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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Procura

Infindavel loucura
estranha luxuria
permita enfim
dessabores fecais
pasta de dente
sobre minha ureia
empanados ratos
afrouxados sacos
aloprados homens
desespero imbecil.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

A menina.

Obrigado menininha
loirinha teimosinha
que em teus caminhos
tropecei!

Amada de tardes raras
infinito fujo disso
quero ir embora daqui
me leve contigo
serei tua sombra
e tua agua fresca sempre dia!

Viverei contigo sem pré-tensao
meu amor nao é em vão
porventura vem chegando
aumentando a cada dia,
fazei do teu peito minha jazida,
minha linda teimosinha...

Dia feliz.

A ultima gota
fluido aquoso
chorar nao mais
alegria, alegria
hoje em dia
é dia de amar.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Delirio, loucura!

Quero gritar, sandice permeia
sobre o teto da minha casa,
que em sussurros ensandecem a minha cabeça
vou pegar meu onibus e ir
ao término do inicio, ao começo do fim...

EnCuba!

Cé-lulár, nostalgia total,
infinito peculiar, embora
a tristeza nao seja de fato
meu tema central.

Sinto os atomos, enfaticos
tomando conta de todo o controle
perfazendo, enlatado, en-cubado!

Quero ir a Cuba, ver o Fidel
fumar charuto e comunistar, comu-nicar!
sobre a foto de Bush vomitar,
entrando nas portas do inferno.

Quero expelir o odio,
em minhas entranhas só a amor,
que nao muito com dor,
só vejo a cor,
preta e branca sobre o quadro
pintado sobre meu corpo,
dilacerado em teu rosto,
nao mais é meu papel!

sábado, 26 de janeiro de 2008

Dou um trago
cheiro raro
sinto caro
morto rato
mato o pato
cego o sapo
chuto o saco
do filho da puta
que desflorou minha irmã!

Anti-correto!

Ao som levemente embriagado de Strokes
procuro muito nao voar
certas coisas passam por minha cabeça
mas tento me manter sempre incólume!

Me rastejo ao chão, em busca de...
um certo pó!
que consome totalmente minha mente,
ocupa lugares inalcançaveis
seria como um deja-vu metaforico.

Quero beber um copo de cerveja,
viver pelos atos, e nao pelos fatos
quero atracar-me contra teu corpo
selvagem, inconstitucional
um pouco banal!

Estou ficando politicamente correto
e isso me corroi,
quero sair por ai, cheirar ate nao ter mais
fumar ate chegar ao nirvana
me acabar no mar,
rodeado de amigos
vivendo de amar...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Saudade que mata!

Quero ouvir tua voz,
ao menos ao fone,
nao te escondas, desejo apenas um ''oi''
nao se vá, quero apenas ficar mais proximo de ti.

Amo voce mulher, que me tira o sono
que faz da saudade uma dor cruel
que me faz amar mais a cada novo dia.

Linda dos cabelos loiros,
que vive de trás destas montanhas,
vou busca-la, traze-la para perto de mim.

Me deixe ao menos ouvir tua voz,
deitar em teu colo e amar,
adormecer por tras das montanhas
e acordar em teu seio...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Ainda...

Tua foto em meu painel
teu perfume sobre meus veus,
que nao ousei arrumar da cama ainda
minhas horas amorosas nao querem acabar.

Porem, nao estas comigo agora
mas nao paro de contemplar tua foto em meu painel
sorrindo, linda como a aurora que faz dos meus dias
santos dias, milagrosos por viver ao lado de voce.

Nao faço mais nada na vida,
senao viver por voce
meus quadros so existem por voce,
minhas letras so se tornam poemas por voce
meu corpo só nao se faz oco por voce.

Me perco neste meu painel
te ouço ainda sobre os veus
que ainda nao ousei arrumar
quero morrer de amar...

Minhas horas amorosas nao querem acabar.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Nasço sem amor

Siga tua vida bonita
e esqueças que te amo
fujas do teu desespero
e te esqueças de mim

percebas que nao te devoto o mal
que desejo a ti o bem
porem nao comigo mais
teras o amor...

Viva, vida sózinha
e em teus braços ame outro
que lhe devote o amor total
corra a alegria mulher
e deixes que viva em paz

Porem nao te esqueças
que o amor é algo vivo
e que do ciume fez-se o verso
e que do amante fez-se o amor

Agora vá tua vida como desejas
so nao se surpreenda
se nascer de mim outra mulher
e siga tua vida bonita
e que no teu peito morras
com outro, ao amanhecer
e me deixes viver, sem ti ó dor.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Amo como amar.

Amo-te tanto meu amor,
que palavras nao traduzem o sentimento,
amo como quem morre para ser feliz,
amo intensamente, sem sequer pedir a troca,
amo por voce existir, amo por poder amar.

Meus dias sao melhores com voce,
minha vida erradia felicidade por tua causa,
voce faz meus ares serem mais frescos,
voce me faz sentar na rede sem querer sair mais,
voce me faz feliz a cada novo segundo da minha vida.

Amo-te tanto meu amor,
que nas lagrimas caio, somente por lembrar de voce,
por voce viver comigo nos meus dias bons e ruins,
por voce estar presente na minha morte, na minha vida,
pelo simples fato de voce sorrir pra mim,
ah que belo sorriso!

Sem voce nao ha verao,
com voce nao ha solidao,
com voce eu tenho natal,
sem voce nao sou criança
com voce eu tenho lembrança...

Me leve em teus braços amor,
que contigo morro de amar,
renego o dia para viveres contigo a noite,
que nessa prece eu sigo...

''Nao me deixes amor,
quero ficar contigo
nascer de dia em teu colo,
para que morra em teus braços pelo anoitecer.''

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Lou-cú-ra!

Ratos saem das minhas orelhas,
sinto minhas entranhas expelindo...
Faço caco, raso sapo que morre no meio do pó
que cheiro...cheiro...cheiro, subconsciente.

Toca Rogerio Skylab em meu restaurante,
nao ligo pra porra nenhuma senao porem os ratos,
que nao param de sair das minhas orelhas,
quero fazer uma pré-fanaçao no meu cerebro.

Falo coisas sem nexo, sen-tido sente meu peito
improbabilidade sensual, ser se-xual!
passa a menininha gostosinha,
rebolando feito uma puta...
mas eu nao gosto de puta, elas sao caras.

Sinto passar a loucura do meu pó,
nao quero voltar, quero ficar louco
quero ficar rouxo...como um morto
como um tolo!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Sonho Acordado.

Ao som de Caymmi te chamo!
me deleito em teu seio,
que me chama com certa ousadia,
e me seduz com teu perfume francês.

Passo na calçada, sinto teu cheiro
fico tremulo quando lhe vejo,
com aquele vestido rodado,
entrando no baile de 1935.

Escondo-me em meu chapeu panamá
minha boca seca, fico ofegante,
nao consigo me aproximar de voce,
o amor me censura, coloca-me a beira da loucura.

Crio, coragem...

Te pago um drink, flerto voce
meu coraçao ensandecido
nao me deixa dizer
desejo beijar-te, quero morrer em teus braços...

Quando te toco, acordo!

Ao final de Caymmi...

No inicio do fim!

domingo, 13 de janeiro de 2008

E nessas horas nostalgicas
ao som de Sinatra,
com meu velho 12 anos
abuso da sandice,
me reduzo a pó!

Só.

Transmudo sobre meu piano,
choro em volta dos meus quadros,
transmuto em cima do meu pedestal,
durmo em minha tumba notoria e banal.

Coraçao foi-se por si só.

Cansado de amar, infarto subito
voo em busca do meu coraçao
que foi junto de ti ó amor,
que nos teus labios fostes meu refugio,
meus segundos pré-nupiciais,
antes que me enterrassem vivo,
e me entregassem a solidao.

Nao vá denovo amor!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

A ti

Corro entre linhas fugidias,
faço do sopro morbido meu ultimo desejo,
me leve a ti, que devoto o amor total,
sandice em mim, por nao saber de ti.

Nasce a noite, ecoa solidao...
olho o horizonte e busco a ti,
que escondida entre as montanhas fica,
e deixo o vento levar meu coraçao atraves dessas curvas rochosas.

A fé nao move montanhas?!, entao levo ela para move-las,
para ter a ti aqui comigo...
Nem que seja por fraçoes de segundos,
como um beijo que passa pelo meu rosto perante a multidao,
queria apenas um segundo da morte com voce.

Quero compartilhar dessa sandice contigo,
essa ''coisa'' indizivel, metaforica, transmutavel.
morro entre estas linhas fugidias,
afim de esperar o amor nascer,
quando raiar o dia, e poder estar ''de volta'' com voce.!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

O amor, ah o amor. Acordamos pré-dispostos a fazer uma pessoa feliz, porem quando a vimos percebemos que felicidade e pouco perto do que queremos passar a essa pessoa. O amor, e o ultimo andar da vida de um ser humano, a ultima jornada de um alma que vem para esta vida ainda sem uma razao, senao amar. Voce passa sua vida inteira trabalhando, estudando, morrendo dia apos dia, com um unico pensamento: Amar. Ame intensamente, nao tenha medo, ou nao se prenda a fixaçoes sociais, nao tema se o proximo lhe tacara uma pedra, ou se o outro fara piadas de mal gosto por isso. Amigo, eles nao sabem o que é amar. Porque quando amamos nao somos, nao e verdade?! Amamos com uma unica meta, amar. Acorde pela manha, olhe para o ceu, e pense que nao a outra forma de levarmos a vida senao com esse sentimento que e a base para nosso equilibrio vital. Quando tu ouve uma musica e lembra de alguem, voce ama ali com todo o seu coraçao, vive aquele apogeu, o apice. Ou entao quando voce pode olhar, tocar entao...So quem ama sabe verdadeiramente o significado disso. Todos estamos aqui para amar, porem algumas pessoas nao procuram isso, optando por um caminho mais dificil, um caminho mais doloroso. Ame meus amigos, como amo o simples fato de poder estar vivo aqui, para passar sobre linhas o que penso e o que sinto. Amo simplesmente por poder olhar, por poder ter a felicidade de fazer alguem feliz. E que a cada novo dia, um novo amor, a cada novo amor um novo sentido, mas sempre...viva para amar.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Sandice Sentimental

Permeio entre laços dentarios de frente ao meu cinema,
protesto sem fim, sobre lins em cima de veus de seda,
amor quem enfim, como doença chegaste aos meus éus solitarios,
longínquos minutos, permanecem ensandecidos sobre raiz,
loucura em mim, por ti sofri, quase morri, porem sorri
sobre a lapide de outro amor,regozijo o novo dia,
passa a tampa do meu cranio morbido sobre as fezes das bacterias,
amo demais, desejo em ais, corro ao bonde norte onde a morte bate
nasce a flor pela tarde, bela abre junto de minha mente morta
capaz de negar a si só o sentimento puro de viver...
OUÇA
GRITO

MUDO
NU-DO

SOLO
SENTIMENTAL

SOBRE
OLHOS

FATAIS
ATONAIS

HOLOCAUSTO
PALPITAÇOES

MOVIMENTO
UNIFORME

PULSO
COR

UMIDADE
DOR.

SE FOR
AMOR.

Fixação!

Aurora boreau,
permanece em minhas vistas
aquele momento fixo
em minha mente,
um ato indizivel,
um fato previsivel.

Tortas linhas sobre minha parede,
sinto sede, sinto medo,
sinto vinho tinto
venho nascendo rindo,
por meio de um certo tal.

É tudo tao comum,
posa pose sobre teu colo febril
que repete o tempo em cima dos teus quadris
sinto ainda teu cheiro por aqui...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Cem tir..

Esconda-se em cetins,
momento que se diz
assim,
transcedental.

Me abrace,
chegue mais,
aconchegue...

Viva seus segundos
pré-liminares aqui comigo,
relaxe...

Se começares a nao sentir mais teu corpo
e porque senti por voce,
se começares a nao ouvir mais
e porque poupei-te de ouvir os tiros,
se começares a nao enchergar mais,
nao temas...
cobri teus olhos com minha alma para que nao vejas...

Amores dilacerados por volta do meu colchão!

Pá-lhaços

Pré-requisitos para entradas
abram as portas para todos,
que todas as alas vao chegar.

Aplaudam bonecos maquiaveis,
sistema capital
sempre essa coisa banal

O circo ta chegando:

carrocinha de cachorro quente
pipoca
algodao doce...

Isso tudo contamina minha mente,
isso tudo permanece em consciente,
temo crer que isso e uma alusao
ao meus pensamentos,
pre determinados
pelo meu sistema social.

Nao sou ninguem,
nao quem!

Bonecos maquiados pelo sistema.
Noite de forro,
uma cabrocha,
passa Joao.

Ah Joao.

Viu logo a cabrocha e a chamou sem pestanejar.

Imagina-se Joao, que aquela ali.

Ele nao amaria em vão!

domingo, 6 de janeiro de 2008

Medito

Mia campo
colheita de milho
roça bipolar
entre cegos desvaneios
Lago nado, encoberto
de peixinhos verdes no verao.

Passa tempo olho relogio,
quero tempo,
peço liberdade,
ao som de Led Zeppelin.

Cheiro mato,
caro raro, momento natu-ral!
Quero abraçar a cegonha,
que me leve ao campo,
que me cubra com teu colo,
que me leve a Frida!

Dor

Suga minha mente,
nao supre inconsciente,
morbido inconstante,
oco perturbador,
nó entre linhas subliminares,
dor onde menos à defesa.

Forte morte que vive aqui,
Quero ir embora
quero sumir desse embriao,
porem nao quero morrer em vao.

Minha mente invade
meu quarto
com sombras fugidias
gritando por socorro
querendo liberdade
cansadas de caminhar
por estradas escuras.

Quero ir embora com elas
me levem daqui
quero gritar
quero pular do precipicio,
quero abraçar as asas do diabo louco,
que envolto do pobre morto,
Hoje vive em meu ser.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

...

somos

todos

ré-duzidos

ao

pó!

do pó nascemos
do pó morremos
do pó cheiramos
do pó moramos
do pó formamos
raizes loucas em nossas cabeças.

Amo mudo!

Nada definido
tudo foge das palavras
quanto mais perto
mais corre o tempo
e das palavras alem de nada.

Defino o mito do meu ego
incapaz de amar duas vezes
que ama uma só
mas que nunca...
nunca, e correspondido
embora seja, mas de outra forma.

É engraçado o ser humano,
quanto mais amamos
mais morremos
quanto mais morremos
mais loucos ficamos
e quanto mais loucos
mais sozinhos....

Nada faz sentido...
se nao só o sentido da palavra
AMOR!