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quarta-feira, 28 de março de 2012

A minha saudade.

Sempre assim, as noites, sem fim
A saudade, sempre assim, só ela
Sorrateira, em versos, invertendo
Cometendo suicídio, genocídio,
Ela vem vindo, discreta, egoísta,
E quando me dou conta, cá esta ela
Ao meu lado, incomoda, na comoda
Fotos, livros, versos, poesia
No fundo, eu já me acostumei
Sou masoquista, gosto de sofrer
Por saudade, da saudade, de verdade
Acabei ficando assim, saudade até de mim,
Vou vivendo por aqui, na prosa,
No verso, na musica, na rede,
No meu ''sentir'', até onde se deve saber.

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