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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Coração insensato.

Pobre coração do poeta,
De cia, só a solidão,

Por alguns instantes,
O amor voltava, severo,

Eu rendido, entre os versos,
Minhas linhas, subliminares,

Perdia me em devaneios,
Fitava o horizonte pela janela,

Me perdia entre sonhos,
E a esperança me tomava.

Ah, poeta, tolo o seu coração,
Tão insensato,

Volta tua a vida habitual,
Amor, só nos teus versos,

E a solidão,
Permanece, e de certo,

Só a saudade.


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