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terça-feira, 30 de julho de 2013

O amor em tempo.

Entre as pausas do meu tempo sou você,
Na fila da padaria,  na banca de jornal,
Caminhando pelo calçadão, sou você...

O relógio ainda ousa andar depressa,
Mas meu tempo é acalanto, 
E no fim, entre estes lapsos, remeto a você,

Ainda que sem saber por onde,
Ou se é sabido entender, que na verdade,
Não tenho nada, além de alguns reflexos, 

Minha mente, mente, e me enrola, e desenrola,
Meu coração entre laços (de seda por sinal),
Conta as horas, as pausas no tempo, você...

Ainda que não te vejo, te procuro por ai,
Pode ser que de repente, não muito aparente,
Eu me perco por aqui, e me esbarro em você. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Na fila da padaria eu sou só fome esperando o pão, o amor sempre fica pra depois. Em tudo.