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domingo, 26 de março de 2017

Domingo de Bossa Nova.

Minha valsinha sem pretensão,
Fogem as notas dos versos,
Eu sem texto, finjo de poesia,
Pra matar um pouco da saudade...

sábado, 25 de março de 2017

Algumas partes de mim.

Tentei pensar na melhor escrita,
Nos versos corretos,
As palavras bem encaixadas,
Mas é pra falar de mim...(risos)

Eu sou torto, desconexo,
Sou louco, e perco o verso,
Choro sem sentido, por sentir,
Sinto tanto, que quase morro de saudade...

Sou chato, faz parte do meu ser,
Falo demais, sou repetitivo, me acho as vezes,
Mas na maioria das vezes, me vejo perdido,
E me procuro sempre aqui, nas minhas poesias...

Sou solitário, incompreendido, lunático,
Cismo que sou poeta, que faço uma boa comida,
Penso que vivo por amor, mas quer saber?
Eu vivo mesmo...(mais risos)

Eu não to nem ai para o que os outros pensam,
Na verdade a minha vida é fazer poema,
Posso ser pobre de dinheiro,
Mas durmo e prevaleço no meu palácio de sentimentos...

Não sou o mais bonito, sei que sou fora do padrão,
Vivo fugindo da academia, meu lugar é no fogão,
E honestamente, eu amo cozinhar, adoro ouvir musica,
Mas, mais do que isso, gosto de fazer alguém feliz...

Seja pelo meu feio sorriso, seja pelo meu gesto,
Ah, meu gesto, muitas vezes incompreendido, (pausa)
Por tantas vezes julgado, de logo quem eu mais amava,
Mas hoje agradeço, porque sei que não mereço, só amadureço...

Sou varias partes de tudo que eu vivi,
Sou tão grato, que não preciso de mais nada,
Não quero mais grana, não quero mais gana, não quero mais ter,
Ja quis muito o poder, e hoje posso ter tudo, mesmo sendo um nada...

O que ofereço pode ser pouca coisa,
Enxergar é bem diferente de ver,
Mas pouco importa, porque o que me importa, esta guardado,
E sei que uma hora, em algum momento, vai chegar.,.

Sou do tempo, da musica, da poesia, da saudade,
Sou do nunca, do agora, do amanhã, de sempre,
Quero ser sempre, muitas partes de mim, por tudo que sou,
E quero ser, o melhor que eu puder, para mim...e pra você!





terça-feira, 21 de março de 2017

Terça de bossa.

O frio que inspira, 
A musica que aquece,
O coração que entorpece,
De poesia e saudade...

Aquela bossa travessa,
Do Dick sem pressa,
Que me leva nas ondas,
E vou até o Rio de Janeiro,

Hoje é 1946,
Dorival escrevendo Marina,
E eu, na valsinha sorrindo,
Numa cena banal...

De tantas formas poéticas,
Ah, por favor (pausa)
Não me faça promessas,
Que sou um tolo poeta.

Minha vida de retalhos.

Tudo que me cerca vive,
As cores se movem,
O jardim que respira,
A tristeza no concreto...

Vida que não cabe em mim,
Talvez algumas existências,
Ou na pausa do tempo,
Do relógio que conta pra trás...

O não saber de muita coisa,
Da relação com o nada,
Com a falta de necessidades,
Aquele súbito desejo particular...

Busca real da minha verdade,
A cada novo verso, curvo entrelinhas,
Palavrinhas de saudade com saudade,
E diversas poesias ''repetidas'''...

A razão de ter razão, por estar aqui,
Consiste no mais vivo que existe em mim,
De todas as formas e variáveis possíveis,
Entre todas elas...

Eu,
Sou,

Amor...

quarta-feira, 15 de março de 2017

Meu grito de liberdade.

Meu grito ecoa!

Sou totalmente fora dos padrões.

Ser tem sido desafio...

E até na minha ortografia,

Ser eu tem sido dificil!

Porque tudo o que os outros querem,

É que eu não seja,

Mas que saber?

Sou tanto, que não me conformo,

E até a minha poesia...

Vai ser meio sem forma,

Provocadora,

Quem sabe assim você para...

E começa a pensar,

E também lutar,

Pela sua liberdade.