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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

XX

Eu tenho uma necessidade absurda de amar
Uma morte premeditada todas as noites,
Que pela manhã ressurge tão forte e bela
O amor de ontem se torna poesia e saudade,
A euforia do novo que veio pela manhã,
O cantarolar dos pássaros na minha janela, 
Eu, contemplando o amor, à sua formosura,
Dentre o peito, que grita e ecoa no meu coração,
Um amor que não sei de onde, ou se mereço
Ou se padeço, de ale
gria ou de tristeza,
Todos os dias é assim, morro hoje, nasço amanhã,
E o amor vive, feito um turbilhão, causando vida
Me envolvendo, e enlouquecendo, a cada dia...

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