Na minha mesa, hoje, ainda tardo
Repouso sobre a bancada, suspiro
Me perco em meio, devaneios,
Olho a porta, a tua espera,
Ah, esta porta, onde contemplo,
Não me contenho, todo momento
Corre meu olhar a espera, dela
Da qual não sei o nome, só sei o verso,
Não sei se ela me nota, se me vê aqui,
Se sabe que fico toda a tarde a esperar,
Olhando aquela porta, que se constrange
Se sente nua, tamanha a minha vontade,
Eu sinceramente não sei, se sei,
A timidez do poeta, da realidade
Me escondo na poesia, da minha vida,
Te espero, olho a porta, até a hora que chegar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário