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quarta-feira, 30 de março de 2011

Não sei porque.

Contemplar tua foto, meio escondida,
Como se fosse algo proposital,
Pode ser para manter o suspense
Instigar a imaginação fértil do poeta
Nas entrelinhas desenho você
Passar do tempo, que não é biscoito passatempo,
Me faz perceber que a vida é tão presente,
Ainda que você seja mais alta do que eu,
Uma questão estética, sem muita importância,
Garanto que se sentimento fosse medido por altura,
Seria eu um gigante, em prosa e verso,

Eu sei que gosta de casamentos, embora não acredite neles,
Acreditar é uma palavra que não vinha convivendo muito,
Que de uns tempos para cá, tem feito parte do cotidiano,
Aprendi a gostar mais das noites, e rir do que não é visto,
Todavia, resgatei o meu desejo em sentir novamente,
Sentir é se libertar, ser amplo, ser (existir) sublime,
Escrevo desenhando você, sem saber muito o porque
Olhando ao horizonte, como no campo, na rede, os vagalumes,
Comendo sucrilhos, entrelaçado a um computador,
A sua espera, sempre a sua espera, ainda que sem saber
Se amanhã estará ''aqui'' novamente.




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