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sábado, 19 de maio de 2012

O frio.

O frio, que me remete a nostalgia,
Me faz caminhar, na penumbra,
Traz sonhos antigos a tona,
Meu tempo, varias nuances
Eu, com minha teimosia,
Penso, que tudo ainda é tempo
Que dá tempo, dá-se ao tempo
E no primeiro piscar de olhos
Tudo volta ao ''normal''
Como um deja vu insano
Me equilibro nos devaneios
Modifico minha poesia
Tropeço na valsa, e o frio
O inverno que congela corações
Acaba traindo o amor, carente
Eu, poeta sozinho, me sinto nu
Sem um porém, um porque, pra que?
A unica coisa que sinto agora é frio
Na alma, pesada, dor de saudade
Por essa saudade que eu não sei
Ou se sei, finjo não entender.

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