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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

E se tudo fosse de repente?

Se as flores, cantassem pela manhã,
As arvores, bailarinas do concerto,
O vento, viria como sinfonia,
E tudo ficaria sincronizado...

O abraço no frio inesperado, 
Um beijo ''roubado'', 
Tudo sem querer, ''querendo'',
Com um certo, ''sem rumo'' proposital,

De repente te prendes, 
Se enrola, fitas azuis de seda,
Pés entrelaçados, perdidos no tempo,
E tudo se torna infinito,

O amor, ao de repente,
Ao que se sente, tudo, de nada,
À morte, na noite que surge
Para amanhã, renascer, na saudade...




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