Onde a saudade ousa vir,
À de vir e amar, assim e a miúde,
E eu me perco com Vinicius,
Procuro minha voz nas tuas linhas,
De repente, não mais que de repente,
Abro os olhos, e a valsa, do adeus,
E os sonetos, que me flertavam à janela,
Eu sozinho, numa derradeira primavera,
Orfeu, sem Eurídice, coisa incompreensível,
Devaneios, em meio, perdido, nas linhas
Da minha poesia, de um sono sem fim...
Da minha poesia, de um sono sem fim...
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