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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Desconfigurado.

Tudo começa meio assim apatico!
certo tempo depois tudo vai ficando mais sistematico!
e com o tempo que corre sem parar
tudo vai ficando banalizado!
o meu ritmo cardiaco sintoniza com o nada
sobre tercetos mals feitos
sobre um poeminha desconfigurado
nem muito certo, porem nao tudo errado
sem forma nenhuma, fugindo do nexo
e eu com meu coração descompassado
hoje em dia apatico, rendido a sistematica
do vai e vem, do vem e vai
da inconstancia, do ''eu te amo hoje'', ''te odeio amanha''
das falsas promessas, do banalizado amor
do grito que ecoa, ecoa, ecoa
da poesia que chora, ao fim de um amor partido
e ao poeta que nessa busca incessante do amor,
recomeça apaticamente tudo novamente
contrariando o sistema, nao banalizando o amor,
amando hoje, amando amanha, sem falsas promessas
batendo em sua porta, e grita, ecoando, ecoando, ecoando...

terça-feira, 17 de junho de 2008

''Ao tempo, ao vento, ao eterno, ao relativismo, a todos os santos e a todas as estações, novos rumos vem pelo Atlantico, o fardo está mais leve, e a vontade de mudar aquece o frio do inverno, aos que ficam e perderam as chaves o meu adeus, vou-me embora, é hora de partir...''

domingo, 15 de junho de 2008

Musicavel Amor.

A vida, como o desabrochar de uma rosa,
o amor, como um sopro de Deus em nossa vida,
a musica que nostalgia, que excita
as ondas sonoras que nos leva a caminhos inabitados

Como um segredo que é contado ao pé do ouvido
como pegadas na areia pelo final do entardecer
como um sorriso angelical de uma criança inocente
mãos entrelaçadas que se encaixam formando uma só

Fragmentos, desejos, caminhos, jubilos
amor que exala percorrendo todos os continentes
abrangendo os mais obscuros lugares
penetrando em nossos coraçoes como nascente sem fim

Como um devaneio pela manhã
roubando um beijo da solidão
a lua furtando o brilho do sol
minhas lagrimas refletindo voce,

Em seus olhos meu espelho,
em sua pele minha armadura
em teu colo meu repouso
em seu amor minha jazida,

Em mim voce novamente pela manhã.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Rabiscos.

Caminho em meio ao nada,
labirinto obscuro surreal
eu ando nesta estrada a cada dia
e a cada amanhecer me reencontro no final

Uma estrada de uma so linha
nem muito horizonte, tao pouco vertical
isso ataca as minhas arterias
induzindo uma parada respiratoria

Nesta estrada nao ha musica
e nao ha tambem poesia
nesta estrada cercada de espinhos
vou de encontro ao caos

Sentindo, perdendo a nocao de ser
se nao ser por mim perder
longe do inicio do coracao
nesta estrada nao ha perdao

Corroendo meu coracao
sem mais nenhuma emocao
uma marionete desengoncada
atracado rumo ao chao,
em meio a solidao...

domingo, 8 de junho de 2008

Poesia inabitável.

Convencional.

Vai tudo ficando assim
no encontro em que nao se vê

Deixando momentos para tras
convencional minuto

Minha calça jeans surrada
meu sapato rasgado

Sempre tudo beirando
o fracasso

A cada novo encontro
uma nova despedida

Como um deja-vu
frustrações repetidas

Sempre no escuro
uma nova luz

Dia lutando contra noite
céu contra o mar

Tudo ao avesso
me jogando do precipicio

Ta tudo anormal
ta todo mundo louco

Amar é muito banal
cada louco com seu caminho

Cada etapa com seu destino
e eu seguindo o meu rumo...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Sem titulo.

O coração adormece com um sono profundo
escondido nesses versos, entrelaçado a poesia
do amor que vinha como uma nascente sem fim
hoje vive como um Sao Francisco em uma epoca de seca
com a terra rachada, sem nenhum grão na colheita
como as pagras que atacam o campo pelo inverno

A alma se refugia por detras das arvores na floresta
pequena, amedrontada pelas sombras que permeiam
aguardando a luz da manhã para que saia
para que a luz permita a ela a esperança
como uma criança quando nasce, uma nova fé
uma nova chama que se acende e aquece mais o anoitecer

O corpo que ja nao sente mais dor, acostumado a perder
como se estivesse ressucitando dia apos dia
aguardando o seu milagre, aguardando o novo amor
destinando a si mesmo as suas glorias ou derrotas
amargurando as perdas passadas, que consome e dói

Mas o amor, que chega novamente
desperta no homem a força e a coragem para lutar
move montanhas, e aquece a alma
da agua ao coração que tanto tem sede
da paz ao corpo que nao aguenta mais sofrer

O amor traz consigo a vida, de que somos dignos de sentir
de poder se sentir completo por dentro
como um simples gesto em uma peça teatral
como uma estrofe de uma poesia
como uma flor deixada na cama pela manhã.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Contra.

Choro
Metamorfose
Inefavel
Perdidamente
Lapso
Encontro
De-
Fuga
Final
Inicio
Plenitude
VIDA!