Ou melhor, para o resto da vida,
Amar é ser, é ter, estado de graça,
Desde o primeiro dia, ao ultimo,
Um dia, certo, é um tributo,
Sob o qual, não existe relação,
É mais uma chamada comercial,
O verdadeiro amor esta em extinção,
A carta hoje não que nunca chega,
Os shoppings abarrotados,
Lojas cheias, e ''presentes'' já escolhidos,
E o amor, ah, alguém se lembra do amor?
Hoje deveria ser poesia, valsa, musica,
Saudade, álbum de fotos, risadas,
Um jantar a luz de velas, uma roupa especial,
Infelizmente ficou tudo tão banal,
Uma rotina repetida,
Loja, presente, bebida e motel,
E no fim de tudo, ouve-se baixinho
Um certo ''eu te amo'' tímido, sem certeza,
Na verdade tudo hoje é incerteza,
As pessoas arriscam, pelos vícios,
Pela extrema necessidade de se afirmar,
E o amor, que deveria ser o alvo...
Se torna uma vitima consumada,
E o que era pra ser bonito, saudável,
Se torna sempre uma noite derradeira,
E o amor, hoje é só marchinha de carnaval.
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