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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Desbravador.

Viver ultimamente tem sido ser,
Intenso, até o tempo, tem inveja de mim,
Minha saudade visceral, que consome,
O desejo de mudança, incorruptível...

Sinto a vida mais nua, crua, cruel,
E me encontro, entre as tuas vertentes,
Não troco cada segundo vivido,
Mesmo aqueles chorados, de penumbra,

Tenho me visto, através de mim mesmo,
Uma força que não conhecia,
Como um desbravador, em terra estranha,
Que busca além de tudo, si mesmo...

O relógio não existe mais,
E a cada brisa, uma nova poesia,
Uma nova perspectiva,
E o primeiro segundo, pode ser o ultimo,

Parto nesta travessia, com um sentimento,
Amor de amar tanto, que transborda,
Que me entorpece, e anestesia,
Entope as minhas artérias, me mata de saudade...

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