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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A arte da saudade, e do reencontro.

Quero ter a alegria, de contemplar contigo
Um banco de praça, fim de tarde, sol se põe
Ou deitar, debaixo de uma arvore, adornar,
Furtar do tempo, horas silenciosas, a sós
O mundo que se cala, por um instante
Tornamos eternos naquele momento,
Como se não precisasse mais ter fim,
Selar o amor, com um pacto, de saudade
De suportar a saudade, ainda que presente
Ainda que ao lado, do meu lado, na minha vida
Sentir saudades todos os dias, juntos,
Deixar a vida, ou a vida nos deixar, um conto
Encontro, ou reencontro, ou seria proposito?
Nascemos, agora, novamente, para o amor
Um despertar, infinito, sem ter de acabar
Quero ter o prazer das coisas simples,
De amar, até o fim dos meus dias (aqui)
Ao seu lado, sem tempo, sem medo,
Sem ter necessidade de ser eu, em tempo integral.

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