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sábado, 5 de outubro de 2013

Monólogo do Poeta.

I

Tenho sentido saudade de amar,

Acordar com aquele sorriso bobo,
Achar graça, das caras amassadas,

De encontrar alegria nas coisas simples,
Em eternizar um momento,

Tenho sentido que é chegado o tempo,
Vem vindo a primavera, preciso regar o jardim,

II

Olho ao horizonte pela janela do meu coração,
Tento encontrar, bate o medo, de tudo repetir,

Muito ruim quando se viveu um falso amor,
Onde você doou demais, e recebeu tão pouco,

Mas o amor pelo amor é maior,
E tenho fé que ela virá, de repente, assim,

Quando a gente menos espera,
Tipo aquela musica que você lembra sem querer...

III

Não sou dos homens mais bonitos,
Não tenho dinheiro, não tenho musculos,

Tenho amor, pelo amor, que transborda,
Sinto saudade, até do que ainda não vivi,

Pareço meio bobo, sou chato, falo demais,
Sei que é complicado, e como é complicado...(risos)

Mas, é mal de poeta, parece praga, mofo de livro,
Sou assim, dificil, vivendo nas minhas entrelinhas,

IV

No supermercado, na fila da padaria,
Ali, no ponto do onibus as sete da manhã,

Ou na igreja, vai que ela ta ali,
Penso tanto, planejo tanto, até me consumir,

Ja sei a cor das paredes, a musica dos sabados,
O jantar a luz de velas, as crianças com minha mãe,

E vou fazendo assim, mas tenho prazo,
Consigo te esperar ainda mais 3 anos.

V

E a idade que vem chegando,
Vou me transformando,''transmutando''

Queria te encontrar logo,
Te dar um abraço, fazer meu strogonoff,

Quero ser uma pessoa melhor,
Tenho vontade de conquistar o mundo,

Mas sozinho, seria tão sem graça,
Que prefiro te esperar, assim, aqui, com a minha poesia.






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