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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Cotidiano sentimental.

Através das minimas coisas,
Dos pequenos detalhes,
Das mensagens subliminares,
O sorriso debochado,
Aquelas palavras soltas,

- ''sem sentido...''

Você vai entendendo
Ou pensando entender,
Que sentir é não saber
Seria óbvio demais...

Perderia o sabor,
As noites mal dormidas,
''Insonias de amor''
E as musicas de chorar?
O perfume que eterniza...

- Ah, como eu saberia?




terça-feira, 13 de novembro de 2012

O amor.

De várias formas, em varias faces
Onde encontro? Não sei.

É assim, uma rima...uma prosa,
Um verso, sem nexo...(risos),

Eis que surge, na forma feminina,
Um canto lirico...(suspiro),

Eu, sem entender muito bem,
Sem fazer mal a ninguém...

Busco até onde não vejo,
Nos olhares perdidos,
Pelas pernas tortas na cidade,
Ou pelos sorrisos, não sei...

Vai que eu encontro o meu por ai?

Perguntas, saudade, tristeza,
Uma falta, do que não sei,
Ou do que não vi (ainda)...

O fato é: 
Que quanto mais busco, menos encontro.

A conclusão que chego, é que o amor,
Não se busca...

Ele se reencontra.

Daquele momento, extraído do texto,
Que você mais gosta...ou eu (risos)

As risadas bobas, singelas, singulares,
Sem força sabe? Sem ''preocupações''...

Pra mim, o amor é assim,
Amor é ser ''de-repente''...

E se ver através da vida do outro,
Sem interesses, sem maldade, sem querer...

E quando ''vê'' se tornou amor, o reencontro,
O fim do medo...

O inicio de uma saudade boa, que eu vou querer todos os dias...




domingo, 4 de novembro de 2012

''E a gente se encontra por ai...''

Vamos caminhar na praia,
Comer algodão doce,
O som do mar, adornando,
Atemporais, sejamos...

Que o mundo seja nós dois,
O dinheiro, consequência,
A musica nossa diversão
E a poesia uma ''sobremesa'',

Pés entrelaçados,
Sessão pipoca no sábado,
O celular desligado, ''a sós'',
E o relógio: não sei...

Um amor à sombra,
No infinito de nós dois,
De saudade, de esperança
E de estar presente ''já basta''...




segunda-feira, 22 de outubro de 2012

XXIII

Basta alguns segundos,
Teu sorriso, uma foto
Tudo para e o vento paira,
Me pego, desacertado,
E não paro de pensar em você....

domingo, 14 de outubro de 2012

XXII

Dê uma palavra,
Seja dois, em um,
Mude a historia,
Faça diferente,
Torne-se AMOR.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O amor em poucos versos.

Do teu sorriso à primavera,
Tua voz, musica que adorna,
Meus braços, teus abraços,
Teu pezinho entrelaçado,
Uma valsinha, descalços,
Rumo ao infinito, na saudade,
De um eterno ''para sempre''
Que há de vir, de poesia
Por toda a minha (nossa) vida...



domingo, 30 de setembro de 2012

XXI

Que seja à vida um eterno momento,
Sempre assim, sem obviedades
Como o luar na noite derradeira,
O sol que reflete o brilho (dos teus olhos)
Eu contemplando a tua beleza,
No tempo, que paira à vida que passa.



segunda-feira, 24 de setembro de 2012

XX

Eu tenho uma necessidade absurda de amar
Uma morte premeditada todas as noites,
Que pela manhã ressurge tão forte e bela
O amor de ontem se torna poesia e saudade,
A euforia do novo que veio pela manhã,
O cantarolar dos pássaros na minha janela, 
Eu, contemplando o amor, à sua formosura,
Dentre o peito, que grita e ecoa no meu coração,
Um amor que não sei de onde, ou se mereço
Ou se padeço, de ale
gria ou de tristeza,
Todos os dias é assim, morro hoje, nasço amanhã,
E o amor vive, feito um turbilhão, causando vida
Me envolvendo, e enlouquecendo, a cada dia...

domingo, 23 de setembro de 2012

XIX

No intimo da minha poesia,
Onde não me vejo, (talvez)
Involuntariamente, não sei
Pode ser teimosia, vai saber
Eu escrevo você, sem querer...







terça-feira, 18 de setembro de 2012

Eu e o Poetinha.

Sabe aqueles dias ''meio assim'',
Onde a saudade ousa vir,
À de vir e amar, assim e a miúde,
E eu me perco com Vinicius,
Procuro minha voz nas tuas linhas,
De repente, não mais que de repente,
Abro os olhos, e a valsa, do adeus,
E os sonetos, que me flertavam à janela,
Eu sozinho, numa derradeira primavera,
Orfeu, sem Eurídice, coisa incompreensível,
Devaneios, em meio, perdido, nas linhas
Da minha poesia, de um sono sem fim... 

Meu mundo sem amor.

O céu seria cinza,
Não haveria brisa,
O tempo morreria,
A estação congelaria,
E o verso seria inverso.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

XVIII

A brisa que paira,
Fito o horizonte,
Ouço sua voz,
Pausa no tempo,
Preso a devaneios,
Lapsos de outrora
Na minha memoria,
Morta de saudade...


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

E se tudo fosse de repente?

Se as flores, cantassem pela manhã,
As arvores, bailarinas do concerto,
O vento, viria como sinfonia,
E tudo ficaria sincronizado...

O abraço no frio inesperado, 
Um beijo ''roubado'', 
Tudo sem querer, ''querendo'',
Com um certo, ''sem rumo'' proposital,

De repente te prendes, 
Se enrola, fitas azuis de seda,
Pés entrelaçados, perdidos no tempo,
E tudo se torna infinito,

O amor, ao de repente,
Ao que se sente, tudo, de nada,
À morte, na noite que surge
Para amanhã, renascer, na saudade...




segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Meu novo Agosto.

E um novo agosto chegou,
Sem cara de inverno,
Parece mais primavera,
Esperançosa, saudosista,

Um novo tempo, em tempo,
Assim, sem querer, pretender
Entender, o que não se vê,
Não sei muito porque, acontece

Diferente de antes, agora é agora,
Não preocupo com amanhã
Ou se ele vai existir, sabe como é?
Se não sabe, procure por ai...

Meu canto é calmo, que adorna,
Um acalanto ao meu coração,
Que descobre, se reinventa
E na tormenta, transborda de saudade,

Me vejo, em você, ainda nos sonhos,
Nada muito concreto, ainda desconexo
Vou caçando as palavras cruzadas,
Que estão espalhadas dentro de mim,

O tempo não importa mais,
Amar é mais que suficiente,
Então, contemplaremos o amor
Numa rede bem bonita, pelo fim do dia,

Sem pressa, sem medo, sem fim
É eu, você, hoje, pra mim
Uma poesia, sem muito a dizer,
Apenas sorrir, amar, dançar, cantar...

E viver...

segunda-feira, 30 de julho de 2012

XVII

Ah, e amar ao sol, ao frio, ao inverno
Amar sem noção de tempo, de altura
Não ter padrão, nem solidão, então,
Amar nas horas mais insanas, aos gritos,
Ser dois em um só, seja, sendo à sós,
Amar, sem pedir amor, ao amor, só
Encontros na noite, sem se ver, sentir,
Amar sem pensar no amanhã, saudade,
Cumplicidade vista no olhar, no toque
Amar infinitamente, porque ao amor,
O fim é pouco...

terça-feira, 24 de julho de 2012

E por fim, o inicio.

E à noite vago,
Na penumbra,
Tardio, sozinho
Perdido caminho...

O amor, fonte infinita
Eterna saudade...
Venera a lua,
Buscando a tua face...

O inverno que chega
E consigo a poesia
Que aquece meu peito
Entorpece os corações...

Ah, minha amada
Não sei de onde vem,
Ou se virá de onde espero,
Amada, ainda desfigurada?

Meus olhos fechados
Lapsos de visões
Celestiais, ingenuas
Ou seriam prematuras?

Não sei, se não amar,
Ou se inverno, hiberno,
Se é poesia, por poesia,
Ou se amar, por amar, de saudade...



quarta-feira, 18 de julho de 2012

XVI

À noite,
Devota
Saudade
Meu pranto
Acalanto
Na alma
O amor
Poesia
Apaixonado
Aprendiz
Do teu amor...

terça-feira, 17 de julho de 2012

XV

Do silêncio fez-se poesia,
Na musica vem a tua voz
Do medo, à alegria,
E a vida:

- ''Tem ficado mais colorida...''

quinta-feira, 12 de julho de 2012

XIV

Quero acordar só na primavera
Sentir a essência das flores, 
O sol morno, adornando o tempo
Aquele romantismo que soa pelo ar,
O sorriso dos pássaros, a brisa,
Até a musica fica mais bonita,
O amor fica mais doce, exala...

Ah, que saudade da primavera...

segunda-feira, 9 de julho de 2012

XIII

Que seja simples
Além de um verso.

Que sejam ensejos
Atemporais.

XII

Se tudo fosse como eu queria,
Já teria você na minha vida,
E faria assim dos nossos dias,
Um eterno sonho, e poesia...

domingo, 8 de julho de 2012

XI

Quem diria que você,
Assim meio sem saber,
Querendo sem querer,
Aquecendo meu inverno,
Com seu sorriso em verso,
Eu, e minha timidez,
Ainda não sei como dizer,
Ah, não sei o que fazer
Como você vai entender...

domingo, 1 de julho de 2012

X

As vezes, vem assim
Sem nem saber de mim,
O sorriso dos teus olhos,
Que se cruzam com o meus.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

IX

E diante a tua face, padeci
Meu corpo gélido sucumbiu
O ultimo suspirar, o adeus
Morte anunciada, teu olhar
Escondido, entre os óculos
No sorriso, aparelho,
De repente, furto ao tempo
De repente...

domingo, 24 de junho de 2012

VIII

Nas menores coisas,
Nos mínimos detalhes,
Pequenos versos,
Grandes historias,
Tristezas e alegrias
Desilusões, saudade
Invento meu tempo
Retorno ao passado
Viajo ao futuro
Me perco, inverso
Em prosa e verso,
Sou amor do inicio, ao fim...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

VII

Não entendo porquê
Você prefere assim
Sem saber de mim
Entregou os pontos
Virou as costas, e partiu.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

VI

Abrindo a janela,
Fito o horizonte,
Me perco de vista,
Desnudo no tempo,
Rendido a saudade.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Minhas estações.


Caem as folhas de outono,
O verão agora é passado,
A tarde,vai ficando fria
E eu evito andar descalço,

O sol, não tão intenso descansa
As nuves dançam a valsa da poesia
A lua protesta querendo chegar
As flores dormem, com saudade da primavera,

As ruas, desertas, jornal amassado, 
Os bares da cidade cheios, aquecidos
De musica, preferencialmente jazz
O rum entorpecendo corações,

Da mesa grita o poeta:
- Amor, poesia, musica e saudade,

Todos ao redor reverenciam aquele momento,
Comunhão, incomum, ''ah o outono que chegou''
O seu tempo nublado, cinza, de nostalgia
Traz para perto, se/ou para longe

Sento-me, ouço aquela musica,
Peço uma dose de rum, o som do saxofone
A voz rouca do cantor, bebado, de saudade
Uma saudade, aquela que chega de repente

Sim, sou também de estações,
Quando o outono vem, não é frio como inverno,
Nem tão quente e intenso como verão
Não doce como a primavera; é seco, como o vinho,

Tempos de devaneios, desconexos, inversos,
Que você não entende muito bem,
Não ama, mas quer amar, mas sofre
É seco, amargo, aguardando a primavera chegar

Conto os dias, os minutos, os segundos
Cada novo sol, olho as flores, dormindo
Sinto saudade, da primavera, do sorriso das rosas
E do amor,que eu sei que virá naquela estação,

Dai acordei, nessa mesa de bar,
Ao som de Billie Holiday, rendi aos pensamentos,
Vazio, me senti, frágil, como uma folha que cai,
É momento de esperar, mudar a estação, enfim amar...

V

Minha saudade é inverno
Minha esperança é verão
Eu hoje, no outono
Atemporal, me perco
E padeço, diante as estações.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

IV

Valsinha da noite
Dança sem espaço
Verso fora do compasso
Meu coração embriagado
De saudade, da saudade.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

III

As vezes é melhor assim,
Só o silêncio da noite,
Cheiro de asfalto comido,
A lua com seu olhar sereno,
E eu sozinho, me rendo a saudade.

terça-feira, 5 de junho de 2012

II

Aquele momento
Aquele sorriso
A brisa, ironiza
Pausa o relógio
Brinca com o tempo
Por toda a eternidade.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

I

Que não seja tempo
Que seja esperança
Que me enlouqueça
E que de amor, padeça.

Eu e a saudade.

A noite você volta,
De repente, assim
Assusta a gente,
Nós dois, a sós
Eu e você, musica
Lembranças, um dia
Um verso, sorrisos
Vontade, de novo
Quero tanto, querer
E me ver, em você
Recomeçar, e amar
Eu e você, sempre
A saudade derradeira,
Companheira, amiga
Me traz de volta
O amor, que sinto
Ela, que não sei ainda,
Que meu coração espera,
Na saudade, minha saudade
De amar, pela saudade
De um ''nós'', que só eu sei....

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Uma linha.

Linha inversa, desconexa, dê saudade
Um minuto, uma vida, lapso de tempo
Pausa no que se refere, indefinido
Fechar os olhos, transcender, submergir,
Sentir por alguns momentos aquela euforia,
Uma falta do querer, e não porque, de repente
Se depara com a verdade e ''vê'' que talvez
Tudo não passa de devaneio, de insensatez,
Que no fim, tudo se transforma em uma linha.

sábado, 19 de maio de 2012

O frio.

O frio, que me remete a nostalgia,
Me faz caminhar, na penumbra,
Traz sonhos antigos a tona,
Meu tempo, varias nuances
Eu, com minha teimosia,
Penso, que tudo ainda é tempo
Que dá tempo, dá-se ao tempo
E no primeiro piscar de olhos
Tudo volta ao ''normal''
Como um deja vu insano
Me equilibro nos devaneios
Modifico minha poesia
Tropeço na valsa, e o frio
O inverno que congela corações
Acaba traindo o amor, carente
Eu, poeta sozinho, me sinto nu
Sem um porém, um porque, pra que?
A unica coisa que sinto agora é frio
Na alma, pesada, dor de saudade
Por essa saudade que eu não sei
Ou se sei, finjo não entender.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

No meu trabalho.


Na minha mesa, hoje, ainda tardo
Repouso sobre a bancada, suspiro
Me perco em meio, devaneios,
Olho a porta, a tua espera,

Ah, esta porta, onde contemplo,
Não me contenho, todo momento
Corre meu olhar a espera, dela
Da qual não sei o nome, só sei o verso,

Não sei se ela me nota, se me vê aqui,
Se sabe que fico toda a tarde a esperar,
Olhando aquela porta, que se constrange
Se sente nua, tamanha a minha vontade,

Eu sinceramente não sei, se sei,
A timidez do poeta, da realidade
Me escondo na poesia, da minha vida,
Te espero, olho a porta, até a hora que chegar.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Brevidade.

No frio, um suspiro breve, rompendo o tempo,
Ultrapassando o limite, sem ser óbvio,
Sou eu tomando as horas do relógio, 
Como um medicamento sem prescrição, 
Vou corrompendo, o meu medo, de esperar,
E acreditar, que amanhã tudo poderá ser diferente. 

domingo, 13 de maio de 2012

Ser, sempre, desde sempre.

Uma expressão, fala, falha
Jogo de palavras, silábicas,
Voz rouca, inconsciente,
Que atinge a minha mente,

E me torna inconsequente,
Faz pensar, em amar,
E sei lá, sabe-se se lá,
É algo o que eu penso,

Viajo, descompasso,
E me embriago, tua musica
Meus ouvidos, que são seus
E minhas orações se repetem,

Não sei se você existe,
Ou se eu existo em você,
Muita coisa ainda não se sabe
Sei do meu amor, que sou amor,

Muito além de você, já sou amor,
Venho sendo, desde sempre
Desde o primeiro ''sempre'',
E assim venho sentenciado a amar,

Não por ser você,
Porque ainda não sei,
Eu sou assim, nasci assim,
E já aceitei esta condição,

Não me contento com o que tenho,
Quero mais, quero amar, até o fim
Até meu ultimo suspirar,
Quero ser amor antes de ''desde'',

E assim, vou vivendo, sendo,
Este ser que quer ser, amor
Em todos os momentos,
Por todas as fases, frases, da vida.

sábado, 12 de maio de 2012

Ah..a saudade.

Ela aparece, querendo sem querer,
E eu, quando vejo, percebo
Que da solidão não se esconde
E que nela, habito.

Eu já tentei, não querer saber
Nem entender, porque, pra que?
Mas o amor, eu sou amor
Em cada letra, que escrevo.

Pessoas vem, vêem, e vão
E eu, como sempre, sempre
Saudade, sozinho, na musica
No verso, repetido, de verso.

E a vida vai assim, 
Mais um texto, uma musica
Uma flor, no meu jardim
Vou cultivando, adornando.

Eu gosto das palavras,
Nelas me expresso, me entrego
Me divirto, me derreto, entorpeço
E padeço, ainda, que não mereço.

E a saudade (pausa)
Ah, a saudade é como o vento
Que em momentos (lapsos) para
Mas sempre prevalece, sempre...

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Desentendimento.

Muita coisa não se entende o porque,
As vezes, é melhor não saber mesmo
Eu luto, reluto, penso, espremo, extremo,
Não quero querer aquilo, e acontece
Parece que não é pra ser, e eu teimoso
Não sei se pela saudade de sentir,
Se pela vontade de saber se é sentir
E assim vai indo, inseguro, sem querer
Ou por querer, querendo não saber
E eu vou assim, sem entender, 
Meio que entendendo, sabe-se lá
Ou pode ser aqui, na minha frente
Na sua frente, e as vezes,
Quem não vê é você, ou você vê?
Pois é, eu não sei, tenho medo de saber
Medo de entender, e não ser
O que tanto quero que seja, e assim,
Tudo cair, mas não sei, pode ser
As coisas são assim, consequências,
Não posso lutar por algo que,
As vezes não é por mim, ou pra mim
É pra você, seria assim, porque?
Eu não entendo muito, melhor deixar
E pedir a Deus, que uma hora,
No tempo Dele, tudo se resolva
Uma coisa só eu sei, que é ruim
Ruim não saber, o que se sabe
O que o coração grita, morre,
Na saudade, da saudade, por assim
Não ser, se saber, se é pra ser...

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Tarde de abril.

Uma sala fechada.
O ar condicionado.
Que me condiciona
Sinto calor, frio
Oscilação, destempero
Efemero, sem jeito
Eu, com meus trejeitos,
Sou assim, poesia
Bossa nova, café
Embora não goste muito
Minhas tardes, cadeiras
Cadeia, candeia, meu amor
Um olhar, moça de vestido
Disputa de ego, ringue
Uma agonia no entardecer
Sou órfão da tarde,
Me escondo dela, paredes
Furto um pouco do tempo
Vejo o sol, que me chama
A arvore de frente o predio
O cenario bizarro urbano,
O beija-flor que de nada beija,
Eu não fumo, não bebo mais,
Embora seria mais poético dizer
Mas não, minha tarde é café
Meio sem açucar, choco, morno,
E eu, nesta tarde de abril
Um pouco entendiado,
Até da solidão, minha companheira,
Tenho que voltar, trabalhar
Acelerar, ja é quase hora de ir
Vou me encontrar com a noite
A tarde se foi, é, é abril...


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Talvez seja.

Pode ser, que não se deve (ser)
As coisas são assim, sem querer
Te traga, como o vento, subito
E te laça, enobrece, entristece
 
A primavera, vem chegando, um sonho
Eu me pego, e apego, e acho, e pairo
A brisa, começo a sentir, novamente
Quando de repente, vi que não é assim,

Sorte ruim, pessoas que não sabem
E pensam, ao que se sabe, se é certo
Te julgam, e acusam, injustamente
E Eu, que de vitima, virei réu

Não sei mais o que sei, ou se sei,
Sei lá, talvez seja ainda, sentir
Meu amor, enfim, pra mim, sozinho
O medo, que volta, da penumbra,

As pessoas são assim, ruins, sem querer
E eu, sem merecer, ou por merecer,
Me tornei assim, um sempre ''talvez''
Uma estação, em todas, turbulenta,

Que nasce no sofrimento de ontem,
Morre na alegria de amanhã
Sentencia-se ao fracasso, por talvez ser 
E se mantem sentindo, neste mundo ''eco''

Talvez, por ser assim, sempre, descoberta,
Em mim, este sentimento, sem fim 
Que entorpece,da medo, perdido, 
Que me deixa, sempre que mais sinto,

Que na volta, de repente,
Sempre, de repente, se torna (ou não) 
Um ''pode ser'', que seja, primavera,
Infinitamente, se não, ''talvez''...

terça-feira, 3 de abril de 2012

.

A liberdade, GRITA
Ousadia, crie asas,
Não se corrompa,
Seja Fiel, eterno,
Viver é SENTIR,
Incondicionalmente,
Nas entrelinhas,
Siga seu caminho,
Encontre o amor,
E não olhe para trás...

quarta-feira, 28 de março de 2012

A minha saudade.

Sempre assim, as noites, sem fim
A saudade, sempre assim, só ela
Sorrateira, em versos, invertendo
Cometendo suicídio, genocídio,
Ela vem vindo, discreta, egoísta,
E quando me dou conta, cá esta ela
Ao meu lado, incomoda, na comoda
Fotos, livros, versos, poesia
No fundo, eu já me acostumei
Sou masoquista, gosto de sofrer
Por saudade, da saudade, de verdade
Acabei ficando assim, saudade até de mim,
Vou vivendo por aqui, na prosa,
No verso, na musica, na rede,
No meu ''sentir'', até onde se deve saber.

domingo, 25 de março de 2012

O amor e Deus.

Perder é sempre ruim,
A dor da partida,
Aquela sensação triste,
Você vai se perdendo
Literalmente,
Pensa em ''nunca mais'',
E esquece de Deus,
Prefere sofrer
E não saber esperar,
Sentencia ao fracasso
Se acha a pior pessoa
Mas não entende,
Que Deus quer o melhor,
E se não foi dessa vez,
Porque o que Ele quer,
Ainda está por vir,
A gente sofre, chora
É tão angustiante a dor,
Pensamos não encontrar ninguém,
A solidão bate a tua porta,
Mas Deus é conosco e supri isso,
Embora a saudade grite ao teu ouvido,
A necessidade de amar,
De ouvir a voz de alguém, o toque,
Descanse no Senhor, que na hora certa,
Quando menos esperar,
O amor vem, e te prende novamente
Em fitas de seda, adornando o tempo,
Com alegria, Deus ao seu lado,
E sentimento, eterno, nos corações,
De quem ama.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Outono.

O outono vem chegando
Batendo em minha porta
Eu, com saudades
Da primavera, as flores
Meu coração frio, a noite
Aguardando a manhã, morna
Não gosto muito de frio
Me traz lembranças,
Uma ''não saudade da saudade'',
Eu fico melancólico, chato,
Meu blog fica cansativo, eu sei
E minha poesia fica repetitiva
Abordando o mesmo tema,
Me sinto mais sozinho, tenho medo
Aquela necessidade de sentir
Um amor que não existe,
Ou aquele amor fora de hora
E nisso, acabo ''enlouquecendo''
Fico mais vulnerável, meus erros
Tudo vai ficando mais gelado
E meu coração, ah, meu coração
Solitário, suicida, peça de teatro
Um monologo Shakespeariano,
E assim, vai sendo meu outono,
As flores que caem, o ''sereno''
E uma vontade louca de não sentir
Essa coisa que me consome, redundante,
Que persiste em mim, incessantemente.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Muito breve.

Tenho vivido intensamente,
Experiências extraordinárias,
Pessoas na minha vida,
Tudo muito insano, surreal
Eu tenho aprendido a amar
De uma forma abrangente
Desde o garoto que usa crack
A mulher mais bonita do jardim
Minha vida vem sendo assim
Um holocausto de palpitações
Meu coração tem vivido
A dor da perda, da saudade
Alegria das amizades queridas
Tristeza pelas partidas
Um recomeço todos os dias
Novas oportunidades,
Guiado por Deus, fazendo sua obra
Ajudando pessoas, me ajudando
Crescimento, valorização, humanização,
Eu hoje vivo, do amanhã não sei
Ou se sei, é ao que se sabe
Que serei amor e saudade, e saudade...

sábado, 17 de março de 2012

''Ser..''

Que seja semente,
A colheita virá,

Que seja chuva,
Terra viva em abundância,

Que seja finito,
Depois de toda eternidade,

Que seja você,
Nas minhas entrelinhas,

Que seja eu,
Na nostalgia necessária,

Que seja poesia,
Meu doce café da manhã,

Que seja musica,
Onde eu possa entorpecer,

Que seja uma foto,
Quero me ver em você,

Que seja ontem,
Para que não haja amanhã,

Que seja todos os dias,
Sendo assim novas historias,

Que seja amor,
Onde eu possa morrer,

Que seja perdão,
Onde eu possa ser feliz,

Que seja seu sorriso,
Onde eu possa repousar,

Que seja sentir,
Para que eu possa amar de novo,

Que seja sempre,
Uma infinidade de ''ser'',

Que seja,
Simplesmente.

terça-feira, 13 de março de 2012

.

Eu

Não

Sei

Se

Sei

Dizer

O

Que

Sente

O

Coração

Que

Pulsa

De

Amor

Por

Saudade

De

Um

Dia

De

Saudade.

sábado, 10 de março de 2012

Brasilês!

A brisa, montanhas,
Agua mineral, risos
Holanda, Brasil,
Amigos, palavras
Gestos, invenção
Cachoeira, calor
Panqueca, açai
Pão de queijo,
Tudo assim,
Dicionario universal
Amizade e saudade
Além da linguagem.

quarta-feira, 7 de março de 2012

A morte que separe.

Pare a morte de quem vive,
As mensagens em versos,
É tudo inverso, ao coração
Que teima, persiste em vão

Esse vicio desvairado
Incorruptível, imutável
Uma necessidade incomum
O resto, do resto

Como uma droga,
Te entorpece, insanidade
Você se perde
E quando acorda é tarde,

O amor as vezes é assim,
Uma morte ao que vive
Dolorosamente lenta
Perpetuamente preso,

À esperanças vagas,
Sentimentos inexistentes
E você procura, viciado
Buscando no primeiro que passa,

-Ei, me da um pouco de amor?

-Preciso disso, me entorpecer!

-Nunca mais acordar, quero viajar...

-Quero voar, ter a sensação novamente!

Aquilo te domina, te consome
E você se torna a morte
De quem vive, na ilusão
De que tudo vai voltar,

Ai você acorda, sai da ''onda''
Olha ao seu redor e se vê só
Só você e a morte,
Se depara com a verdade, e vive.

terça-feira, 6 de março de 2012

Não se ama o amor.

Eu cansei de amar o amor,
Cansei se sofrer por ele,
Ingrato, noites sem dormir,
Assim, saindo sem pedir...

O amor é assim, egoísta
Um sofre, o outro ri
E a sistemática repete,
Um circulo vicioso...

Bobo o que ama o amor,
Se entrega, se perde
E a volta, se encontrar
Sem caminhos, labirintos,

É sempre a mesma história,
Um é vilão e a mocinha
Sempre sai certinha
Feito uma valsinha...

Não ame mais o amor,
Ele não merece (por enquanto)
Seja mais você (eu),
Busque somente seu caminho...

Daqui a pouco ele ressurge
E tudo recomeça
Assim, a poesia perde sentido
E o cansaço vira esperança...

E o poeta volta ao ritmo
De amar o amor ingrato
''Mulher de malandro'',
E tudo acontece novamente.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Terceiro dia.

As madrugadas não tem mais a mesma graça
Os sonhos derradeiros, a insonia, tudo
Nada mais tem a mesma beleza, mudo
As melodias, sempre as mesmas notas
As flores, até elas não tem a mesma cor
E meu jardim, que era florido, murchou
As serenatas, se tornaram do adeus,
E os meus prelúdios a mulher amada
Foram parar naquela caixa, de cima do armário,
E as fotos, da estante, hoje são saudade
A primavera virou inverno, as estações se foram
As minhas poesias, liricas, de amor, por amor
Hoje são recortes, pagina de um livro colorido
E eu venho assim, em cortes, me recompondo
Com a esperança de amar, e ser amado, e sentir
Meu canto hoje é triste, minha vida é saudade
E me escondo, por ai, sem saber para onde ir
Buscando meu caminho, voltar para casa (amor)
Vivendo, um dia de cada vez, uma nova poesia
E fazendo assim da minha vida, reflexos
De uma noite, de uma tarde, de um dia de sol
O cheiro do mar, as tapiocas, o Mamute
Lapsos de beleza, de tristeza, e de saudade.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Saudade, de saudade.

Eu sou saudade,
Decidido, fato,
O amor do mundo
Nestes versos,
Fora de nexo,
Sou do passado,
Sem futuro,
Do presente,
Apenas lembranças...

Eu sou saudade,
De você e de mim,
Noites de alegria
Longe da nostalgia
Tempo que não existia
Era feliz e não sabia
Meus ouvidos, te sentia
E de tanto que te ouvia
Meu coração se calou...

Eu sou saudade
Da grama verde,
Das praças, das viagens
O percurso noturno
A brisa, adornando
Os lapsos de ''loucura''
As piadas fora de hora
O sentir doce dos teus lábios
De ser apaixonado...

Eu sou saudade,
Da saudade, de saudade, de amar
Atemporal, sentenciado
Desde sempre, um simples verso
Clichê, dramático e redundante
Eu sou poeta, sou frágil
Das palavras a minha armadura
E do sentimento, minha cura
As lembranças, viram presente
E hoje transcendo na saudade.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Antologicamente cinco.

Escrevo neste blog a cinco anos,
Começou sem saber porque,
E ainda não sei muito a razão disso,
Neste espaço já sorri, já chorei
Vivi todo o amor do mundo aqui
Sonhei, intensamente senti
E eu ainda me defino assim,
Mas as coisas vão acontecendo
E eu vou me perdendo, me encontrando
Renascendo na poesia, todos os dias
Minha lira, minha bossa, minha valsa
Eu aqui não sou nada, apenas palavras
Amor por tudo o que eu tenho e tive
Um preludio a saudade, que me consome
Tentando não ser repetitivo, sendo,
O amor é o mesmo sempre, só muda o tema
A primavera é a mesma, as cores, as flores
Necessidade de amar, ainda que sozinho
Sendo vitima deste meu lirismo descontrolado
Eu não escrevo poesia, não sei as regras
Não sei muito o sentido das palavras,
Os acentos fora de hora, as rimas perdidas
A insensatez, deste coração sem cuidado
E a minha mania de pegar frase dos outros
O mesmo começo sempre, o mesmo fim
Enfim, minha vida é assim, repetição
Em versos, inversos, incoerente e cansativo.

Monologo II.

A vida, caminhando fora de ritmo
Descompassado, a passos largos
E o coração se entorpece de saudade

O relógio não para, na sequencia,
E eu sem muita paciência, me perco
Me entrego as inconsequências,

Minha estrada mudou de rumo
E nas curvas entortei
Perdi o foco e mudei, e chorei

Fiquei fora de mim, ensandecido
E a valsa não para de tocar
Ouço o som do piano, no fundo

Aqui não é tela de cinema,
E nem mesmo um poema, incerteza
Uma vida real, fora do normal,

Este mundo, de notas musicais
Palavras por todos os lados
E o amor que vai partindo,

Como uma rosa, que vai murchando
O ciclo dela, um suicídio lirico
Morre para renascer em outro jardim,

Meu amor, o meu jardim, assim
Ah, meu amor, meu jardim, saudade de mim,
De um tempo sem fim, onde tudo era eterno,

Onde as manhãs eram de poesia,
As tardes de musica,
E as noites de saudade,

Ah, meu amor, descompassado, do avesso
Perdido, sentindo-se vazio, pobre amor
De tantas noites mal dormidas,

Este amor que sentencia
Que me tira a harmonia, traz a nostalgia
Uma saudade da saudade, de antes,

Um monologo, sem Orfeu e Eurídice,
Uma nota, sem valsa, sem verso
Inverso, em todos os aspectos,

Um amor, sem sentido, ou ser sentido
Um sentimento proibido, tardio
Noites derradeiras, infinitas em nós dois.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Um, dois e três...

O tempo
Não para

Paramos
no tempo

Sujeito
a ele

Cansamos
esperar

Meu relógio
parou

Eu esperei
uma vida

O que sei?
nada

Só se sabe
mais tarde

A vida
te fita

Com seda
espinhos

Mas saiba
saudade

Foges de mim
não volte

O tempo
passa

Eu passei
você

Até agora
um dia

Uma serenata
Adeus.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Acostumar.

A muito tempo sou acostumado com você,
Com nossas conversas a noite, as risadas
As briguinhas fora de hora, as saudades
Aquele frio na barriga esperando você ligar
Foi assim durante um ano, todos os dias
E agora a realidade mudou, o telefone não toca
E eu tenho que me acostumar, infelizmente
Sinto sua falta, chega a doer, mas fazer o que?
Venho me adequando, buscando alternativas
Sei lá, tentando ocupar meu tempo, até dormir,
E vai ser assim, até tudo mudar, e acabar, ou não?
Eu vou esperar, confiar em Deus, e ver no que vai dar,
Você sabe o que espero, mas agora vou deixar
E se quiser me procurar, sabe onde me encontrar
Pode ter certeza, que estou a esperar, você me retornar,
Ouvir a sua voz, dar risadas, brigar, e sonhar
E te amar, e amar, até o fim de nossas vidas...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Peças.

Hoje não é poesia.

Eu provei de algo estes dias que não posso deixar de transmitir a todas as pessoas. Eu por muitos anos, não aceitava Deus, não acreditava nele, e poderia me considerar um ateu. Eu nunca acreditava no que eu ouvia, no que diziam. E pode pra você parecer um discurso de gente bitolada, de pessoa fanática, pra você pode ser. Eu entendo, porque eu era assim. E eu vi que Deus existe meu amigo, com toda a intensidade que eu pude provar dele, meu cálice transbordou, e o que mais me chocou é que eu senti de verdade, eu pude ver, sentir a sua presença. Não quero convencer você de nada, só quero te mostrar, que podemos estar errados, como eu vivi muito tempo. Pensar, ''e se ele realmente existir?''. Se você fizer essa reflexão meu amigo, e se permitir não só pensar, mas sentir, pode crer que você sentira. Eu sempre tive todo o amor do mundo, e não entendia muito o porque, me fazia sofrer tanto, me fez cair tantas vezes, e eu nunca entendia o porque. Mas hoje eu sei que eu tenho esse amor todo, porque ele não é só para uma mulher e para mim ele é para todas as pessoas no mundo que perecem, que precisam de amor, e eu tenho esse amor. Eu convivi com pessoas de todos os estilos, pessoas que aos seus olhos, nunca seria uma pessoa que ama Deus, e elas amam, não se julga pela aparência, pelo jeito, se julga pelas atitudes. Eu falei muito, durante muito tempo eu só falei, e percebi que de palavras o mundo esta cheio, precisamos de atitudes. Vamos mudar o mundo, o mundo da sua rua, da sua casa, do seu quarteirão, do seu quarto, reflita, LIBERTE-SE!

Eu tirei a venda dos meus olhos, e te falo, eu sou feliz. Posso não ter tudo o que eu quero, posso não estar agora ao lado da mulher que eu mais amo nesse mundo, mas eu descanso, eu durmo em paz, porque eu tenho uma motivação, porque eu tenho um amigo que me ouve, que sente por mim, incondicionalmente. E ele vai me ajudar, a tudo acabar bem, e eu creio que tudo acabara bem, e se eu posso, você pode também camarada, você pode também. Vamos dar as mãos, abraçar o mundo, e fazer dele um lugar melhor. Vamos a Africa, vamos a Índia, vamos a Russia, vamos buscar L-I-B-E-R-D-A-D-E.

Que Deus abençoe vocês!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Eu te amo.

A paz do amor sereno,
Jubiloso, brando, quieto,
O sorriso de sempre
Olhar profundo, atrevido
A certeza na certeza
Sob a sombra de uma arvore,
Espantar as tristezas,
Cantarolar, parodiar, sussurrar,
Ou de repente, um repente
Aqueles cordéis do seu Lunga,
Um Dragão que não é do Mar,
Ou o Mamute, com sua sonolência
O choro, no sofá, nosso divã
Na madrugada juras de amor,
E na despedida, o firmamento,
Selando ali a eternidade,
Sua chegada, confusão, euforia
E quem diria, eu que tanto sabia
Ou achava que sabia, me perdia
E quase te perdi, me perdendo
Por um medo, de ter medo
Mas o resgate, os anjos no céu
Sinfonia ouvida por nós
A intervenção de Deus,
E tudo novamente voltou
A paz, o amor, a comunhão
Saudade, de verdade
Vontade de ser seu sempre,
Este sentimento incondicional
Além do amor, além de mim
Eternizado por nós...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

sábado, 4 de fevereiro de 2012

II

Venho de um tempo, onde o relógio andava mais devagar
Sou de uma vida, que não tem muito apego no material
Eu nasci em uma época que não se fala mais dela
Não, eu não estou falando de um ano especifico,
O que é nascer pra você?

Eu não sou preso a conveniências, nem ao comodismo barato,
Quebro a minha cara todos os dias se necessário, mas afirmo
Não me prendo nem me rendo, a valores que não são de mim
Eu sou amor cara, não entende isso? Que se dane o resto!

Eu a partir de hoje quero me cercar somente de amor
Que seja ele, minha unica companhia, que seja
Eu nunca fui de ter muitos amigos mesmo, se não aqui
Com meus devaneios, minhas poesias, minhas doses de saudade,

Meu texto esta lirico demais, não queria poesia hoje,
Eu quero na verdade, é ser a verdade, todos os dias
E que sejam para mim verdade também, e pode ser redundante
Quero poder, poder fazer as coisas de uma maneira instantânea,

Eu quero amar todo o mundo, quero que todos entendam
Que o amor é atrelado a vida, e os dois devem se casar
Esqueçam as conveniências, vivam, repousem no seu amor
Adornem o tempo, exalem sentimento, sejam amores,

Eu tenho Deus, que me guia nos caminhos difíceis,
Meu refugio nos momentos de desespero, meu acalanto
Mas cara, você precisa se amar, e amar também sabia?
Vamos acordar todos os dias, prontos para os recomeços,

Eu na verdade, nunca sei porque começo a escrever,
Vou indo, e quando me dou conta, ja me perdi
Ou me encontrei, vai da lógica de cada um,
Mas garanto, que eu sou intenso até aqui, sem limites,

Eu quero gritar, sair correndo, desbravar o mundo
Ser um combatente do bem, do amor, poeta da saudade
Do tempo, ou do meu tempo, que nunca existiu (será?)
Eu quero ser o melhor de mim, não por mim, mas por nós!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Brincar de viver.

O vento paira sobre a noite,
Olho pela janela, te buscando
O tempo para naquele momento
E só existe ali o meu olhar
Desesperado a procura do teu

Saio pela calçada, descalço
Buscando o seu olhar
A cada raio de luz uma esperança
Minha fé sendo renovada
Amparada pela força que vem de Deus

Estamos sentenciados pelo tempo
O fim, todos nós sabemos
Cabe a você, e eu, fazer do presente
Um sempre presente, para nós dois
E fazer da vida uma doce brincadeira

Pensar demais nem sempre é certo,
Vamos fazer dos sonhos realidade
Da vida um longo jardim e das dificuldades,
Aqueles banquinhos que a gente senta
Diante de uma lagoa bem bonita no fim do dia,

Somos um turbilhão de sentimentos
De devaneios insanos, inseguros e insensatos
Somos a cólera, mas somos a cura também,
Façamos do universo um longo campo
E vamos caminhar sob as estrelas, sorrindo

Vamos brincar de ser crianças
Sorrir sem se pedir, e chorar de tanto rir
Vamos espantar a tristeza, adorar com a alegria
Seremos musica, todos os dias, e noites
E de madrugada o silêncio virá nos ninar


Vamos sussurrar nos ouvidos ''eu te amo''
Me dê sua mão, a união nos blinda de todo mal
Vamos ser todos os amores do mundo
Devemos ser tudo e nada, vamos ser atemporais
E brincar de não contar, porque viver não é conta
Viver é ser, sem querer, e sem se ser.

Retorno.

Eu quero tudo de volta no lugar,
Quero as fotos, da estante
Sentir o mesmo cheiro do perfume
Acordar com o mesmo sorriso,
Sentir a saudade todos os dias
Morrer a noite, e renascer de dia,

Quero minhas coisas de volta,
Não conheço este lugar inabitável
Meu coração era uma Fortaleza
E ele vem sendo machucado,
As batalhas são difíceis, cruéis,
Venho sendo um gladiador, sozinho

Eu quero as coisas que não voltam mais,
Sinto necessidade do que não vai ser
Me sinto as vezes perdido, sem caminhos,
Encontrei no meu percurso um desvio e cai,
Me condenei naquele trecho, turbulento
E não consigo mais sair dele,

Seria demais querer voltar um pouco no tempo?
Ou se não o tempo, querer as mesmas coisas
O mesmo sorriso, o mesmo carinho, aquele amor
Sinto saudade daquele amor que cativava,
Que me fazia sentir o homem mais especial
E hoje, eu não sei, ou se sei, não quero saber,

O que eu sei, é que eu sou amor, só amor
Eu não sei de ninguém além de mim,
E eu morro todos os dias por amor,
Renasço amando, e meu ciclo é este
Mas ainda sim, queria tudo de volta
Aquela magia, envolvente, além do decifrável,

Eu vou procurar, vou fazer minha parte,
Mas nesta jornada não se anda sozinho
E espero no fim, encontrar tudo de volta
E que tudo volte a ser como antes,
Que volte a ser poesia, musica, vida e amor,
Que volte a ser eterno, que volte a ser incondicional!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Uma vida, duas vidas.

Vinte e seis anos,
Dezenove anos,
Duas vidas, e todo o amor do mundo


Uma nota, no piano
Criança na calçada,
Balões e algodão doce,

Varias musicas no CD
Muitas vidas, sem saber porque
E o tempo balança na gangorra,

Sincronia, e não é ginastica,
Você, minha artista
Meu concerto musical,

O amor na linha do tempo,
As estações sublimes
E meu amor incondicional,

Uma discussão sabe se lá,
Que no fim nos faz crescer
E ainda sem saber, amo mais você,

O amor não justifica, ele cria
Como uma canção, os versos
Somos maestros desta sinfonia,

Minha vida não é mais minha,
Desde o dia que lhe vi
Ou me vi, no olhar teu,

Uma casa, não só nossa
Mas morada do amor do mundo
Livre em nossas mãos,

De tudo o que lhe devoto,
O mais puro e amável sentimento
Que não se limita nem se avisa,

As flores que se calam,
Não tem elas teu perfume
Te invejam na primavera,

Vinte e seis anos,
Dezenove anos,
Duas vidas, e todo o amor do mundo

Meu mundo, no seu amor
O seu amor, é meu mundo
E eu me entrego no teu sorriso,

Tenho hoje mais um nome
Sou Rafael, sou Anny Ellen
As duas partes de mim,

Uma nota musical,
Sem conceito casual,
Não muito informal,

Sou o que não se limita
Sou todo o amor da vida
Eternamente um reencontro,


Vinte e seis anos,
Dezenove anos,
Duas vidas, e todo o amor do mundo...

Todo o do mundo, ''um amor puro'', este tempo de nós dois.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Meu amor e suas maneiras.

Pode parecer bobagem, sem importância
Tudo que não é relevante para nós,
Não é levado em consideração, tudo bem!

Mas eu, que da vida levo a levar,
Com o amor, só continuar, passeando,
Caminhando sem saber, ''porque''!

Na minha vida, tudo é bobagem
Aos outros, certamente, que não amam,
Eu me importo, todos deveriam amar...

Amar é provar todos os dias da mesma coisa,
Com um novo paladar, diferente,
Mesmo que seja a mesma coisa, muda o sabor!

Amar é pés descalços sob a areia,
É nudez, diante das coisas obvias,
É não sentir ao medo, com o que se sente...

Amar é a indefinição de todas as palavras,
É a falta de percepção ao que esta claro,
É se perder nos pensamentos, sem dizer...

Eu sei, é bobagem, aquele papo de poeta,
Redundância, que só escreve da mesma coisa,
Tudo bem, tudo bem, pode até ser.

Mas para você que assim como eu, ama
Sabe que o amor é amor, todos os dias
Porém cada dia com um paladar diferente,

Eu falo muito do amor, sim eu falo
Mas cada dia, de uma forma diferente
Com um sabor, um perfume, que nunca se repete,

Meus amigos, eu quero bobagem todo dia,
Quero rir sozinho, da saudade, que me sufoca
Quero sair correndo, tentando reencontrar ela...

Eu quero a sorte de amar todos os momentos
Como se fossem os primeiros, um nascimento
Na morte de um amor ''antigo'' (ontem),

Eu sou o sorriso dela, as besteiras
Sou todas as partes que me faltam,
Que através dela, me fazem ser bobo (de amor),

Que não seja relevante aos outros,
Que seja sempre a renovação para mim,
Que seja, simplesmente amor, todos os dias,

Na minha poesia, na minha vida, no meu sentir,
E que assim, espante a nostalgia, e saudade
E que venha sempre, meu amor (ela), de sempre.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Eu vou te dar todo o amor do mundo.

Ah, se eu pudesse te dar todo o amor do mundo,
Furtaria das flores a essencia, para sentir teu cheiro,
Escondia a lua no meu bolso, sem ninguem perceber,
Daria ela para você de presente, pra voce lembrar de mim,
Me transformaria em um passaro, para ir até você,
Tomaria o vento, para soprar aos teus ouvidos antes de dormir,
Mudaria o tempo, ao seu lado ele não existiria,
As chuvas seriam brandas, nossas amigas, para nos refrescar,
O frio seria nas noites de amor, de jantar a luz de velas, edredon,
E na manhã o sol nos acordaria com sua beleza serena,
Nas estações só existiria a primavera, de onde tu partiu,
E eu, que vim neste mundo para te fazer feliz, serei tua felicidade,
Você, que é a consequencia disso tudo, veio para trazer o amor,
Todo o amor do mundo, que faz da vida, um lindo jardim,
Adornando o tempo, fazendo do fim, um sempre começo,
E eu, ah...eu, eu vim para te dar todo o amor do mundo....

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Um pouquinho de poesia.

Meu amor, mais uma carta pra você
Depois de tantas outras, pode pensar,
''Não ha o que escrever, nem porque'',

Mas eis que lhe digo, que meu amor
Assim como os dias, não são iguais
Ele se renova, se torna maior,

E eu, como um simples poeta,
Que não sabe cantar, ou dançar,
Só tenho onde celebrar, aqui

O silencio desta noite,
O frio, a saudade, me remete a nós dois,
Mesmo sem querer, penso em você,

Momentos, tudo é parte da vida,
Ora dificil, ora feliz, mas sempre amor,
É o que tem de prevalecer,

Não somos como os outros,
Nosso amor é ''diferente'', você sabe
Minha vida é tão bonita com você,

Hoje, só mais um pouquinho
Uma dose de poesia, na nossa vida
Sentir você mais perto, se perto,

Eu te amo, não tem o que dizer
Só quero você, para sempre
E nem que a morte, nos separe

Porque o nosso amor é eterno,
É de ontem e de amanhã
O nosso amor é atemporal.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Poética.

Eu não deixei de ser poesia,
Tudo o que eu vejo, toco
Onde eu passo, fragmentos,
Não sou outra coisa se não,
Sou o transito, as entrelinhas,
Jazz, Bossa nova, notas musicais,
A noite, no jantar, luz de velas,
Poeticamente vejo a vida,
Desde criança, tudo é mais colorido,
As flores que sorriem, o sol mais belo,
A lua que sempre me flertou, solitária,
Eu sou poeta, não por profissão
Sou a sensibilidade de toda a vida
O amor que me consome, me entorpece
E as letras para mim, eternas companheiras,
Traidoras, as vezes, me sentenciam,
Mas sou poesia, nunca deixei de ser,
Sou até onde não vejo, onde não sei,
Sempre nos meus caminhos, as palavras
Que não são minhas, mas são da vida,
Da vida que não escolhi, eu nasci assim,
Eu sou poesia, sou amor, sou musica e saudade.