Num doze de outubro não qualquer,
O dia amanheceu mais lindo,
A brisa pairava sob a janela do meu quarto,
O vento cantava em versos...
O convite despretensioso do amigo;
"Poeta vamos na praia, me faça cia"
E eu que nao sabia, o que a vida me daria,
Que dali, tudo mudaria...
A praia estava linda, o sussurro do mar,
E diante de mim, você estava ali,
Ah e eu que não sabia,
O que tudo assim viria...
Os dedos entrelaçados,
Aquele sorriso roubado,
A tarde chegando,
Era o fim do meu pranto...
No coração a esperança,
Era o fim de uma infinita espera,
Quem eu tanto ansiava chegou,
A alma acalmou, e eu fiquei em paz...
Cada momento era pausa do tempo,
O nascer do sol na pousada,
As promessas de que seria pra sempre,
E eu cheguei a não crer que um amor assim existia...
O tempo foi passando,
A realidade foi assentando,
E a vida foi nos mostrando,
Que no amor não é só alegria...
Tudo aconteceu de repente,
Do nosso amor, geramos semente,
E que pensava trazer a solução...
Mas ninguem guia o coração,
E do diario de uma paixão,
Nos tornamos caos e solidão,
E tudo começou a perder a razão,
Hoje sou saudade de você,
De uma pessoa que não existe mais,
De um tempo que não volta atras,
E que fez o amor se tornar dor que não cessa...
Vivo num tempo que passou,
Sinto teu cheiro que não existe mais,
Do toque ao escárnio,
E o coração que hoje é só...
Teu...
Com saudade de você, que não volta mais...