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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Brincar de viver.

O vento paira sobre a noite,
Olho pela janela, te buscando
O tempo para naquele momento
E só existe ali o meu olhar
Desesperado a procura do teu

Saio pela calçada, descalço
Buscando o seu olhar
A cada raio de luz uma esperança
Minha fé sendo renovada
Amparada pela força que vem de Deus

Estamos sentenciados pelo tempo
O fim, todos nós sabemos
Cabe a você, e eu, fazer do presente
Um sempre presente, para nós dois
E fazer da vida uma doce brincadeira

Pensar demais nem sempre é certo,
Vamos fazer dos sonhos realidade
Da vida um longo jardim e das dificuldades,
Aqueles banquinhos que a gente senta
Diante de uma lagoa bem bonita no fim do dia,

Somos um turbilhão de sentimentos
De devaneios insanos, inseguros e insensatos
Somos a cólera, mas somos a cura também,
Façamos do universo um longo campo
E vamos caminhar sob as estrelas, sorrindo

Vamos brincar de ser crianças
Sorrir sem se pedir, e chorar de tanto rir
Vamos espantar a tristeza, adorar com a alegria
Seremos musica, todos os dias, e noites
E de madrugada o silêncio virá nos ninar


Vamos sussurrar nos ouvidos ''eu te amo''
Me dê sua mão, a união nos blinda de todo mal
Vamos ser todos os amores do mundo
Devemos ser tudo e nada, vamos ser atemporais
E brincar de não contar, porque viver não é conta
Viver é ser, sem querer, e sem se ser.

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