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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Desbravador.

Viver ultimamente tem sido ser,
Intenso, até o tempo, tem inveja de mim,
Minha saudade visceral, que consome,
O desejo de mudança, incorruptível...

Sinto a vida mais nua, crua, cruel,
E me encontro, entre as tuas vertentes,
Não troco cada segundo vivido,
Mesmo aqueles chorados, de penumbra,

Tenho me visto, através de mim mesmo,
Uma força que não conhecia,
Como um desbravador, em terra estranha,
Que busca além de tudo, si mesmo...

O relógio não existe mais,
E a cada brisa, uma nova poesia,
Uma nova perspectiva,
E o primeiro segundo, pode ser o ultimo,

Parto nesta travessia, com um sentimento,
Amor de amar tanto, que transborda,
Que me entorpece, e anestesia,
Entope as minhas artérias, me mata de saudade...

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Trechos.

Eu e minha mania de falar tanto,
De pensar tanto, de esperar tanto,

Ah, e eu sofro, choro, copiosamente,
Cria da minha cabeça, tanta historia bonita,

Que só se transforma em versos e poesia,
E no fim, não passa de estorias,

Prometo agora falar menos,
Esperar menos, ouvir mais, pensar menos,

A saudade dói,
Mais ainda de alguém, que não sente nada por você.


sábado, 15 de junho de 2013

Convite.

Caminho infinito,
Segure minha mão,
Arrisque comigo,
Sejamos atemporais.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Apenas algumas palavras,
Ah, porque tanta timidez poeta?
Errado é não amar, não demonstrar,
Não cale o coração poeta,
Se vive, e te encontra, de novo,
No amor.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Mensagem Subliminar.

Queria tanto te dizer,
Três dias tentando,
Três dias ensaiando,
Pra você não perceber,

Que eu só penso em você,
E tenho medo de dizer,
Uma semana pensando,
Em como fazer,

Mas hoje não vi você,
E sei lá, se vou dizer,
E ter coragem de fazer,
O que tantos dias eu treinei,

Mas queria que soubesse
Que não paro de pensar,
Em como te dizer,
Com medo de te perder,

Só queria te dizer,
Que eu gosto de você,
E qualquer um poderia perceber,
Que eu hoje, só penso em você.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Tributo a hoje, em dia.

Trezentos e sessenta e cinco dias,
Ou melhor, para o resto da vida,
Amar é ser, é ter, estado de graça,
Desde o primeiro dia, ao ultimo,

Um dia, certo, é um tributo,
Sob o qual, não existe relação,
É mais uma chamada comercial,
O verdadeiro amor esta em extinção,

A carta hoje não que nunca chega,
Os shoppings abarrotados, 
Lojas cheias, e ''presentes'' já escolhidos,
E o amor, ah, alguém se lembra do amor?

Hoje deveria ser poesia, valsa, musica,
Saudade, álbum de fotos, risadas, 
Um jantar a luz de velas, uma roupa especial,
Infelizmente ficou tudo tão banal,

Uma rotina repetida,
Loja, presente, bebida e motel,
E no fim de tudo, ouve-se baixinho 
Um certo ''eu te amo'' tímido, sem certeza,

Na verdade tudo hoje é incerteza,
As pessoas arriscam, pelos vícios,
Pela extrema necessidade de se afirmar,
E o amor, que deveria ser o alvo...

Se torna uma vitima consumada,
E o que era pra ser bonito, saudável,
Se torna sempre uma noite derradeira,
E o amor, hoje é só marchinha de carnaval. 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Poética.

Uma nota, versos soltos, sorrisos,
Passa o tempo, e o relógio para,
Ouço uma voz, sinto o perfume,
Volto sem ver, sentir sem saber,
O acaso se torna presente,
E de presente, vem a saudade.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Coração insensato.

Pobre coração do poeta,
De cia, só a solidão,

Por alguns instantes,
O amor voltava, severo,

Eu rendido, entre os versos,
Minhas linhas, subliminares,

Perdia me em devaneios,
Fitava o horizonte pela janela,

Me perdia entre sonhos,
E a esperança me tomava.

Ah, poeta, tolo o seu coração,
Tão insensato,

Volta tua a vida habitual,
Amor, só nos teus versos,

E a solidão,
Permanece, e de certo,

Só a saudade.


domingo, 9 de junho de 2013

Ontem.

Os dias foram passando,
A gente marcando, e enfim,
Você esteve aqui,
Frio, que até dor de cabeça deu,

Praça do papa, serra do curral,
O poeta falante, sem alto falante,
E você sorrindo, e ouvindo,
Minha voz que não calava,

Talvez sem querer,
Para não transparecer,
E você não perceber,
Que eu era só ''timidez'',

O ônibus perdido,
Minha consciência que doía,
Eu tentando não mostrar,
Falava, e falava, sem parar,

Eu não sei o que dizer,
Mas queria agradecer,
Das horas sem dormir,
Sua cia, de só ''rir'',

Os dias vão passando
Logo vou embora,
Mas ontem ficou na memoria,
E agora, é só saudade...






quinta-feira, 6 de junho de 2013

Valsinha da madrugada.

Minha amiga madrugada, 
Abro a porta do meu coração,
Bem vinda ha minha vida,
Contigo, compartilho cada batida,

Rascunhos, meu coração no papel,
O frio, adornando o tempo,
Jobim, no piano pelos cantos,
E musica, que não chega de saudade...


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Passo ao tempo.

Minha vida que vem passando,
E eu passeio, entre olhares,
Tempo que passa, em passos largos,
E do que passou, já passei,
Passo pela calçada pensando no que virá,
Meu coração, que hoje é espaço,
Aguarda, à tua chegada, fora de compasso.

domingo, 2 de junho de 2013

À na Luz iza.

Ah, se eu pudesse falar,
Ou demonstrar, gratidão,
Que fogem das palavras,
Onde não encontro versos,

Seria tudo repetido,
Sem graça, previsível,
Foi assim, sem entender,
Nem eu mesmo, saber porque,

Você, foi aparecendo,
E eu, me surpreendendo,
Sorrindo, rendido, de longe,
E falando, falando, sem parar,

Você, que só ouve, eu egoísta,
Mal sei de você, e sem saber,
Vou sorrindo, e todo dia, 
Te espero, esperando, falante,

Obrigado, só tenho que agradecer,
E compartilhar, que viver é se saber
Do outro, da vida, do cotidiano,
E de mim, muito obrigado, por (você) só ''ser''...

Versos repetidos.

Meus olhos que fitam horizontes,
Abro coração ao que não vejo,
Sinto tua essência em mim mesmo,
Mesmo teimoso não titubeio,

Amor, que permeia, entorpece,
Me enlouquece, devaneios,
Redundância e lirismo,
Mesmos versos, sempre incertos.

sábado, 1 de junho de 2013

Definições.

Tenho em mim, todo o amor perdido,
Amor de ontem , desprendido, derradeiro,

Sinto que pra mim, amor é primavera
É entrega, sem ''ver'' o que se sente,

É não ter, e justamente isso ser,
O que mais importa entre as pessoas,

Acho que pra mim, amor é saudade,
Constante, até do que ainda não vivi,

Amor é ser feio, e ainda sim tão bonito,
Fazer alguém notar, e sim, só aquele alguém,

É você sorrir, ainda que ninguém entenda,
Não se preocupar com aparência,

Amor anda a pé, usa a barriga ''gordinha'',
Faz dela travesseiro, e se diverte, 

Tenho pra mim, que o amor é simples,
Como uma nota musical, um verso,

Quero pra mim, um amor de sempre,
De cotidiano, de chuva, de sol quente,

Em mim, o amor vive, grita, ecoa,
Me sinto o preso mais livre deste mundo.