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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Talvez seja.

Pode ser, que não se deve (ser)
As coisas são assim, sem querer
Te traga, como o vento, subito
E te laça, enobrece, entristece
 
A primavera, vem chegando, um sonho
Eu me pego, e apego, e acho, e pairo
A brisa, começo a sentir, novamente
Quando de repente, vi que não é assim,

Sorte ruim, pessoas que não sabem
E pensam, ao que se sabe, se é certo
Te julgam, e acusam, injustamente
E Eu, que de vitima, virei réu

Não sei mais o que sei, ou se sei,
Sei lá, talvez seja ainda, sentir
Meu amor, enfim, pra mim, sozinho
O medo, que volta, da penumbra,

As pessoas são assim, ruins, sem querer
E eu, sem merecer, ou por merecer,
Me tornei assim, um sempre ''talvez''
Uma estação, em todas, turbulenta,

Que nasce no sofrimento de ontem,
Morre na alegria de amanhã
Sentencia-se ao fracasso, por talvez ser 
E se mantem sentindo, neste mundo ''eco''

Talvez, por ser assim, sempre, descoberta,
Em mim, este sentimento, sem fim 
Que entorpece,da medo, perdido, 
Que me deixa, sempre que mais sinto,

Que na volta, de repente,
Sempre, de repente, se torna (ou não) 
Um ''pode ser'', que seja, primavera,
Infinitamente, se não, ''talvez''...

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