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quinta-feira, 17 de maio de 2012

No meu trabalho.


Na minha mesa, hoje, ainda tardo
Repouso sobre a bancada, suspiro
Me perco em meio, devaneios,
Olho a porta, a tua espera,

Ah, esta porta, onde contemplo,
Não me contenho, todo momento
Corre meu olhar a espera, dela
Da qual não sei o nome, só sei o verso,

Não sei se ela me nota, se me vê aqui,
Se sabe que fico toda a tarde a esperar,
Olhando aquela porta, que se constrange
Se sente nua, tamanha a minha vontade,

Eu sinceramente não sei, se sei,
A timidez do poeta, da realidade
Me escondo na poesia, da minha vida,
Te espero, olho a porta, até a hora que chegar.

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