Versos soltos, de quem quer ficar.

A verdade desta vida,

É que poucos ficam...

Sim, poucos ficam!

Já ouvi muitos ''eu te amo'',

Já vivi muita coisa,

Errei tanto,

Cometi tantas injustiças...

Fui tão injustiçado.

Mas, poucos ficam!

Tudo é uma escolha,

E com o tempo vou percebendo,

Quão difícil alguém que queira ficar,

Aceitar nossos erros...

A vida passa tão depressa,

Que esses versos sem nexo,

Daqui um tempo, serão lembranças,

De um poeta que já foi.

Mas, entender que poucos ficam,

Me fez querer viver intensamente,

Nessa brevidade do tempo,

Que a vida propõe...

Como uma musica, de tres minutos,

Ou como um verso, uma risada,

Um beijo roubado,

Assim tudo passa, e passa meu amigo...

E ainda sim, poucos ficam.

Eu, hoje, não quero só que fique,

Mas, quero que mesmo correndo,

Querendo fugir (de mim), com ódio,

No fim, SINTA, e mesmo querendo ir embora...

Sinta uma louca vontade de ESTAR, comigo.

E o nosso não SER só um devaneio,

Mas sim, um (juntos)...

PRESENTE!

À imensidão do (meu) caminho...

O amor é como um caminho,

Penso eu, que não para andar sozinho,

Vai passando o tempo,

Eu vou vivendo, e percebendo,

Quão dificil é ser luz para alguém...

A vida com sua rotina,

Das fotos no Instagram,

Dos sorrisos mais bonitos,

Das pessoas mais ''atrativas''

Onde se é, o que se tem...

As pessoas vão ficando frias,

Sequer percebem, a falta de empatia,

Querem muito, cobram tanto,

Mas, retribuir é chato, cansativo,

Ora, hoje amar se cansa?

Talvez seja maldição de poeta,

Não conseguir entender certas coisas,

Porque ter tanto vale mais que ser?

Eu hoje não me atrevo a saber,

Prefiro seguir, sozinho, e quem sabe...

Alguem que queira ser (caminhar comigo), por aí!

Tudo tenta ser diferente, mas é sempre, igual.

Eu tento, e não consigo,

Já percorri meio mundo,

Atravessei diversos caminhos,

Fitei horizontes...

Mas tudo me leva de volta pra você!

É estranho, dolorido, e cruel,

Porque no inicio, já sei o fim,

E acabo assim,

Onde tudo me devolve à você.

Hoje parece castigo,

Uma morte não morrida,

Um verso inacabado,

Uma história indefinida.

Onde todos os meus passos,

São parecidos,

E em tudo que vejo,

Me remete à você.

É triste um amor assim,

De tão proveito teria,

E por pouco não se teve,

Fazendo do eterno, o fim...

Sua primeira bicicleta.

Meu filho João,

Hoje te dei sua primeira bicicleta,

Aquela que você (quando for velho) vai lembrar,

Sabe?

Eu tento não pensar muito na distancia,

Me perdoe as discordancias,

Seu pai é mole, chora atoa,

E tem dias que não aguenta de saudade...

Queria ter montado ela com você,

Ver seu primeiro tropeçar,

Rirmos juntos do tombo sem graça,

Te abraçar, pra voce sentir que esta tudo bem...

A vida muitas vezes não é justa meu filho,

E pelas nossas escolhas, a gente se perde,

E de tanto me perder neste tempo,

Tudo que eu queria era te encontrar...

É sua primeira bicicleta,

Ainda teremos um longo caminho para percorrer,

E isso me acalma (um pouco), e me afaga,

Pra sentir menos a dor, da distancia...

Eu te amo meu João,

Meu filho tão estimado, e querido,

E num futuro quando ler este texto,

Sinta meu toque, meu abraço, e meu sorriso.

Até breve,

Beijos do papai. 

Dinheiro e o tempo.

Começa, luta, corre, na corrida do tempo,

Na ideia de que ter, é sucesso e se ser,

É com o passar, que vai passando, assim,

Na idiotice de pensar, que realmente é o que vale.

Eu já não sou menino, 

Fui deixado por dinheiro, fui enganado por inteiro,

E não penso em resgatar, ou até mesmo confirmar,

Sabe, quando a gente simplesmente cansa de tentar?

As pessoas são Instagram, são ''likes'' e publicações,

Um emaranhado de merda, onde o ''engajamento'' é,

(pensando por um momento)

Garrafas bonitas, enfeitadas, porem vazias..

O amor vai ficando, as relações vão se deixando,

O dinheiro vai dominando, e com as regras vão ditando,

A hora, o momento, roubando saudades, lugares, 

Fazendo da vida, um conto de tolo, para os outros...

O tempo não para, e o valor que se mede?

E a simples voz, que carece, entorpece, que ficava,

A importância pelas coisas simples,

Numa ideia de ser, único, sem tempo, enfim...

Santo Antonio.

Pode parecer até prece,

Coisa do coração, parece,

Oração de devoto,

Poema de amor bonito...

Dentre tantos tropeços,

Em meio a tantos desacertos,

Por notas tortas, sem musica,

Um jardim florido, que surge...

Um sentimento que em meio ao caos,

Me fez voltar a ser menino,

Me fez sonhar de novo,

E enxergar, o que eu nunca tinha visto...

Das risadas inesperadas,

Do sorriso mais lindo desse mundo,

Do choro no canto da cama,

Da saudade infinita (insuportavelmente),

Do Gin na praia, das conversas embarcadas,

Dos beijos roubados desapercebidos,

Das noites tão boa dormidas, 

E dos momentos mais importantes...

Eu hoje não preciso de Santo,

Nem de Antonio, e nem de ninguem,

Porque a vida me trouxe você,

E logo, que não acreditava, nem em mim...

Saudade é pouco,

Amor é para quem sente,

Quem cede, entende, e consente,

E que por mais que esteja, e me veja...

Continue com essa vontade louca, de ficar.

A vida passa tão rapidinho,

Conjunto de desacertos,

Amores prometidos, não cumpridos,

Tanta gente que passou, passando sabe?

Quanta chance perdi, perdemos...

E nesta ciranda de historias da vida,

Sigo nessa vontade incessante de encontrar,

Aquela que não queira mais partir.

Eu sou assim.

Eu errei.

Eu (me) enganei.

Eu não sou bom.

Eu tentei (ser).

Eu sou, assim...

Um emaranhado de erros,

Uma sucessão de desconcertos,

Um poeta errante...

Eu sou acomodado.

Pra mim, o fim, é um estalo,

E pra me aguentar irmão,

Só com prosa é a solução...

Eu sou,

Assim, desculpa, ou culpa?

Eu só quero ser feliz,

E amor, meu amor, que amor?

Sou dessa vida, recomeços.

E dentre tantos tropeços,

Escrevi essa poesia,

Que se serve, e serve?

Eu sou assim,

Ja aceitei, e entendi,

Que pra mim,

Me aceitar, é assim,

Um monte de ponto,

E enfim,

Sou eu, errado, idiota,

Poeta,

Mas,

Eu sou assim.

Você foi embora.

Tenho pensado muito nesses dias,

E mesmo esta poesia sendo despedida,

Talvez, ela fique marcada no tempo,

Por ser o fim, de um muito tudo!

Sim, um tudo sabe?

Eu te quis tanto, mas tanto,

Antes de escrever hoje,

Fiquei  te olhando, pela foto...

Me veio tantas lembranças,

Pensei em o que era nosso futuro,

Chorei lembrando do que foi promessa,

E que não vai se cumprir...

A terapia me ensinou,

Que uma hora tudo acaba,

Pra uns, acaba logo, pra outros...

Só acaba, ou começa, na eternidade.

Mas, tudo acaba, ou começa?

É um ponto forte de reflexão,

E que do meu pobre tomado coração,

Ainda não sabe o que vai ser, se não...

A coragem de vencer a rejeição,

A bravura de tentar seguir sozinho,

E mesmo que depois de tantos anos,

Entender, que sim, posso ser alguém bom.

O amor é eternidade num breve tempo,

E nessa brevidade, mesmo que não vendo,

Da essa vontade louca de sempre ficar,

E não se imaginar, fora do mesmo caminho...

Você quis ir embora (pausa),

Não sei ainda, como será depois da curva,

Mas entendo, que sem amor,

Não existe razão, de lutar, estar, e permanecer.

Obrigado, e adeus.

Minha ultima poesia pra você.

Eu sabia que um dia essa hora teria de chegar,

Pensei tanto, nesses anos, que tudo iria mudar,

Esperei que a saudade fosse maior,

Que o amor superasse o tempo...

Enganei a mim mesmo, fingi que sabia,

Fiz tudo que eu podia,

Sim, eu fiz tudo que podia,

E sim, eu tambem tenho limitações...

Eu queria ser um ser que não sente,

Queria saber tudo o que precisa,

Tentei aprender a como te convencer,

Mas, entendi que não sou mais capaz...

Essa poesia é de despedida,

Eu preciso parar, preciso prosseguir,

Porque eu não aguento mais,

Viver assim, com essa dor em mim...

Relutei e até agora, no choro do poeta,

Espero que um milagre aconteça,

Que você apareça, e diga que esta tudo bem,

Quantas noites sonhei com isso..

Hoje é meu dia de lamento,

Meu dia de decisão, pra mim, por mim,

Eu não aguento mais sofrer,

E essa poesia, que de tristeza é so minha...

Eu te amei tanto, e te amo, por te amar,

Mas isso precisa acabar, infelizmente,

Porque minha vida, precisa andar,

E essa, é minha ultima poesia pra você.

Onze vezes, você.

Eu,

Só,

Sei,

Que,

Não,

Consigo,

Ser,

Ou,

Viver,

Sem,

Você...

Eu,

Sem,

Ter,

Não,

Consigo,

Ser,

Que,

Eu,

Sei,

Só,

Você...

João.

Por quantos anos sonhei,

Tanto te esperei,

E de tanto querer,

Você não esta perto de mim...

Da primeira noticia,

Do choro emocionado,

Aquele ultrassom,

E a voz que não soltava...

O tempo que passa,

E o relogio que não para,

Por quanto mais te vejo,

Menos sinto vontade de partir...

Te prometi no primeiro dia,

E cumprirei para sempre,

O meu voto de lealdade,

E de sempre saudade...

À você meu filho,

Que ainda não sabe ler,

Mas sei que pode entender,

O quanto eu sinto sua falta...

Nossas almas se comunicam,

Todos os dias antes de dormir,

Sempre me lembro de você,

E sei que você de mim...

Nosso amor ultrapassa fronteiras,

É como as manhãs que te via,

E você no meu abraço pausava,

No meu corpo, que ali, era teu...

Um dia, sentaremos a beira da praia,

E eu, não mais jovem, te direi,

O quanto eu sempre te amei,

E a dor que eu sinto, por não poder agora, te dizer.

Meu filho, João.

E, é assim.

Já pensei muitas vezes,

Já tentei enxergar com este olhar,

Já tentei me moldar,

E até mesmo aceitar...

Já deixei de percorrer caminhos,

Pensava que sabia do meu destino,

Tentei me enquadrar, ser igual (porque é mais fácil),

Tentei oferecer como a grande maioria...

Muitas vezes, mesmo sufocado,

Deixei de fazer, pra talvez ser aceito,

Acabei (me) perdendo (em) tanta coisa (pessoas),

E no fim, não mudou nada...

Aceitei a opinião da maioria,

Achei muitas vezes que precisava ouvir,

Muita gente dizia que era o certo,

E eu fui levando, mesmo que devagarinho...

No fim (hoje), entendi e percebi,

Que da (minha) vida, nada se leva,

E o que fica (pessoas) é muito pouco,

Porque por mais que você tente,

Poucos permanecem...

(Pausa)

Então, cheguei a conclusão,

Que não é o fato de aceitação,

É apenas achar a solução,

De encontrar (a si mesmo) no olhar de alguém,

O sentido,

Que surgiu lá no inicio,

Onde você ainda preocupava,

Em olhar certo, pro caminho da felicidade (amor).

Versinho antes de dormir.

Hoje eu vim aqui,

Pra dizer que ser feliz,

É urgencia calculada,

Em que tempos,

Dê saudade...

Tristeza nunca mais.

Como amar é uma decisão,

Desistir também requer atenção,

Pois a vida é como sopro,

E se não, o vento leva...

O tempo não poupa o coração,

Quanto mais se pensa,

Menos se prevalece,

E a intenção de ter, adormece...

Essa busca louca de ser,

De querer ser, sabe?

E sua importancia, de ser,

Suficiente para tudo (alguem)...

Hoje, tudo é sem visão,

Dificil saber quem entende,

Ou se entende, na mesma nota,

Mas nota, de musica, não de dinheiro...

Quero não ter nada,

Mas quero ser a pessoa mais querida,

A  mais dedicada,

À minha (que vier) mulher amada,

Poucas palavras,

Singelas atitudes,

Paciencia de sobra,

E um amor, que de sempre, PERMANECERÁ!

Amém!

As minhas formas.

Eu não sou de muita coisa,

Sabe o pouco que é demais?

Não peço tanto, so quero entanto,

Um pouquinho de mim em alguem...

Não penso em ter dinheiro,

Ah, to cansado de escrever sobre,

E sob a minha vida,

Ja me ferrei tanto, que sei até demais...

Ja perdi tudo sem querer,

Já aprendi tudo sem saber,

E já entendi que se querer,

Significa não importar (com os outros)...

A minha vida é uma valsa,

E meu corpo é um sopro,

Meu amor, é de agora,

E minha história, permanecerá!

Nas linhas da minha vida.

Eu não sei porquê,

Nem devo entender,

Porque eu merecer,

Tanta tristeza sem saber?

Não sou vitima de nada,

Mas a causa não se sabe,

E nem porque tudo é assim,

Só sei que não sou feliz...

Tenho medo de ir dessa vida,

Partir infeliz, sem ter sido,

Tudo tá errado, me sinto culpado,

E sozinho, como sempre...

O poeta chora, e sofre,

Porque pior que falar,

É o silencio de quem se ama,

E só assim, a morte satisfaz...

Solidão.

Eu não sei o que fiz,

Só sei que devo merecer,

Receber o pior de você,

Talvez porque eu não sou,

Oque  mais tento ser...

Só sei saber que errei,

Pedir carinho seu é pecado,

Porque não sou digno de ter,

Migalhas do que implorei pra você,

E no fim, já sei, que novamente, vai me deixar...

E eu, que ainda não aprendi,

Que da vida, o que se leva, é o que se tem,

E se lembra, pelo que se faz,

Onde por mais bom que a gente seja,

Seremos sempre lembrados, pelos erros que fizemos.

Rodoviária.

Na porta do hotel, te avisto de longe,

Aquele vestido longo preto,

O relogio pausa, não existe mais tempo,

E você chega, me trazendo de volta...

Subimos as escadas, eu meio perdido,

Sentindo de novo o seu cheiro,

Com o coração disparado,

Um sorriso bobo, disfarçado...

Fechamos a porta,

Você sentada no canto da cama,

Eu te olhando sem acreditar,

Só queria te beijar e te abraçar...

Sentindo seu corpo no meu,

Quase como uma alquimia,

Tudo se interligava,

E nossas almas se comunicavam...

O amor todo composto,

Onde os versos faziam sentido,

E as notas, se completavam,

Em que tudo, que houve, se tornou (e é) de sempre.

Na ponta do tempo.

Eu poderia tentar escrever,

De alguma forma descrever,

Me atrever à tentar entender,

O que cabe em mim, de você...

Eu já desisti de saber,

Não mais persisto em conhecer,

Por todo caminho que percorri,

Aceitei que tudo me leva à você.

Pousada do farol.

-Vamos acordar as 5 da manhã para ver o sol nascer?

-Meu amor, acorda, o sol já vai nascer.

-Agora? Então vamos...

-Ta escuro ainda, vamos sentar nessas pedras...

-Ta sentindo frio? Me abraça!

-Vem cá, vamos procurar o sol ali do outro lado...

-Olha o sol nascendo, que coisa mais linda!

-Tira essa foto minha sentada, mas não erra hein...

-Ficou linda, essa foto será para sempre!

-Olha o sol ali, vem cá me abraça, que coisa mais linda...

-Este é o primeiro sol nascendo que vamos ver juntos, de muitos...

-Eu te amo!

-Eu tambem,

-Para sempre?

-Para sempre!

Meus encantos...

Minha vida é leve,

Pauso meus segundos,

Finjo que não sei do mundo,

Faço parte, sem fazer..

Existo, por brevidades,

Convivo, até onde me levam,

E através dos meus olhos,

Nada...

Na musica, todos os sentidos,

Na prosa, todas as modas,

Na minha lira, percorro caminhos,

Fazendo do tempo, branco...

Uma confusão de cores,

Não sendo certo, nem amores,

Vago condenado à varios fins,

Renascendo, vívido, pelas manhãs.

Morro do moreno.

Eu te amo tanto,

Que tudo vira nota,

Inverso, inverno,

Em prosa, para você...

Eu te amo tanto,

Que tudo é só,

Só você, aqui,

Em mim, agora...

Eu te amo tanto,

Que tudo é conssoante,

Onde você é presença,

E me faz ser sempre saudade...

Eu te amo tanto,

Num tempo que é para sempre,

E que meus versos vão dizer,

Que meus dias, são todos de você!

Tributo à minha vontade, de ser (por você).

Eu poderia tentar, 

Talvez existir,

Mas sinceramente,

Hoje eu entendo,

Que nada faz sentido,

Sem você...

Já percorri longos caminhos,

Cruzei varias tempestades,

Me arrisquei pelos vales,

Enfrentei muitas guerras,

Trovei contra os céus,

Mas acabei sucumbindo...

Escrevi varias coisas,

Sublinhei muitas outras,

Tentei tantas vezes esquecer,

Mas em ti, faz se minha existencia,

E sem você estar, não sei ser,

Me torno invisivel ao tempo...

O amor que outrora pensava saber,

Em ti, fiz me entender, que nada sabia,

E que hoje, apenas, neste instante,

Nestes versos, só de pensar, imaginar,

Faço valer a tua presença, e toda minha crença,

Me faz acreditar, que minha vida, só vale com você.

Por olhares (pra mim).

Aprendi a te amar todos os dias,

Entendi o que é ser teu, em todas as horas,

Compreendi que estar perto, vai além da presença,

E que em tudo, de nós, fez se valer, por ser o que somos...

A cada batida do meu coração,

Uma nova nota, um novo verso, uma nova saudade,

E você sempre aqui assim, tão perto,

Lembrando de ti agora, linda, sublime, daquele sorriso só teu...

Ah, se soubesses o quanto te amo,

Do quanto de meus dias, só sei pensar em você,

E de tanto que te adoro, e à você, faço a vida valer,

Das horas que passam, fazer do tempo, momentos tão simples...

Do teu deitar no meu peito,

Das horas longas que passavam tão rapido,

E que nesta velocidade, você trouxe a novidade,

De um sentimento, que não cabe mais em mim.

Em quatro anos.

Aprendi o que é amar,

Nessa linha tenue de sensações,

Com você tanta coisa, hein?

Que se eu falar, não cabe num livro...

Com você aprendi a ter paciencia,

Entendi o que é esperar sem pressa,

Compreendi quem nem tudo é assim,

E que para sentir, basta estar presente...

Que você, deu dos maiores sentimentos que tive,

No João me vejo em tudo que não fui,

E por ele, e o Pedro, podemos seguir,

Neles, fazer história, e ser muito além...

Hoje, entendo que o amor pra vida existe,

O que sempre escrevi e procurei,

Com muita luta, encontrei em você,

A parte mais bonita de mim...

Entre todas as musicas,

À você todas as minhas poesias,

E o amor, que seja, enquanto houver,

Por nós, pela existencia, de ser, eternamente...

É.

Estava eu, vendo tua foto,

Fiquei fitando teu sorriso,

Lembrando das suas risadas,

Da tua inocencia de menina...

Parei por alguns minutos,

E senti uma saudade de você,

Uma vontade de quando,

E de tanto, que só sei ser teu...

De te amar enquanto,

O tempo não para, entretanto,

Ser de um tempo que não foi,

E você ser eterna...

Não somos agora,

Nem de amanhã,

O que você é, pra mim,

Composição, da minha poesia mais bonita.

Meu primeiro de fevereiro.

Minhas paredes rabiscadas de poesia,

Cada traço, cada nota, cada verso,

A musica que ecoa por estes comodos,

Cada parte desta casa é você...

O meu olhar pela janela,

A visão do mar ao fundo, a maresia,

Nem a cortina interrompe a brisa,

Em tudo isso, só sinto você...

As compras no mercado,

O estrogonofe nunca feito,

As risadas nunca dadas,

O passeio na praia que não existiu...

Da noite sem dormir, que virou sonho,

A pausa para o flerte desapercebido,

O teu toque, as tuas mãos,

No teu rosto, o descansar dos meus olhos...

Da saudade do seu repousar no meu peito,

Onde tudo podia passar, menos o amor que pairava,

E que nem a morte nos assustava,

No coração, que hoje, só cabe lembrar, e te esperar,

Sempre...

Apenas um trago de você,

Uma dose, uma nota musical, um sorriso,

Sua mão entralaçada,

E a pausa no tempo...

Furtar teu beijo, por alguns segundos,

Tomar do universo a beleza da noite,

Para te dar as estrelas, e que cuide delas,

Fazer do infinito, o tempo de nós dois...

Retratos de mim, em fim, e a seco.

Detalhes de mim, por notas quaisquer,

Fazes de mim, por onde pareço,

Faces de mim, onde ontem padeço,

Foges de mim, numa estrofe, o fim...

Corto o vento, onde mora o tempo,

Fito o horizonte, com olhar de menino,

Finjo que sei, o que ainda não vi,

Fazendo dos versos, meus menores gestos..

Por fora sou forte, por dentro só sorte,

Da fé, fiz me o viver,

Na esperança, do que ainda não veio,

Mas sabido que virá, brevemente...

Só sei que do fim, serei,

E não sei se lembrado, terei

Das lembranças, o que mais importa saber,

Que vivi, por todo amor que senti.