Páginas

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Antologicamente cinco.

Escrevo neste blog a cinco anos,
Começou sem saber porque,
E ainda não sei muito a razão disso,
Neste espaço já sorri, já chorei
Vivi todo o amor do mundo aqui
Sonhei, intensamente senti
E eu ainda me defino assim,
Mas as coisas vão acontecendo
E eu vou me perdendo, me encontrando
Renascendo na poesia, todos os dias
Minha lira, minha bossa, minha valsa
Eu aqui não sou nada, apenas palavras
Amor por tudo o que eu tenho e tive
Um preludio a saudade, que me consome
Tentando não ser repetitivo, sendo,
O amor é o mesmo sempre, só muda o tema
A primavera é a mesma, as cores, as flores
Necessidade de amar, ainda que sozinho
Sendo vitima deste meu lirismo descontrolado
Eu não escrevo poesia, não sei as regras
Não sei muito o sentido das palavras,
Os acentos fora de hora, as rimas perdidas
A insensatez, deste coração sem cuidado
E a minha mania de pegar frase dos outros
O mesmo começo sempre, o mesmo fim
Enfim, minha vida é assim, repetição
Em versos, inversos, incoerente e cansativo.

Nenhum comentário: