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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

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Pequenas partes da vida,
Aquele filme selecionado,
Arranca-te os suspiros,
O coração se enche
A esperança renasce,
E o amor, volta a acordar...

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Mal de poeta.

Tudo deveria ser tão simples,
Sem tanta burocracia (medo),
A doação deveria ser gratuita,
Se entregar sem ter amanhã...

Cada novo segundo é diferente,
Agora nunca mais repetirá,
E de repente, foi a oportunidade,
De se encontrar, no outro...

As pessoas não mais enxergam,
Que da vida, nada se leva,
E o que fica, são as recordações,
Memórias de uma historia bonita,

O legado, para as próximas gerações,
Exemplo do verdadeiro amor,
A essência, do que realmente importa,
De ser sempre, espelho para o outro.




terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Biografia.

Quando eu era criança, e assistia pela TV, a guerra no Afeganistão, a fome e miséria no Brasil do Collor...
Quando eu era criança, e via as pessoas do outro lado da rua desesperadas, com a inflação...
Quando eu era criança, e via meus pais brigando por causa de dinheiro...
Quando eu era criança, e vi a separação dos meus pais, por causa do dinheiro...
Quando eu era criança, jurei pra mim mesmo, ser uma pessoa melhor...

Quando eu era adolescente, namorava na escola, pichava muros, e não importava com nada...
Quando eu era adolescente, conheci a bebida, e o vicio que ela me trazia...
Quando eu era adolescente, por conta de um amigo, conheci as drogas...
Quando eu era adolescente, meu pai nos abandonou, e eu virei o pai da casa...
Quando eu era adolescente, o meu avô morreu, e me deixou de herança a sua honra...

Quando eu estava me tornando adulto, me afundei na bebida, na depressão...
Quando eu estava me tornando adulto, me tornei pai, e comecei a trabalhar...
Quando eu estava me tornando adulto, entrei na faculdade, e as drogas me cercaram...
Quando eu estava me tornando adulto, quase morri num acidente de moto...
Quando eu estava me tornando adulto, vi que a vida não é tão facil assim...

Hoje, eu adulto, voltei a ver a miséria e a fome no Brasil...
Hoje, eu adulto, voltei a ver a guerra no mundo...
Hoje, eu adulto, voltei a ver pais brigando, e se separando por causa de dinheiro...
Hoje, eu adulto, luto para ser não corrompido pelo dinheiro...
Hoje, eu adulto, juro para mim mesmo, ser uma pessoa melhor...

E hoje, eu adulto, entreguei a minha vida a Jesus...

Amanhã, eu quero ver um mundo melhor...
Amanhã, eu quero caminhar de mãos dadas com minha esposa...
Amanhã, eu quero que não existe mais guerras, quero paz...
Amanhã, quero dar a volta ao mundo, e falar de Jesus para as pessoas...
Amanhã, eu quero não só ser uma pessoa melhor...

E no fim, eu quero ter sido tudo o que eu sempre esperei ser...

Versinhos da madrugada.

Sussurros nos teus ouvidos,
Mãos dadas dormindo,
Caminhar descalço,
Ver além do infinito...

Sem ter de contar as horas,
Fugindo do casual,
Sendo incomum aos outros,
Inesqueciveis para nós dois.

domingo, 8 de dezembro de 2013

E quem sabe...

O entrelaçar das pernas,
A toalha em cima da cama,
Aquela pizza gelada de ontem,
Nossa foto no porta retrato,

Saudade do cotidiano,
Que ainda não tive, não tenho,
Saudade de uma saudade
Inexistente,

Uma vontade de chegar do trabalho,
Ver você sentada na sala,
Preparar o jantar depressa,
Para que a noite dure mais,

De escrever uma poesia só sua,
Acordar sem querer levantar,
O mundo, cabendo na palma da nossa mão,
E para nós, aquela sensação de sempre,

Talvez ainda não te conheço,
Ou se já conheço, precisamos enxergar,
Para quem sabe, daqui um tempo,
De sonho, tudo se tornar real.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Noite bonita!

Fito da janela as estrelas,
Perco o sono, e padeço
De tanto amor, entorpeço,
E com o tempo, amanheço...

Meu coração tão pequeno,
Aguarda tanto sua chegada,
Que não cabe outra coisa,
Ah não ser a ansiedade de você...

Venha logo, vamos montar a casa,
Me ajude a decorar a sala,
Vamos deitar numa rede,
E fingir que o tempo, nunca vai acabar!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Meus erros.

Me arrependo de tantas coisas,
Fiz mal a tantas pessoas,
Que de tão dificil,
Quase me virei do avesso...

Ano de descoberta,
De abismo, de tanta tristeza,
Tempos de recomeço,
E eu, um desbravador em nova terra...

Lamento pelos meus erros,
Pelos defeitos, que vieram a tona,
E nem com minhas virtudes,
Surtiu algum efeito...

Um ano para não esquecer,
Mas sim para aprender,
O que realmente importa,
E que cada vez mais, amo por viver...

Perdi muitas pessoas,
Que se diziam ser amigas,
E no final desta caminhada,
Só me restou o tempo, e a saudade...

Esperança de um novo tempo,
De viver novo momento,
Poder ser o melhor para alguém,
E que este alguém, me compreenda...

Reconheci minhas fraquezas,
Consegui abrir os olhos,
Errar dói, tanto, mas quando cura,
Se torna aprendizado...

Os erros, espero não cometer mais,
E acertos, mesmo que não sempre,
Mas espero, pode ser, o cara certo,
Cumprir o que vim fazer aqui...

Hoje não é poesia,
Não tem verso bonito,
Palavra dificil, ou amor em saudade,
Escrevo, por que aqui, me ouço,

Tão ruim, não ser ouvido,
De compreender a dor das pessoas,
Pela solidão, pela intolerancia do proximo,
Por essa hipocrisia que nos cerca a todo momento,

Eu quero um ano diferente,
Busco ser melhor,
E o melhor, é saber que é possível,
Que tudo muda, sempre, basta acreditar...

Vou plantar flores no meu jardim,
Abrir a janela do meu coração,
E esperar, ansiosamente, a chegada
Daquela que será eterna, sem saudade.

domingo, 24 de novembro de 2013

Esperar.

Pela janela do meu quarto,
Abro os olhos coração,
Horizonte tão distante,
E o amor tão longe,
Que espero anunciar,
Quem ela será?

Você e Deus!

Boa noite pra você,
Que ainda não me vê,
E me entende tanto,
Mas por quê?

Mais saudade de Minas,
Que pra mim, tantas lembranças,
E você que ouve tanto,
Que só tenho agradecer,

Deus e suas surpresas,
Que gera até uma incerteza,
Que de tanto virou poesia,
E já agora só saudade,

Tanta gente podia ser,
E logo veio você,
Ministrar na minha vida,
O que tanto preciso ser...


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Prelúdio àquela que aguardo.

Conceda-me apenas um toque,
Brilho do teu olhar nos olhos meus,
Apenas por alguns instantes,
Permita-me ser teu, sem pressa...


Pausemos o tempo, no infinito,
Me enxergue, tente ver além,
Deixe me mostrar a vida de outra forma,
Vamos ser amantes da saudade...

Porque não me nota?
Não percebes o quanto sou teu,
Ou será, que não entende, o que importa?
Que posso dar pra ti, o melhor de mim...

Abra a porta do seu coração,
Me deixe entrar, sem pedir licença,
Me permita ficar, prometo te amar,
E da vida, eternamente uma bela lembrança...

domingo, 3 de novembro de 2013

#poética

Bom dia meu domingo,
Que novembro venha em cores,
Adornando o tempo,
Um acalanto aos corações.

sábado, 2 de novembro de 2013

Amor de sempre.

Se meu coração falasse,
Se teu ouvido escutasse,
O que tanto tento avisar...

O meu peito, que clama,
Amor que transborda,
E de tanto é poesia...

Porque não me vê?
Porque preciso ter?
O amor não é suficiente?

Tudo tão condicional,
Que amar é anormal,
E o certo é ter...

Pra que os músculos?
Eles acabam,
Assim como tudo, que termina...

Pobre que não valoriza,
O que realmente importa na vida,
Que se tem amor, se tem tudo...

E ainda, pra que o dinheiro?
Se só serve, pra te fazer servo,
E de certo, só a tristeza...

Poxa, olhe pra mim,
Perceba, que viver, é mais,
E que amar, é ser, tendo...

Não quero mais esperar,
Antes do dia acabar,
Te tomo em meus braços...

Acorde pra vida,
Deixe ser sua amiga,
Seja amor, e volte pro seu lugar...


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

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Ah, amor que não vem,
Te espero tanto,
Que no entanto,
Me vejo só,
E que de tanto só,
Sou saudade,
E percebo,
Que ninguém merece
Ser amor,
Que no fim,
Tudo hoje é só,
Saudade.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Minha vida e poesia.

Sei que não sou a  pessoa mais bonita do mundo,
De não ter as formas mais sedutoras de um homem,
Mas tenho tanto amor em mim, tanta poesia,
Vejo a vida tão colorida, em toda sua forma feminina,


Posso não ter todo o dinheiro que um homem pode ter,
Ou não ser o mais simpatico na roda dos amigos,
Sei que me escondo demais nas minhas liras,
Mas é apenas a minha forma de definir (de me definir),

Viver em poesia é transcender, compreender o que é ''ver'',
Fazer das manhãs, sempre minutos de primavera,
Encontrar as flores sorrindo, repousando entre as arvores,
Fitar pela janela a valsa dos passarinhos, devagarinho,

Contemplar a vida em sua plenitude, buscar sua simplicidade,
Fazer do seu dia, fragmentos de momentos inesqueciveis,
A beleza de um sempre prévio encontro com sua amada,
Vai que ela aparece por aqui, por ai, ou por lá?

Gostaria tanto da beleza simples nos olhos das pessoas,
Da ternura roubada, da gentileza gratuita, do sorriso sincero,
Entre intervalos amores encontrados, alegrando o coração,
E a vida sendo a forma mais genuína da expressão ao amor.


domingo, 27 de outubro de 2013

Domingo pela janela.

Mais um domingo de sol,
Passarinhos cantando na janela,
Pausa no tempo, coqueiro velho,
Coração que fita horizontes,

Vou tecendo a minha vida,
Pequenos retalhos de seda,
Cada parte uma saudade,
Esperança, de não mais esperar,

Os versinhos, mais bonitinhos,
De um amor, que certamente virá,
Daqueles que o poeta,
Não se cansa de sonhar...

sábado, 26 de outubro de 2013

Conceito barato.

A vida parece passar tão rapido,
Que num lapso paro, me perco
Percebo que tudo é tão ''de repente'',
Que assim, sem saber, se foi...

Deus nos da oportunidades,
E é tudo tão assim, repentino,
Quando nos damos conta ja foi,
E a chance de ser feliz passou...

As vezes, por comodismo,
Pela busca da ''beleza''
Deixando de lado o que importa,
Tornando refém de certos ''conceitos''...

Busco um amor atemporal,
Fora do normal, longe dos padroes,
Sem musculos, dinheiro e conveniencia,
Poder repousar e ser amigo do tempo...

E descansar, amor é descanso,
É acalanto ao coração, saudade da saudade,
Acordar sem ter medo do dia acabar,
É ser vida através do outro, eternamente.


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Como eu, como nós...

Meu olhos refletem a tua ausência,
As horas perdidas, horas de adeus,
Ora, que hora você virá?

Te espero a tanto tempo,
Desde o inicio, na minha poesia,
Sou uma sempre saudade de você,

Ainda que não te vejo, não te conheço
A ti escrevo, que leia logo, e venha,
Meu coração, vazio, cansado de esperar,

Em todo este tempo, tentei te encontrar,
Fui com a minha força, e me perdi,
Me rendi e entendi,que ver não é enxergar,

Que sim, anseio a tua vinda,
Nos sonhos as valsas compostas pra você,
E de tanto sonhar, sou só devaneio,

Te procuro nas galerias, nos bancos da praça,
Pelas brisas da tarde na cidade,
Entre os segundos dos quais não me encontro,

Sou um sentenciado ao amor que não vejo,
Que te espero e te peço, não demores,
E desta lira, fonte inesgotável de saudade...


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Primavera Sentimental.

Meu coração de primavera,
Abro a janela, campo florido
As rosas tão bonitas
Cada pétala em sincronia,

Como nota musical,
Uma melodia sentimental,
No meu peito, poesia
E não me canso de sonhar...

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Guardo no meu coração,
Cantigas de saudade,
Anseio tua espera,
Amada que não vejo.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Versinho pro jantar.

Venha logo minha amada,
Jantar assim é tão sem graça,
Tempera minha vida com poesia,
Vem espantar logo a saudade.

sábado, 12 de outubro de 2013

Devaneio II

Passa na noite o tempo,
Volta e meia a memoria,
Uma vida inteira passada,
Passo por passo, me guio

Olho para trás e saudade,
Horas perdidas, tão pouco,
Pessoas que se foram,
Rendido, fico em devaneio,

Um tributo a tudo vivido,
Alegria por ter amado tanto,
Que de tanto, se foi
Acalanto ao meu pranto

Me contento em esperar,
E contemplar, o amor,
Que certamente virá,
E transbordará, eternamente. 

 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

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Pauso o tempo,
Porta entre aberta,
Fito o jardim,
As flores sorriem
O coração entorpece,
E se enche de saudade...

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Enxergando a vida.

Abri os olhos do meu coração,
Entendi que amar, é se doar,
Que a beleza, não põe mesa,
E que ficar, por ficar,
É não se valorizar,

Entendi que amar, é renascer,
Morrer, pra todos ou todas,
E no fim no dia, ser feliz,
Um contentamento sem motivo,
Aquele abraço que te completa,

Ver a natureza de outra maneira,
Ao inves de musculos, sorrisos,
Ou de muito dinheiro, conquistas,
E de amar tanto , que de tanto,
Não consegue mais parar,

Percebi, que ser amor, é ser,
É dia a dia, muito alem da poesia,
Sentar numa rede no final do dia,
E agradecer, sem ter que esperar,
O amanhã...








terça-feira, 8 de outubro de 2013

Frio e Prosa.

Essas noites frias,
De tanta poesia,
Que aquece o coração,
Na esperança de um dia,
Não mais viver em vão...

sábado, 5 de outubro de 2013

Monólogo do Poeta.

I

Tenho sentido saudade de amar,

Acordar com aquele sorriso bobo,
Achar graça, das caras amassadas,

De encontrar alegria nas coisas simples,
Em eternizar um momento,

Tenho sentido que é chegado o tempo,
Vem vindo a primavera, preciso regar o jardim,

II

Olho ao horizonte pela janela do meu coração,
Tento encontrar, bate o medo, de tudo repetir,

Muito ruim quando se viveu um falso amor,
Onde você doou demais, e recebeu tão pouco,

Mas o amor pelo amor é maior,
E tenho fé que ela virá, de repente, assim,

Quando a gente menos espera,
Tipo aquela musica que você lembra sem querer...

III

Não sou dos homens mais bonitos,
Não tenho dinheiro, não tenho musculos,

Tenho amor, pelo amor, que transborda,
Sinto saudade, até do que ainda não vivi,

Pareço meio bobo, sou chato, falo demais,
Sei que é complicado, e como é complicado...(risos)

Mas, é mal de poeta, parece praga, mofo de livro,
Sou assim, dificil, vivendo nas minhas entrelinhas,

IV

No supermercado, na fila da padaria,
Ali, no ponto do onibus as sete da manhã,

Ou na igreja, vai que ela ta ali,
Penso tanto, planejo tanto, até me consumir,

Ja sei a cor das paredes, a musica dos sabados,
O jantar a luz de velas, as crianças com minha mãe,

E vou fazendo assim, mas tenho prazo,
Consigo te esperar ainda mais 3 anos.

V

E a idade que vem chegando,
Vou me transformando,''transmutando''

Queria te encontrar logo,
Te dar um abraço, fazer meu strogonoff,

Quero ser uma pessoa melhor,
Tenho vontade de conquistar o mundo,

Mas sozinho, seria tão sem graça,
Que prefiro te esperar, assim, aqui, com a minha poesia.






terça-feira, 1 de outubro de 2013

Oração para Outubro.

Que outubro seja novidade,
E na brevidade destes dias,
Que o amor venha chegar,
E não pense mais em me deixar...

Amém.

domingo, 29 de setembro de 2013

Poetizando II

Eu tenho muito medo da solidão,
Mais do que a morte, certamente,
Falo muito, sonho muito, peço muito,

Me perco, desatinado, em desvarios,
E quanto mais vou me perdendo,
Tudo vem me envolvendo,

Abro a porta do meu coração,
De frente pra varanda,
Visto o jardim, e começo a sonhar,

Dá saudade do que ainda não vejo,
Ternura saudável das coisas simples,
E aquela vontade de amar vivendo,

De poder ter aquela que vai me ouvir,
Que vai sonhar, e se interessar,
E que de mãos dadas, vai comigo caminhar,

O tempo vai passando, a idade vem chegando,
As prioridades vão mudando,
E a vida hoje só tem um sentido,

Aquele que me mantem vivo,
Que quase me mata de saudade,
E que de tanto, amar ficou pouco.



segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Amor e Paz.

Não sei se é a idade que vem chegando,
Ou se na verdade é muito encanto,
Tenho visto a vida tão colorida,
Sem menos drama, com mais ternura,

Tenho tido mais calma, em esperar
Venho percebendo o quanto é grande amar,
E que vale a pena se guardar, 
Ainda que sem saber pra quem,

Caminho em caminhos hoje, com certa direção,
O dia é mais amigo, a noite antes sofrida,
Hoje é tão saudade, que dá saudade
E as rosas, antes mudas, só sabem cantar,

Hoje, adoro andar de ônibus, fitando as pessoas,
O jornal no braço do rapaz, a bolsa da mulher,
Aquela esperança boba, de encontrar alguém ali,
E até naquele momento, sinto a doçura das coisas simples,

Pode ser careta, na verdade, não sou mais convencional,
E que se dane, hoje vivo a minha vida, vivendo, sendo
Sentindo a vida me abraçar, com o carinho de um toque suave,
Abrindo meus olhos pela manhã e amando, o amor, em paz...


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Descobrimento.

Passa se o tempo
Mudam os ares,
Fujo das montanhas,

Me viro do avesso,
Descubro por inteiro,
Que no mar é meu lugar...

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Poeta derradeiro.

E a vida vai passando poeta,
As noites são mais longas,
Os dias mais curtos, entediantes,
E o coração palpitando cada vez mais,
Busca teu repouso, de amor, poeta,
Acalme tua alma, aguarde a tua hora,
Não é mais um moço, derradeiro,
Hoje vê formas ainda nas nuvens,
Sente o cheiro da noite chegar nas flores,
E ainda sim não te calas poeta,
A primavera é sua unica estação,
Seja grato pelo amor, ser teu amor,
Raro quem além de apenas ''ver'', sente,
E ainda que se sente muito poeta,
Retribuia, dê as flores o teu amor,
Vá as ruas buscar fazer o mundo mais colorido,
Se mantenha vivo poeta, e faça da tua vida,
Uma sempre musica, e poesia...

sábado, 10 de agosto de 2013

Tarde em Gaivotas.

Tarde doce, nuvens coloridas,
Eu, nesta lira, sem rima,
Perdido em devaneios,
Abro a janela do coração,
Fito o horizonte,
Me esquivo pela direita,
E quase morro de saudade.

sábado, 3 de agosto de 2013

Agosto.

Passo, entre espaços,
Em tempos, de quando,
Entretanto, sou só enquanto,
O amor me revelar,
Se viver, é ter sempre, tanto. 

terça-feira, 30 de julho de 2013

O amor em tempo.

Entre as pausas do meu tempo sou você,
Na fila da padaria,  na banca de jornal,
Caminhando pelo calçadão, sou você...

O relógio ainda ousa andar depressa,
Mas meu tempo é acalanto, 
E no fim, entre estes lapsos, remeto a você,

Ainda que sem saber por onde,
Ou se é sabido entender, que na verdade,
Não tenho nada, além de alguns reflexos, 

Minha mente, mente, e me enrola, e desenrola,
Meu coração entre laços (de seda por sinal),
Conta as horas, as pausas no tempo, você...

Ainda que não te vejo, te procuro por ai,
Pode ser que de repente, não muito aparente,
Eu me perco por aqui, e me esbarro em você. 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Um minuto no vazio,
Uma vida inteira de saudade...

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Entre tempos.

Coração tão insensato,
Morre de amor na poesia,
Renasce perdido, inversos,

Numa ciranda, sem bailarina,
Turbilhão de emoções,
Fita o horizonte, pelo tempo,

Vive morrendo, ''suspiros'',
De momento, a solidão,
E do amor, só saudade. 

terça-feira, 16 de julho de 2013

Reticencias...

E nem tudo na vida...

Um perfume,
Uma (tua) voz,
O toque,
Aquela coisa ''palpável'' sabe?

Fazer do amor, um estado único...

Ainda que não chegada a hora,
Ou encontrado o seu outro ''verso'',
Tudo na vida deve ser ''certo'',
Mesmo que por linhas tortas...

Não arriscar, na certa, é se frustrar,
Conviver com o medo, e sorrir,
Fazer do primeiro momento, o ultimo..

Dar graças pelas coisas simples,
Agradecer a Deus, pelo dia vivido,
Viver hoje, como se nunca mais houvesse amanhã,

É, e nem tudo na vida...


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Desbravador.

Viver ultimamente tem sido ser,
Intenso, até o tempo, tem inveja de mim,
Minha saudade visceral, que consome,
O desejo de mudança, incorruptível...

Sinto a vida mais nua, crua, cruel,
E me encontro, entre as tuas vertentes,
Não troco cada segundo vivido,
Mesmo aqueles chorados, de penumbra,

Tenho me visto, através de mim mesmo,
Uma força que não conhecia,
Como um desbravador, em terra estranha,
Que busca além de tudo, si mesmo...

O relógio não existe mais,
E a cada brisa, uma nova poesia,
Uma nova perspectiva,
E o primeiro segundo, pode ser o ultimo,

Parto nesta travessia, com um sentimento,
Amor de amar tanto, que transborda,
Que me entorpece, e anestesia,
Entope as minhas artérias, me mata de saudade...

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Trechos.

Eu e minha mania de falar tanto,
De pensar tanto, de esperar tanto,

Ah, e eu sofro, choro, copiosamente,
Cria da minha cabeça, tanta historia bonita,

Que só se transforma em versos e poesia,
E no fim, não passa de estorias,

Prometo agora falar menos,
Esperar menos, ouvir mais, pensar menos,

A saudade dói,
Mais ainda de alguém, que não sente nada por você.


sábado, 15 de junho de 2013

Convite.

Caminho infinito,
Segure minha mão,
Arrisque comigo,
Sejamos atemporais.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Apenas algumas palavras,
Ah, porque tanta timidez poeta?
Errado é não amar, não demonstrar,
Não cale o coração poeta,
Se vive, e te encontra, de novo,
No amor.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Mensagem Subliminar.

Queria tanto te dizer,
Três dias tentando,
Três dias ensaiando,
Pra você não perceber,

Que eu só penso em você,
E tenho medo de dizer,
Uma semana pensando,
Em como fazer,

Mas hoje não vi você,
E sei lá, se vou dizer,
E ter coragem de fazer,
O que tantos dias eu treinei,

Mas queria que soubesse
Que não paro de pensar,
Em como te dizer,
Com medo de te perder,

Só queria te dizer,
Que eu gosto de você,
E qualquer um poderia perceber,
Que eu hoje, só penso em você.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Tributo a hoje, em dia.

Trezentos e sessenta e cinco dias,
Ou melhor, para o resto da vida,
Amar é ser, é ter, estado de graça,
Desde o primeiro dia, ao ultimo,

Um dia, certo, é um tributo,
Sob o qual, não existe relação,
É mais uma chamada comercial,
O verdadeiro amor esta em extinção,

A carta hoje não que nunca chega,
Os shoppings abarrotados, 
Lojas cheias, e ''presentes'' já escolhidos,
E o amor, ah, alguém se lembra do amor?

Hoje deveria ser poesia, valsa, musica,
Saudade, álbum de fotos, risadas, 
Um jantar a luz de velas, uma roupa especial,
Infelizmente ficou tudo tão banal,

Uma rotina repetida,
Loja, presente, bebida e motel,
E no fim de tudo, ouve-se baixinho 
Um certo ''eu te amo'' tímido, sem certeza,

Na verdade tudo hoje é incerteza,
As pessoas arriscam, pelos vícios,
Pela extrema necessidade de se afirmar,
E o amor, que deveria ser o alvo...

Se torna uma vitima consumada,
E o que era pra ser bonito, saudável,
Se torna sempre uma noite derradeira,
E o amor, hoje é só marchinha de carnaval. 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Poética.

Uma nota, versos soltos, sorrisos,
Passa o tempo, e o relógio para,
Ouço uma voz, sinto o perfume,
Volto sem ver, sentir sem saber,
O acaso se torna presente,
E de presente, vem a saudade.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Coração insensato.

Pobre coração do poeta,
De cia, só a solidão,

Por alguns instantes,
O amor voltava, severo,

Eu rendido, entre os versos,
Minhas linhas, subliminares,

Perdia me em devaneios,
Fitava o horizonte pela janela,

Me perdia entre sonhos,
E a esperança me tomava.

Ah, poeta, tolo o seu coração,
Tão insensato,

Volta tua a vida habitual,
Amor, só nos teus versos,

E a solidão,
Permanece, e de certo,

Só a saudade.


domingo, 9 de junho de 2013

Ontem.

Os dias foram passando,
A gente marcando, e enfim,
Você esteve aqui,
Frio, que até dor de cabeça deu,

Praça do papa, serra do curral,
O poeta falante, sem alto falante,
E você sorrindo, e ouvindo,
Minha voz que não calava,

Talvez sem querer,
Para não transparecer,
E você não perceber,
Que eu era só ''timidez'',

O ônibus perdido,
Minha consciência que doía,
Eu tentando não mostrar,
Falava, e falava, sem parar,

Eu não sei o que dizer,
Mas queria agradecer,
Das horas sem dormir,
Sua cia, de só ''rir'',

Os dias vão passando
Logo vou embora,
Mas ontem ficou na memoria,
E agora, é só saudade...






quinta-feira, 6 de junho de 2013

Valsinha da madrugada.

Minha amiga madrugada, 
Abro a porta do meu coração,
Bem vinda ha minha vida,
Contigo, compartilho cada batida,

Rascunhos, meu coração no papel,
O frio, adornando o tempo,
Jobim, no piano pelos cantos,
E musica, que não chega de saudade...


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Passo ao tempo.

Minha vida que vem passando,
E eu passeio, entre olhares,
Tempo que passa, em passos largos,
E do que passou, já passei,
Passo pela calçada pensando no que virá,
Meu coração, que hoje é espaço,
Aguarda, à tua chegada, fora de compasso.

domingo, 2 de junho de 2013

À na Luz iza.

Ah, se eu pudesse falar,
Ou demonstrar, gratidão,
Que fogem das palavras,
Onde não encontro versos,

Seria tudo repetido,
Sem graça, previsível,
Foi assim, sem entender,
Nem eu mesmo, saber porque,

Você, foi aparecendo,
E eu, me surpreendendo,
Sorrindo, rendido, de longe,
E falando, falando, sem parar,

Você, que só ouve, eu egoísta,
Mal sei de você, e sem saber,
Vou sorrindo, e todo dia, 
Te espero, esperando, falante,

Obrigado, só tenho que agradecer,
E compartilhar, que viver é se saber
Do outro, da vida, do cotidiano,
E de mim, muito obrigado, por (você) só ''ser''...

Versos repetidos.

Meus olhos que fitam horizontes,
Abro coração ao que não vejo,
Sinto tua essência em mim mesmo,
Mesmo teimoso não titubeio,

Amor, que permeia, entorpece,
Me enlouquece, devaneios,
Redundância e lirismo,
Mesmos versos, sempre incertos.

sábado, 1 de junho de 2013

Definições.

Tenho em mim, todo o amor perdido,
Amor de ontem , desprendido, derradeiro,

Sinto que pra mim, amor é primavera
É entrega, sem ''ver'' o que se sente,

É não ter, e justamente isso ser,
O que mais importa entre as pessoas,

Acho que pra mim, amor é saudade,
Constante, até do que ainda não vivi,

Amor é ser feio, e ainda sim tão bonito,
Fazer alguém notar, e sim, só aquele alguém,

É você sorrir, ainda que ninguém entenda,
Não se preocupar com aparência,

Amor anda a pé, usa a barriga ''gordinha'',
Faz dela travesseiro, e se diverte, 

Tenho pra mim, que o amor é simples,
Como uma nota musical, um verso,

Quero pra mim, um amor de sempre,
De cotidiano, de chuva, de sol quente,

Em mim, o amor vive, grita, ecoa,
Me sinto o preso mais livre deste mundo.  

terça-feira, 28 de maio de 2013

(versinho)

Um versinho fora de hora,
Meu tempo agora pausa,
O enredo é o mesmo,
Eu, que de saudade, padeço. 

Prelúdio à que não vejo.

Hoje não vejo estrelas no céu,
Falta do teu brilho pela janela,
Não sinto o perfume da noite,
Falta da brisa, que vem da tua voz,

Sinto uma tristeza, de mim,
Por não ter uma dose sua hoje,
Na musica não encontro graça,
E nem de graça, faço poesia,

Meu relógio sem ponteiro,
E eu, não fico por inteiro,
Perco espaço, lançado no tempo,
Me sinto sozinho, chato, sem sal,

Hoje é habito, ter você, em mim,
E agora, é assim, não quero fim,
Pausa na lembrança, tua foto,
Me rouba um sorriso, já posso dormir.


domingo, 26 de maio de 2013

Por sentir saudade.

A noite que vem chegando,
Vai aumentando a saudade,
De sentir essa saudade,
Que me envolve, me entorpece...

Vou repetindo as mesmas palavras,
Não tenho outro repertorio,
É usado, rendido, desatino
Onde até eu me canso, do meu canto...

Que enquanto, não te encontro,
Sou saudade, e eu, que em cantos,
Vou levando, e esperando,
A noite, que vem chegando...




sábado, 25 de maio de 2013

À você, que de repente,
Como fitas de seda,
Veio me envolvendo,
E eu, rendido, aceito,
Perdido, tuas fotos, 
Eu, imaginando, tua voz,
Nos meus ouvidos, 
Soltos devaneios,
Porta entre aberta,
E eu, sozinho, sonhando,
Que possa ser, o que eu,
Sempre esperei,
Não só por você,
Também por nós...

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Agradecer.

Coitada de você,
Que de tanto ouvir,
E eu, não saber,
Falo sem querer,
E me perdendo,
Perco a noção
De saber,
E vou falando
E você, coitada
Me ouve,
E eu, sem saber
Se falo mais,
Se falo menos,
Sem querer,
Vou falando
E pra você
Muito obrigado
Porque eu,
Sem ter você
Pra me ouvir
Não iria saber,
Pra quem dizer
E talvez,
Minha tristeza,
Me consumiria
E eu, seria só
Mais um,
Que fala
E fala,
Sem saber...

Silencio derradeiro.

Minha vida reage a simples gestos,
Leves toques, sorrisos gratuitos,
Uma prosa com o senhor na esquina,
O flerte à menina do ponto no ônibus,

Paisagem que fito pela janela do quarto,
O céu que amanhece mais limpo,
As estações que me envolvem,
A vida, que me consome, em sentimentos,

O outro, que sempre é melhor, ou pior,
Meus devaneios noturnos, ensandecidos,
Minhas redundâncias, meu amor voraz,
E o meu encanto, que se entorpece,

E se transforma,

Em poesia.



terça-feira, 14 de maio de 2013

(sem titulo)

Abro os olhos e fito o horizonte,
Nesta derradeira noite de penumbra
Ouço tua voz e sigo de encontro,
Como um trovador, a procura do teu coração...

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Versos e Saudade.

Ah, se meus versos fossem saudade,
Não caberiam em um livro, uma biblioteca,
Tenho toda a saudade do mundo em mim,
E ouso dizer, sem falsa modéstia que sou sim...

Saudade da primavera, da mais bela estação
Do tempo, que passa tão rápido que já passou,
Os sopros nos meus ouvidos, da brisa na janela,
Dos amores que eu teimo em amar, mesmo não,

Das loucuras que fiz pela saudade, por saudade,
Não encontro um termo, se não ela própria,
Que vem sempre quando menos ou mais quero
É minha companheira, seja na alegria, na tristeza,

Ah, meus versos, se fossem, só saudade
Do tempo, que de tempos vem, e permanece,
E me consome, me mata, me vence, convence
Que me faz ser, o melhor ou pior, outra vez.



No silêncio se exprime os melhores versos,
Da saudade, perde se a noção do tempo,
Do coração vem a esperança para o novo,
E nos devaneios, encontramos as respostas.






terça-feira, 7 de maio de 2013

Cafonices.

Ser amor hoje é cafona,
O flerte na fila do pão,
A busca do seu outro eu,
Cada dia menos, mais,

Saudade da simplicidade,
De ser, ser o suficiente,
E o abraço, antes, tão esperado,
Hoje se torna cena só de cinema,

Ama-se o dinheiro, o carro ''zero''
A bunda grande, os ''músculos''
Tudo isso era tão fútil,
Hoje é tão normal como um jornal,

Ser amor hoje é ter,
Ter tudo, mesmo não tendo nada,
Ter, ser, verbos do saber,
E eu, coitado, neste tempo nada sei,

Um poeta, sem dinheiro,
Sem carro ''zero'', sem ''músculos''
Não ser hoje é ser amor,
Pobre de mim, por ser tão cafona,

Por ser tanto amor.








segunda-feira, 6 de maio de 2013

Só nota.

Muitas estórias,
Poucas verdades,

Mudos sorrisos,
O céu cor de cinza,

Alguns momentos,
Perdidos no tempo,

O coração que só ria,
Hoje morre de saudade.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

(sem título).

Porque vieste?
O que fizestes?
Ah, se soubesses,
Como dói ser tanto amor...  

terça-feira, 30 de abril de 2013

Fim de abril.

Vem chegando maio,
Muda-se a melodia,
A poesia mais bonita,
Passada tristeza...

Não tem mais seis,
Tudo agora outra vez,
Dançarei uma valsinha,
E falarei de novo, amor!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

O mesmo relato.

Ah, mais um fim de tarde,
Corrida na avenida,
Meu cotidiano repetido,
E as lembranças, à tona...

Os mesmos sorrisos,
As mesmas musicas,
Os versos, o perfume,
Esta em todo lugar...

Não consigo fugir,
É tolice negar, teimar,
Sinto falta, me consome,
E o tempo parece não passar...

Abro a porta de casa,
Vejo ainda teu rosto,
Ouço tua voz, me entristeço,
Volto ao tempo, e padeço.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Busca à minha forma feminina.

Passo, passado, em passos lentos,
Caminhos, minha vida, cardia,
Meu ''eu''femismo, além da perspectiva,
Um alerta, ou alento, para alma, que anseia...

Uma brusca busca à minha forma feminina,
No espelho, pela manhã, um esboço,
Frases decoradas, a calça mais bonita,
O cabelo penteado, o perfume sempre usado...

Tentativas, o flerte à garota da esquina,
Na fila da padaria, na bilheteria do cinema,
Entrelinhas nas poesias, uma musica bonita,
E tudo se torna subliminar...

Um vicio, ao amor, pelo amor, por saudade,
De ser sempre de alguém, dela, que nem sei,
Só sei que ainda sou, e serei, até se saber,
O lugar, onde ela, encontrarei.






terça-feira, 16 de abril de 2013

Intervalos.

O meu tempo tem intervalos, estações,
Ora um sorriso, ora um verso,
Um soneto, pausa de saudade,
Poucas palavras, e muito silêncio...

Poesia muda, pálida, cálida,
Murcha, flor que padece,
A mente ensandece,
Tomado em devaneios...

Penso, me reinvento, me perco,
Anoiteço, e não me vejo,
Horas que passam, dias que morrem,
E não voltam mais...

Eu tenho vivido de intervalos,
De momentos, destemperamento,
Sou assassino da saudade,
Nesta noite mórbida, de penumbra.



terça-feira, 2 de abril de 2013

Apenas mais um dia.


- sabe, fiquei pensando isso hoje!

- será que um dia, vou encontrar alguma pessoa ''doida'' feito eu?

- pensei que tinha encontrado, mas vi que ainda não é.

- haha.

- não que eu queira alguém como eu, seria egoismo demais.

- mas, alguém realmente meio doido, desprendido, sem futilidade e essa coisa       capitalista de hoje.

- alguém que ame, pela vida, pelo meu ''eu'', sem preocupar com minha altura ou peso, ou a cor do cabelo.

- hoje refleti muito sobre isso.

- não sofrendo, ou chorando, nada disso,

- apenas pensei, e pensei...

quinta-feira, 28 de março de 2013


Em um lapso de instante,
Furto do tempo, um momento,
Nesta noite derradeira,
Minha amiga e companheira,

Um tributo à saudade...

terça-feira, 26 de março de 2013

Na dobra da esquina
Ou na fila do banco,
No flerte do cinema, 
Entre olhares, reflexos,
Não sei...

Vai que eu te encontro por ai?

Poetizando.

Assim o tempo, em tempo
Que passa, e repassa,
Como um trem na estação,
Uma ultima primavera...

Outrora, outros ventos,
Horas, outras daquelas,
Onde os versos, sorriam,
E faziam na chuva, valsinhas...

Uma manchinha no céu,
Alguns sonetos rabiscados,
Uma lágrima perdida,
Momentos desenhados...

Ao poeta, o contentamento,
O amor que nunca morre,
Renasce, mutante, teimoso,
Como a rosa que brota,

Lá no fundo, do teu coração.


sexta-feira, 15 de março de 2013

(versinho).

E eis que assim,
Ei de amar,
Minha sempre saudade. 

quinta-feira, 14 de março de 2013


domingo, 10 de março de 2013

Nesta tarde derradeira,
Uma prosa bem ligeira,
Busca à forma feminina,
Do meu ''eu'' sentimental...

quinta-feira, 7 de março de 2013

O meu relógio.

O ponteiro travou,
Esqueci os segundos,
As horas perdidas,
Meu relógio se foi,
E o tempo agora,
É outro. 


terça-feira, 5 de março de 2013

E o amor?

Os dias vão passando poeta,
E a amada que se dizia amada,
Foi-se com a primavera, 
As flores, do campo, as tardes...

O amor é assim poeta,
Poucos são capazes de ser,
Enfrentar os problemas, 
Arcar com as consequências...

O amor é ousadia, perseverança,
É não entregar para a próxima,
Amar talvez seja uma vez só,
E a vida revela isso com o tempo...

Tolo aquele que não entende,
Que o amor é defeito também,
Amor é duo, é compreensão,
É não conseguir viver longe,

Acalma teu coração poeta,
Ela não merecia o teu amor,
Ninguem nasce pra sofrer, 
Amor é vida, e viver é tempo,

O amor vem, renasce, brota,
Acalme teu coração, ele virá,
Te arrebatara e você verá,
Quão bom é morrer de amor,

Viva, dance, sorria meu poeta,
Escreva, declare, sofra, morra,
Feliz aquele que padece por amor,
Seja incondicionalmente você.






sexta-feira, 1 de março de 2013

Sem Titulo.

O sol inclina à minha face,
Nesta tarde de nostalgia,
Uma poesia sem titulo,
Aquela pausa no tempo,
Um lapso de saudade, 
A voz que ecoa no ouvido,
E eu teimoso tento calar,
Não à voz da antiga amada,
É forte, viva, que sussurra,
Só ouço, bem doce, tenra 
Não me queixo muito, 
Sou refém, confesso, convicto,
Me rendo, me perdendo,
E morrendo, de amor...


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Outro dia.

A vida é assim,
Quanto menos,
Mais se tem,
E ter é ser, sendo...

Viver é dia,
Hoje dói, mata,
Amanhã é sol,
Nuvens doces...

Do amor, à saudade,
Não de você,
Nem de mim,
Saudade de saudade,

Porque amor
É saudade,
E saudade
É viver!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O fim.

O que era doce, ficou amargo, forte
Foi-se a primavera, as flores murcharam,
Meu coração, fonte de amor e vida,
Secou como um rio que morre,

Tentamos, noivamos, morremos, nascemos,
A vida e sua forma complexa, anorexa
Não entendo muito bem, se tem porque,
Só sei se saber, que amar é viver, e vivi,

Não me arrependo de ter sido,
Porque fui amor, por mais louco que ''seja''
A consequência do fim, é a dor, 
Que não me tira a fé, no amor, por amor, 

Eu lamento, com um certo descontentamento
Não sou de ferro, sou amor, que sofre,
E por mais que ninguém entenda, ou entenda,
Ela não mereceu o meu amor, e eu, aprendi,

Que amar é pensar, e impulso, leva ao susto,
E que a vida é muito maior que tudo isso,
Que se ela não quis este amor, tem quem queira,
E eu vou seguindo, procurando o amor, por ai... 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Retorno do poeta!

Eis que a poesia volta,
E com ela, a saudade
De sentir aquela saudade
Tristeza boa de poeta,
Um sempre fim de tarde,
Pausando no tempo,
Perdido em devaneios...