Páginas

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Invocação à amada.

Dai-me o que beber,
busco em teus lábios,
a minha fonte de vida,

Sufoca-me com teus beijos,
assim eu morro em teus braços,
entrelaçamos as almas ao eterno,

Encontra-me em teu corpo,
sou marca deixada em teu seio,
da noite infinita de ontem,

Suplico-lhe que não me acordes,
és sonho de ternura e desejo
sentenciando meu coração à ti,

Partiremos dessa vida sem fim,
Invoca-me em teu suplicio
que te acompanho no paraiso!

domingo, 27 de junho de 2010

Um sambinha maroto.

Sem intermédio,
aqui é nova nossa,
é nossa bossa cara!

''pa pa pa, ti ti bum''

É nossa camarada!
sinta o ritmo envolvente,
ouço Vinicius a recitar...

O Baden com seu violão,
o Joao aquele chorão,
e o Jobim de uma nota só.

À antologia poética
reunião na casa da Nara,
uisque, cigarro e retrato.

''Ta ba da ba dá''

Mais um trago,
o gole da ''saideira''
e a musica entorpece...

''E vou saindo por ai,
sem ninguem a procurar'',
nossa bossa, Saravá!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

À Tarde Suspirante.

Sinto muito mas é tarde!
é tarde porque se se fosse tarde,
seria ontem, mas hoje não é mais,

Se naquela tarde, estivesse clara,
deixando bem nitido o que pensas
tudo seria breve, e nada seria nada.

O teu suspiro fez-te tarde,
na tua face descarada a ironia,
o meu perdão agora é tarde.

Às minhas tardes antigas, velhas mesmo,
como o autor que agora vos escreve
se perderam na memoria desgastada.

O desgaste antes breve agora tarde,
romperam as fitas que prendiam o coração,
o suspiro agora é ofegante e pausado,

Sinto que agora é tarde e mais nada,
volta a ser mais um pouco do que agora,
à minha tarde inacabada.



Bossa Nova.
Nova Inova.
Bossa Inova.
Nova Bossa.
Bossa Jazz.
Jazz Inova.
Inova Bossa.
Nossa Bossa Jazz!

Sem Titulo.

Apague a luz, encontre as trevas!

Vá e morra de uma vez,
leva contigo toda a minha dor,
toda a angustia de tempos sofridos,
faz de mim pagina virada
renegas toda a soberba e liberta-se
acabe de uma vez com essa loucura
e faça de mim um homem livre para amar.

terça-feira, 22 de junho de 2010

O cinema em um minuto.

A vida em uma tela de cinema,
de momentos um filme marcante,
assim como a personagem principal,
que te leva a crer que aquilo é real.

Na voz da personagem a melodia,
a trilha principal que te cativa,
leva o espectador a caminhos perdidos,
e nestes caminhos agente se perde...

Neste filme não existe mocinha nem vilão,
é um filme da vida, real, punk e anarquista
é daquelas historias que te fazem refem,
e você fica preso à poltrona em fitas de seda...

É um filme, que é produzido todos os dias,
com a duração infinita, e o personagem eterno,
adornando o tempo, no relógio do (meu ou nosso)cinema,
sem cortes, cortês, como sempre é (estar) a personagem principal.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Como tem pessoa boba neste mundo!

Acreditar que o amor tem hora, ou pausa?

O amor é o sopro que penetra em meus ouvidos,
É a sede entorpecida, o veneno que embriaga.

Deixemos de ser tolos, porque só o amor basta!
A insonia é a maior cumplice da solidão.

domingo, 20 de junho de 2010

Sem titulo.

Amar é sinfonia,
é o sono na manhã,
desejo ao outro dia,
0 beija flor na sua janela,

Amar é sentir o corpo leve,
é a saudade durante,
fome que não cessa,
a gula desvairada,

Amar é ser surpreendido,
é o encontro em você,
nas palavras doces,
ou em um sorriso,

Amar é o suor de dois,
uma foto na estante,
caretas sem sentido,
que só você entende,

Amar é o conjunto,
de todas as coisas nossas,
é o encontro do meio e o fim,
é o constante inicio de uma historia.
No meu texto você me encontra,
voce se perde, ou se (me) ganha
a minha vida não é (filme) cinema,
mas o cinema tem (me) encontrado
da minha parte levo musica e poesia,
o cinema materializa meus versos de saudade,
um encontro inesperado, video-musica-poesia
no meu texto improvisado de saudade.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Insensatez : Falta de senso; Loucura.

A vida é um en-canto.

No canto da sala sua foto,
Na pia da cozinha o vinho de ontem,
Sinatra soa em meus ouvidos,
E o frio da noite passada, nao passa

No espelho o ''eu te amo'' de batom
No meu peito, teu perfume ainda prevalece,
Nos guardanapos, nossos rascunhos do futuro,
Tudo ainda no seu devido lugar...

Meu corpo ainda nu, aguardando o abraço teu,
O entrelaço das nossas pernas marcam a cama,
E a lembrança do primeiro beijo ainda me traz a timidez,
Meu rosto, ainda corado, radiante de alegria, hipnose...

Minha vida ta ainda, naquela foto do cantinho da sala,
Tudo continua em versos, invertendo todos os sentidos,
Trazendo a tona sentimentos intimos de um homem
Fazendo da vida deste homem, saudade in(verso).

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Falar pelo coração.

Isso parece clichê,
papo de poeta,
poeta de papo barato,
é barato falar de lá
lá é tao distante as vezes,
e magicamente perto tambem!


O também, é união em dupla
o coração se cala e acalma,
a calmaria adormece o coração
e falar nessas horas não é mais necessario.


O contato, que nos torna um,
sentencia a fala o resgaste
na saliva, a fuga de dois corpos que se calaram,
nesse papo nosso barato, como letra de bolero...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Morre, e vá consigo amor ingrato,
ri do meu luto, da morte assistida,
passe e leve tudo, sem voltar mais,
pegue seu porta retrato, e souvenirs
não te quero mais amor ingrato,
você que se julga forte demais,
subestima a força do meu desejo,
vá embora daqui amor, parta já
não abro a porta para ti mais,
você morreu no coração do poeta,
que o vento te conduza para longe,
e que me deixes em paz.

domingo, 6 de junho de 2010

Na carta a saudade da minha amada.

Por mim, por nós, te peço
não vá.

Erga teus braços a mim,
me afague e me acalme,

Diga para mim que foi um erro,
e que erros cometidos são perdoaveis,

Vamos esquecer o que houve e recomeçar,
adornar a vida, na nossa rede, como antes,

Vamos nos sentar no nosso sofá,
assistir televisão aos domingos, como sempre,

Querida, tira da minha face essa expressão de angustia,
tira-me a angustia de acordar todos os dias sozinho...

Eu tenho medo de escuro...

Minha vida é poesia, e a poesia tem medo de escuro.

Me acompanhe no jantar, faça aquela palha italiana,
vamos sujar as panelas juntos, e fugir da cozinha com preguiça,

Vamos amar...

No inverno, que vem furioso por causa do outono,

Querida, vamos dormir que ja é hora,
a saudade corrói o meu peito, e dói.

Sofrer por amor dói, como vidro nos olhos,
a dor da saudade me deixa impotente, sem gosto de viver...

Vamos viver a nossa vontade novamente,
sem tempo, sem erro, sem memória...

Vamos recomeçar a nossa historia.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Meu amor,

Porque que foste assim,
derradeira noite sem fim,
perco a calma nestes versos,
eu peco por ser as vezes demais,
te peço que se for, não voltes
porque a dor de ontem
é a esperança de hoje
e a morte é o fim de ontem,
o suicidio de amanhã.