Páginas

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Tributo a hoje, em dia.

Trezentos e sessenta e cinco dias,
Ou melhor, para o resto da vida,
Amar é ser, é ter, estado de graça,
Desde o primeiro dia, ao ultimo,

Um dia, certo, é um tributo,
Sob o qual, não existe relação,
É mais uma chamada comercial,
O verdadeiro amor esta em extinção,

A carta hoje não que nunca chega,
Os shoppings abarrotados, 
Lojas cheias, e ''presentes'' já escolhidos,
E o amor, ah, alguém se lembra do amor?

Hoje deveria ser poesia, valsa, musica,
Saudade, álbum de fotos, risadas, 
Um jantar a luz de velas, uma roupa especial,
Infelizmente ficou tudo tão banal,

Uma rotina repetida,
Loja, presente, bebida e motel,
E no fim de tudo, ouve-se baixinho 
Um certo ''eu te amo'' tímido, sem certeza,

Na verdade tudo hoje é incerteza,
As pessoas arriscam, pelos vícios,
Pela extrema necessidade de se afirmar,
E o amor, que deveria ser o alvo...

Se torna uma vitima consumada,
E o que era pra ser bonito, saudável,
Se torna sempre uma noite derradeira,
E o amor, hoje é só marchinha de carnaval. 

Nenhum comentário: