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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Sem titulo.

O ritmo do jazz contamina minha mente,
sinto o som do sax penetrar em meus ouvidos
a nostalgia do contra baixo entorpece,
o piano me faz flutuar, com suas notas falantes,
e a voz daquela cantora negra, como doce encanta,
eu naquele lugar, sozinho naquele momento,
que ontem foi de nos dois....um dia,
um gole de uisque, nunca tao demorado,
tentando nele deixar o tempo passar,
sentenciando à aquele momento nosso,
o ultimo canto, naquela só(mente) noite minha,
a minha despedida de voce, em tom de musica,
com gosto de jazz.

domingo, 22 de agosto de 2010

Dentro do meu quarto permanece escuro.

O tempo passa, o relógio não para,
a vontade nao cessa, e tudo permanece,
ensandece, enaltece, meu ego é inverso,
o meu amor é instável, e eu não sei o que dizer.




segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Vago.

Quanto mais me apaixono, mais me afasto,
a paixão chega de repente, e logo vai embora,
como se toda entrega minha fosse suicidio,
as pessoas vão se afastando simplesmente...

Não sei se é porque sou carente demais,
ou se as pessoas hoje não são mais ''amor'',
se vivo em um monologo, uma peça teatral,
e as vezes engano a mim mesmo, por querer demais,

Sentenciar uma pessoa a ser sua ''dona'',
as vezes não é tao compreensivel como um verso,
você se torna refem do seu proprio jogo,
e sempre no fim você perde, de voce mesmo...

Eu sou amor de dia, amor de tarde, amor de noite,
refugio todas as minhas dores ao amor,
entrego-me como se todo o dia fosse o ultimo ao seu lado,
e de fato todo dia é o ultimo dia,

Porque no fim, sempre acabo sozinho,
no inicio do inicio, longe de tudo,
sempre sem você.