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quarta-feira, 7 de março de 2012

A morte que separe.

Pare a morte de quem vive,
As mensagens em versos,
É tudo inverso, ao coração
Que teima, persiste em vão

Esse vicio desvairado
Incorruptível, imutável
Uma necessidade incomum
O resto, do resto

Como uma droga,
Te entorpece, insanidade
Você se perde
E quando acorda é tarde,

O amor as vezes é assim,
Uma morte ao que vive
Dolorosamente lenta
Perpetuamente preso,

À esperanças vagas,
Sentimentos inexistentes
E você procura, viciado
Buscando no primeiro que passa,

-Ei, me da um pouco de amor?

-Preciso disso, me entorpecer!

-Nunca mais acordar, quero viajar...

-Quero voar, ter a sensação novamente!

Aquilo te domina, te consome
E você se torna a morte
De quem vive, na ilusão
De que tudo vai voltar,

Ai você acorda, sai da ''onda''
Olha ao seu redor e se vê só
Só você e a morte,
Se depara com a verdade, e vive.

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