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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Vida Breve.

Uma parte de mim é saudade...

A outra é tempo...

Extraio de mim o melhor...

Me forjo, mistérios do mundo...

Do meu relógio que para...

Pelas entre linhas caminho...

Em versos...

Atemporal, sendo...

Sempre, um ultimo momento!


sábado, 17 de janeiro de 2015

Borboleta.

Poesia fora de estação,
Tempo de borboleta,
Jardim florido, sem pressa,
Chuva que rega o lugar...

Sem pressa, e sem essa,
Risadas sem contexto,
E eu, que busco em texto,
Um verso que relate...

E eu que de tão longe,
Só posso escrever,
E vivo, sorrindo,
Acordado pela madrugada,

Ah, e és tu borboleta,
Que paira sob a janela,
E tece o meu tempo,
Dá forma a poesia,

Em forma de saudade...

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Verso Musical.

À todo amor que devoto,
Me cerco, permeio, incerto,
Firmo conexão com o tempo,
Pauso, perco em devaneios,
Um sussurro poético,
Ouço uma valsinha, e me entrego...

domingo, 11 de janeiro de 2015

29 anos.

I

Como uma sempre primavera,
Coração adorna com o tempo,
Paira, sente o sussurro da brisa,
Transborda, fonte que nunca cessa...

À poesia de todos esses anos,
Devotos, em forma de saudade...
Fito sob a janela da vida,
Paro, e como um parto, renasço,

É Preciso regar mais meu jardim...

II

Aniversário é estação de oportunidades,
Promessas sem medo, de novidades
Se ruins, o tempo transforma em maturidade,
Se boas, a vida se alegra e vira saudade...

Vivo como se eu fosse de sempre,
Que pulsa, as vezes fora de ritmo...

E a beleza, ah, a beleza (pausa)
Essa que a cada verão fica mais bela...

Vida, que me ensina a ver em cores,
Meus olhos desnudos contemplam a beleza,
Na sua plenitude, companheira, breve...

E a minha história continua, em mais uma estação....



sábado, 3 de janeiro de 2015

Jornada.

Sou chato, intenso, sem senso, desconexo
Vivo entre passos, onde há espaço, entretanto,
Que por ser tanto transbordo, me perco,
Ensandeço, perco o rumo em caminhos...
Da minha vida recorte de papel,
Noticia velha, ninguém reconhece,
Determinados valores, cartas em jogo
Eu sempre vilão, acompanhado da solidão...
Sem direito de defesa,
Ou alguém que se compadeça,
Vou amargando essa tristeza,
De ser mal compreendido...
E no fim ser sempre só!