempre primavera,
Coração adorna com o tempo,
Paira, sente o sussurro da brisa,
Transborda, fonte que nunca cessa...

À poesia de todos esses anos,
Devotos, em forma de saudade...
Fito sob a janela da vida,
Paro, e como um parto, renasço,

É Preciso regar mais meu jardim...

II

Aniversário é estação de oportunidades,
Promessas sem medo, de novidades
Se ruins, o tempo transforma em maturidade,
Se boas, a vida se alegra e vira saudade...

Vivo como se eu fosse de sempre,
Que pulsa, as vezes fora de ritmo...

E a beleza, ah, a beleza (pausa)
Essa que a cada verão fica mais bela...

Vida, que me ensina a ver em cores,
Meus olhos desnudos contemplam a beleza,
Na sua plenitude, companheira, breve...

E a minha história continua, em mais uma estação....



sábado, 3 de janeiro de 2015

Jornada.

Sou chato, intenso, sem senso, desconexo
Vivo entre passos, onde há espaço, entretanto,
Que por ser tanto transbordo, me perco,
Ensandeço, perco o rumo em caminhos...
Da minha vida recorte de papel,
Noticia velha, ninguém reconhece,
Determinados valores, cartas em jogo
Eu sempre vilão, acompanhado da solidão...
Sem direito de defesa,
Ou alguém que se compadeça,
Vou amargando essa tristeza,
De ser mal compreendido...
E no fim ser sempre só!